Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quem é este?



 Mt. 8.23-28 - Quem pode com a fúria da natureza? No dia 11 de março de 2011, uma sexta-feira, o Japão começava a viver uma das maiores tragédias de sua história. A costa nordeste japonesa sentiu o terremoto de magnitude 9 ocorrido na região. O sismo foi o quinto mais forte já registrado na história daquela nação asiática, se não bastasse, o tremor ainda causou um tsunami que varreu a costa japonesa, totalizando 15.853 mortos além de milhares de desabrigados. Segundo a imprensa, os japoneses construíram muralhas de ferro por já estarem esperando eventos daquela natureza, mas fato é que a natureza teve mais força.

     Mateus vai registrar que Jesus vem realizando uma série de atividades, até que finalmente ele diz: “Passemos para a outra margem”. Jesus naturalmente estava exausto, pois o texto diz: “Entretanto, Jesus dormia”. Farei aqui um recorte do acorrido.  

A) Enfrentam a tempestade – “E eis que no mar se levantou uma tempestade,” v, 24. Por causa da temperatura mais quente da superfície do lago, cerca de 210 metros abaixo do nível do mar, e do ar mais frio nas montanhas vizinhas, às vezes fortes ventos precipitam-se e criam repentinos vendavais no lago. Você já consegue fazer aqui um link com o seu cotidiano? Vamos ver o próximo passo.

B) Clamam por socorro -  “SENHOR, salva-nos! que perecemos” v, 25. Vale lembrar que Jesus está cercado por marujos experientes. Sem dúvida, já passaram por outras tempestades. Mas, desta vez, chegam ao fim dos seus recursos e, por isso, clamam: Salva-nos, porque vamos morrer afogados! Como você tem reagido em meio às tempestades da vida? Diante da reação dos discípulos Jesus age.

C) São advertidos – “E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé?”v, 26a. ‘Por que sois tão medrosos? Não tendes ainda nenhuma fé?’ Você ousaria fazer críticas aos discípulos? Penso que não, até porque, muitas vezes agimos de maneira muito mais desesperadora. Vale destacar que a intervenção de Deus nunca será para nos poupar das tempestades, mas em meios aos Tsunamis da vida ele manifestará o seu poder. Veremos agora a medida tomada por Cristo diante do caos instalado.

D) São surpreendidos- “Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.” v, 26b. Jesus ordena ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Calai-vos!’ A grande dificuldade que vejo na vida de algumas pessoas é que elas focam tanto os olhos nas tempestades ao ponto de deixar de enxergar que existe alguém capaz de fazer instalar a bonança. É importante destacar que não existe aflição que o Senhor não possa intervir e mudar a sorte daqueles que a ele clamam. Vamos agora ao desfecho da narrativa.

E) Ficam maravilhados – “E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”v, 27 Quem é realmente este homem? A esta altura o discípulos já tinham visto Cristo operando milagres, mas aquela situação foi demais para eles, imagine você que como pescadores alguns daqueles homens já deviam ter ouvido falar de naufrágios na região, mas eles entrarão para a história como aqueles cuja tempestade revolta não foi capaz de levar o barco ao naufrágio. 

Você já é capaz de fazer uma aplicação do texto na sua vida? Vamos à aplicação.

Jesus adverte para que os seus discípulos não coloquem os seus olhos no gigantismo dos problemas, mas sim, que atentem para aquele que pode intervir. Lembre-se que a tempestade não tem duração permanente: “E fez-se grande bonança” v, 26c mas o ponto em questão é: Qual será a sua condição após ter passado a tempestade? Por isso é fundamental ressaltar que uma igreja vibrante e transformadora não deve desesperar-se, mesmo diante das tempestades, até porque, o Supremo comandante detém o controle de nossa embarcação.

Pastor Givaldo Santana

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Servo Sofredor




 Mt 8. 14-7; At 8.32-34

Como já afirmamos todos os milagres operados por Cristo, tinham sempre uma aplicação de natureza espiritual e eterna. Mateus fará um link de todos os milagres com o relato do profeta Isaías que viveu cerca de 700 anos antes de Cristo. Um aspecto relevante aqui é definir quem é o Servo Sofredor a quem se refere Isaías e, qual a sua importância. 
  Durante muito tempo os rabinos defendiam que este Servo Sofredor seria a nação de Israel, até por que, não se concebia a idéia de um messias prostrado, mas sim, forte e triunfalista, com força política suficiente para arrancar os judeus das garras do julgo romano.
           
Quanto aos teólogos, porém, não resta dúvida de que Isaías refere-se de fato ao Messias. Mas, quais as características do Servo Sofredor? Veremos isto através de três pontos: 
            A)  Porque Ele se submeteu à vontade do Pai. “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca;” Is 53:7a. “Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti?  14 E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.” Mt 27:13-14.  Observe que a vontade de Deus em relação ao seu servo foi que ele sofresse no cumprimento de sua missão. Numa primeira análise isso parece algo cruel e terrível, mas quando perguntamos da razão deste sofrimento ficamos maravilhados com a manifestação de amor, tanto do Pai, quanto do Filho. Sim, ele foi esmagado por causa dos nossos pecados. Jesus foi esmagado porque nos substituiu no sofrimento que estava reservado para nós.

B) Porque Ele se submeteu à vontade do Pai mesmo quando isto lhe exigiu sacrifício. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Is 53:5 . “ E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Fl. 2:8.   Ele foi entregue como oferta pelos nossos pecados. Muitas vezes quando uma pessoa ofende outra, e que o ofensor reconhece e pede desculpas, o ofendido diz: Vamos passar uma borracha nisso! Mas em relação a Deus isto simplesmente não existe, sobre tudo, porque a sua justiça precisa ser satisfeita. Isto explica a vinda de Cisto.  A dívida era nossa e, por isso, nós deveríamos ser condenados, todavia, o Redentor sofreu morte vergonhosa e dolorida por nós.

C) Ele conhecia a sua missão e estava seguro. “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Is 53:3”. Observe que a submissão que o servo Jesus revelou era conseqüência direta de seu conhecimento a respeito da pessoa e do caráter de Deus. Ele estava seguro em sua tarefa e, suas convicções e certezas, o ajudaram a caminhar e suportar sua cruz”. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!  38 Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta; 39 Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”. Mt 23:37-39. Ele justificou a muitos. A submissão do Filho ao Pai foi crucial para que fôssemos justificados, até porque, não faltaram oportunidades para que Cristo voltasse atrás (Ex. cf. Mt. 4. A tentação), mas Cristo estava focado em seu propósito e exatamente, por este motivo, ele levou sobre os seus ombros as nossas iniqüidades. E por iniqüidade se quer dizer: A transgressão da Lei, aquilo que não se ajusta ao padrão de excelência moral de Deus. De acordo com a descrição do profeta Isaías o castigo do pecado é removido pela substituição, pois Cristo morreu em nosso lugar.
  
  A relação que Mateus faz entre os milagres operados por Cristo, e a profecia de Isaías faz todo o sentido. Se as mazelas que oprimem a humanidade vieram como conseqüência do pecado, Cristo vem, por sua vez, redimir a criação de Deus por meio da morte vicária. Só através de Cristo o pecador pode obter o pleno perdão, apenas por meio dele se estabelecerá a paz, ou a perfeita  harmonia que o pecado comprometeu. 
Pastor Givaldo Santana