Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Uma igreja vibrante e transformadora - A dureza do coração



Mt 8.28-34

Introdução
Desde que o pecado inundou o coração da humanidade a mesma tornou-se hostil a Deus e sua Palavra. A coisa mais surpreendente é que dificilmente nos depararemos com alguém que assuma não crer na existência de Deus, porém, o mais comum é nos depararmos com uma clara rejeição das Escrituras, pois a Palavra é confrontadora e tende a tirar as pessoas da região de conforto em que estão na medida em que as desafia a abandonar a vida de pecados e voltar-se para Deus que é rico em perdoar.  
F.I-Qual a verdade o texto lido tem a nos ensinar?

F.T – A luz do texto lido constataremos a realidade do coração das pessoas que nos cercam. 

I – A condição de um povo v, 28


1.1- “Ninguém podia passar por aquele caminho” v, 28
(ilustração) Cachorro bravo na roça
1.2- “Vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados ”v,28
1.3- “e a tal ponto furiosos” v, 28

II – Este povo toma conhecimento dos feitos de Cristo v, 33
“contara todas estas coisas e o que acontecera aos endemoninhados”
A mulher samaritana também correu para contar
O que se esperava deste povo diante do extraordinário? 

III- Este povo deu vazão ao coração pecaminoso v, 34
“A cidade toda saiu para encontrar-se com Jesus” 
“Rogaram que se retirasse da terra deles”


Uma igreja vibrante e transformadora - Provada e aprovada



Mt 8.18-22
I- Não mede esforços
“Seguir-te-ei para onde quer que fores” v, 19
    Aquele mestre viu as multidões entorno de Cristo, operações de milagres, mas não estava consciente das implicações do discipulado: Renuncia, sacrifício, trabalho, sofrimento. 
1.1. Mesmo diante as incertezas 

“O filho do Homem não tem onde reclinara a Cabeça” v, 20
A Judéia o rejeita, a Galiléia o expulsa, Samaria lhe nega hospitalidade. Discipulado permanente implica luta e guerra. 

II- Não fixa os olhos no natural
“Permita-me ir primeiro sepultar meu pai” 
Haverá sempre que cuide das questões matérias. 
2.1 – Atende ao chamado
“Segue-me” v, 22
Isto implica renuncia
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2:20  
2.1 – Mesmo contrariando o que esperam dele
“Permita-me primeiro sepultar meu pai”
“e deixa que os mortos sepultem seus mortos”v 22
A idéia é que você não deve colocar nada e nem ninguém acima de Deus. 
“37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.  38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” Mateus 10:37-38   

Uma igreja vibrante e transformadora - A Misericórdia



Mt MT 9. 10-13

Introdução
    Em no capítulo 5.7 Jesus falou sobre a importância de ser misericordioso e agora ele exemplificará o que é ser misericordioso.
F.T- como base no texto lido podemos comprovar que misericórdia é: 

I- Agir com equidade, v 10

II- Em meio a problemática v, 12

III- Com base na compreensão  v, 13

Uma igreja vibrante e transformadora - Os feitos de Cristo




Mt.  8.1-4
Introdução
Nos tempos bíblicos a lepra não tinha cura e excluía o portador da doença do convívio social. (Naamã) 

I-Reconhece o poder de Cristo v,2
 “Se quiseres podes” 
Apalavra grega para poder nesse texto é
"DUNAMIS" 
donde veio a palavra dínamo, que produz energia, força, poder, dinamiza, impulsiona. 
diz o pastor Shedd.. Devemos orar para que Deus nos dê sempre porção dobrada desse dinamis para continuar nossa jornada como representantes do Reino, contagiar e conquistar súditos para o Grande Rei Jesus

II- Usufrui deste reconhecimento v, 3
 Cristo realiza milagres hoje? (Jo 20.30-31)
“Quero, fica fimpo”. 
Temos aqui dois extremos a evitar: Cristo curandeiro X inoperante.

III- Dar testemunho v, 4
Lv 13.2-3
“Não o digas a ninguém” 
    Caso os sacerdotes soubessem que o milagre tinha sido operado por Cristo poderiam negar acura, mas tendo confirmado a cura estariam declarando que Cristo não era contra a lei de Moisés. 
“Para servir de testemunho ao povo”
   Aqueles que contemplam os milagres de Deus em suas vidas não podem deixar de testemunhar. 

Uma igreja vibrante e transformadora - Despertar missionário





Mt 8. 5-13
Introdução
Se em um momento Jesus curou e pediu para que não fosse divulgado, agora a sua fama corre por toda parte: “E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.”                 Luke 7:3. 
Vale lembrar que nenhum milagre operado por Cristo teve o fim em si mesmo. Desta vez uma cura resultará em um despertamento evangelístico.
Sub-tema: Características de uma fé autentica.

I- Dependência e humilha cão v, 5, 8
“E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Filipenses 2:8  
Tenho me deparado com pessoas enfermas no corpo e na alma e nem por isso elas se prostram. Não vêem a necessidade da dependência e muito menos se prostram. 

II – Reconhece as suas limitações v, 9 
Este homem reconhece que mesmo com a autoridade que possuía ainda assim tinha pessoas acima dele. Porém, admite que está diante de um Ser que excede as autoridades. Vá! 
Até que ponto você reconhece as suas limitações? Muitos não buscam, não se entregam por acharem que podem resolver sozinhos. 

III- Evidencia confiança , 8,10
Este homem é de origem gentílica, mas vai apresentar uma combinação se sentimento que despertará a atenção de Cristo. 
a) Amor afetuoso
b) Consideração solícita 
c) Humildade extraordinária
d) Confiança ilimitada.

Aplicação 

Propósito missionário 
VV, 11,12
A evangelização de todas as nações foi uma determinação de Cristo. “Muitos virão do Oriente e do Ocidente”. A igreja se estenderia entre os gentios, onde eles desfrutariam das bênçãos e da salvação como os patriarcas. 
“Os filhos do reino serão lançados fora”. Os judeus, aqueles que desfrutaram de privilégios. (Rm 9.4)
Mas por haverem rejeitado a Cristo serão rejeitado por Deus.
“ai haverá pranto e ranger de dentes”. Condenação! Não basta provar as bênçãos espirituais, é preciso triturar e engolir. 
Não seja amigo do evangelho!

Conclusão 
Estaria em seu coração:
a) Amor afetuoso?
b) Consideração solícita?
c) Humildade extraordinária?
d) Confiança ilimitada?

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A importância de estar preparado



Mt 22.1-14

Introdução: 

Uma propaganda chama a nossa atenção por ser muito bem elaborada, ou sem nenhuma lógica, arrancando dos telespectadores elogios ou críticas. Durante algum tempo passou uma propaganda na televisão, onde um penetra chegava à festa e o segurança lhe perguntava: Você é convidado do noivo ou da noiva?  E ele respondia: Do noivo! Então o segurança dizia: então cai fora porque aqui é um batizado. 
      O quadro que Jesus monta nesta parábola é comum, isto é, um casamento está para acontecer e, o dono da festa se propõe a chamar os seus convidados. Um detalhe a ser destacado é que o dono da festa não era simplesmente alguém que ocupava uma posição de destaque na sociedade, mas sim, o próprio rei! O texto diz que o rei tomou todos os cuidados necessários: “Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados:” v, 4. Na antiguidade, o convite era entregue antecipadamente em mãos e na véspera do evento, os convidados eram relembrados do compromisso. O texto em questão basicamente nos apresenta três fases que analisaremos mais detidamente.

       A) O primeiro convite  v, 3-7- “E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas”v 3. Claramente a referência é a nação de Israel como podemos observar: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” Jo 1:11. Daí vem à rejeição pelo convite feito. O texto não nos deixa dúvida de que a recusa se deu pelo fato dos convidados julgarem o dono da festa como alguém inexpressivo. Vale lembrar que o Messias idealizado pelos judeus teria de ser alguém com projeção social e política, que viria para libertá-los do jugo romano, mas Cristo vai enfatizar que a liberdade que ele tinha a oferecer era de natureza diferente daquela intencionada: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” Jo 8:32. A parábola começou a fazer sentido para você? Vamos ao próximo ponto.   

B) O segundo convite 4-7- “Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados” Mt 22:4. Um aspecto de relevância é que o dono da festa insistiu para que seus convidados fossem prestigiar as bodas sob a alegação de que todas as providências já haviam sido tomadas e para que tudo saísse conforme o planejado bastava que comparecessem, mas o texto diz que: “Eles, porém, não fazendo caso,” v, 5. A ideia aqui é de que eles zombaram, em nossos dias eles diriam: “Eu tenho mais o que fazer!” E mais uma vez eles ignoraram o convite negando-se a participar do banquete. O filho de Deus encarnado insistiu para que o povo de Israel abandonasse seus pecados e se voltasse para Deus e a resposta foi não. E além de dizer não ao convite, ainda evidenciaram a dureza de coração conforme se nota: “E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram” v, 6.  Esta é uma clara referência à situação dos profetas: “Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.” Mt. 23:31. O ponto seguinte descreverá a reação do dono da festa diante das respostas obtidas.   

C) – A ira  v, 7. “E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade”. É importante destacar que a paciência de Deus não é infinita: “Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.” Gn 6.3. Ao que indica a cidade aqui representa Jerusalém destruída em 70 d.C. Pelo imperador Tito e Israel deixou de existir como nação favorita de Deus. Josefo, historiador judeu, que viveu nesta época, atribui a destruição de Jerusalém ao “convite rejeitado”. Agora as portas do palácio são escancaradas e a ordem é para trazer a todos indistintamente, e o palácio ficar cheio v, 10. Não restam dúvidas de que a referência aqui é aos gentios que seriam alvos da operosa graça de Deus: “Para que o restante dos homens busque ao Senhor, E todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, Diz o Senhor, que faz todas estas coisas”. At 15:17. É importante frisar que o fato do rei ter aberto as portas não significava que os convidados poderiam continuar inapropriados para a ocasião: “Viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias” V, 11. Se por um lado Deus chama indistintamente, faz-se necessário que haja transformação de vida para permanecer em sua presença. 
A oferta do evangelho é feita para todos, mas nem todos a valorizam. A proclamação do evangelho é como um convite para uma festa maravilhosa, mas, embora o coração do pecador sinta a necessidade, ele se mostra relutante e muitas vezes é até indiferente no tocante à oferta do evangelho, por isso a pergunta que não quer calar: Qual a resposta você tem dado a tão importante convite? 

Pastor Givaldo Santana 


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

9° Aniversário da IPC PP

Dias 19 e 20 a IPC PP esteve em festa pelo 9° Aniversário da igreja.
Confira as fotos:












Video com algumas fotos dos 9 anos de historia da IPCPP







segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” Romanos 8:37


A meta de todo atleta profissional é subir ao pódio. Ele vai lutar com todas as suas forças para vencer os obstáculos e, finalmente, colocar as mãos no tão sonhado e desejado troféu. A frustração vem na medida em que o atleta se dá conta de que todo o esforço foi em vão, horas e dias de muito trabalho e dedicação para nada, que decepção! O sentimento é de incapacidade e fraqueza. Porém, o semblante daqueles que chegaram em primeiro lugar é uma mistura de cansaço e alegria pela superação, quando entrevistado, ainda ofegante o atleta diz: Valeu apena!

            O texto acima citado remonta um contexto onde a igreja de Roma vem enfrentando pesadas perseguições e o apóstolo Paulo como pastor daquela igreja tem como tarefa incentivar aqueles irmãos para que não se deixassem tomar pelo desânimo. Como é característico do apóstolo, ele utilizará a figura do atleta, porém com um diferencial: se por um lado a busca do atleta pela recompensa é incerta, em contra partida, o pastor Paulo dirá para à sua igreja que os cristãos não estão em busca de algo incerto, mas que a vitória já está garantida, eis a razão pela qual ele dirá que aqueles irmãos eram “mais do que vencedores.” Ao invés de dizer para eles que bastaria ter fé e os obstáculos desapareceriam, ele diz: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Romanos 8:31. De acordo com Paulo o diabo pode mobilizar todos os demônios do inferno, mas ainda assim não tirará da igreja a vitória já conquistada em Cristo.  

            Somos gratos ao Senhor porque apesar das muitas lutas e obstáculos já são nove anos de muitas vitórias. Deus na sua graça e misericórdia tem sustentado esta igreja para que a mesma seja um instrumento de bênção nesta cidade. No nosso cotidiano temos a oportunidade de testemunhar da parte do Senhor e, isso, é benção. Todas as vezes que abrimos as portas do templo para a realização dos trabalhos estamos dizendo para a sociedade prudentina que o Senhor continua a falar aos corações e a transformar vidas por meio da pregação do evangelho. Louvamos ao Senhor por sermos um ramo da igreja de Cristo que colabora com a propagação do evangelho, desafiando as pessoas para que não sejam simplesmente religiosas, mas para que cultivem no coração a verdadeira espiritualidade.

            Não restam dúvidas de que o amor de Deus tem sustentado esta igreja, e é por esta razão que separamos estes dois dias para expressarmos a nossa gratidão através da pregação e dos louvores pra dizer: Obrigado Senhor por tão grande bênção, somos gratos porque apesar de nossas falhas e fraquezas temos sido sustentado e recebido de tuas mãos muitas bênçãos.  Louvamos ao Senhor pela vida de cada irmão que tem mantido esta obra por meio das orações e financeiramente.

Pastor Givaldo Santana

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mudança de Postura






Mt 9.14-17  Quando questionado sobre o Jejum, Jesus cita a figura do relacionamento, ele utilizará uma linguagem muito própria do Novo Testamento que o descreve como o noivo e a igreja, a noiva. Como adoradores somos desafiados a desfrutar de sincero relacionamento com o Senhor. Falar de adoração é falar de Deus, é falar do relacionamento entre noivos. Diante da crítica Jesus dirá: Não justifica os convidados ficarem lamentando a partida dos noivos ao invés de desfrutar da presença deles.
   
 Jesus rebaterá a crítica pontuando que o judaísmo rabínico, com suas corrupções farisaicas, estava além da recuperação.
   Quanto ao valor da igreja Paulo dirá: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Ef. 5:25-27  
  Quando estamos convictos do propósito de Deus para a nossa vida, fazemos de cada ato uma oportunidade para exaltar ao Senhor. Sansão brincou com o pecado e morreu em vexame, entretanto, João Batista disse: Importa que ele cresça e que eu diminua.
        
    Está convicto do propósito de deixar o velho e começar o novo? Não tente mesclar o novo com o velho! Quando a Palavra fala da noiva aponta vestes brancas. Imagine você que um uniforme identifica a que categoria pertence o profissional que está diante de você. O grande desafio é para que o seu modo de viver aponte a quem você de fato pertence.
É preciso mudar as vestes! Colocar remendo novo em pano velho não é com Deus. Ele não quer juntar os cacos da tua vida, ele quer fazer tudo novo: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” Ez 36:26. A dureza de coração não se vê só na vida do ímpio, mas também na igreja à medida que os crentes insistem em desprezar as ordenanças do Senhor e seguir os anseios do coração pecaminoso. Afinal, por que tantos crentes se afastam do evangelho? Por que tantos crentes dão mau testemunho?

   O Senhor quer tirar de você este coração endurecido e colocar um coração ensinável, maleável.  É preciso um novo começo! Vestes sujas atraem as acusações do inimigo.  (Zc 3).
   
   Certa vez uma irmã relatou algo bem cômico que lhe tinha acontecido. Ela e seu esposo viajaram para outro país e lá ficaram em um apartamento emprestado de um amigo. Na irmã deu vontade de fazer um prato caramelado, mas algo inusitado estava por acontecer. Ele não tomou conhecimento de que o apartamento possuía detector de fumaça e no momento em que toda aquela fumaça atinge o detector, o alarme dispara e ela entra em desespero. Para piorar, ela olhou para um botão que pensava ser a solução e em poucos minutos vários carros do corpo de bombeiros estavam na frente do prédio e os homens gritavam: Aonde é o fogo? E eles desesperados diziam: Não tem fogo! Pois bem, quem não tem as vestes substituídas, não tem fogo, só faz baralho. Não espere a virada do ano para desfazer-se do velho: (Ódio, ressentimentos, pecados não confessados ...) Tome agora mesmo uma postura que exalte o nome do Senhor.

Pastor Givaldo Santana

sábado, 5 de janeiro de 2013

Uma questão de fé

 Mt. 9. 18-26 As asas do avião têm como objetivo estabelecer o equilíbrio da aeronave. Certamente estão lembrados que em setembro de 2006 um avião da empresa aérea Gol foi atingido no ar por um jato executivo Embraer Legacy, resultando em mais de 150 mortos. Segundo os peritos uma das asas teria sido atingida provocando a queda da aeronave. O texto acima citado nos faz refletir sobre dois pontos essenciais para a humanidade, a saber: fé e razão. Vamos ao texto.
I- O reconhecimento - “Aproximando-se o adorou” v, 18. Este chefe reconhece em Cristo o Senhor de sua vida e, por isso, se prostra e o adora. Talvez alguém até argumente: “Ele não tinha mais nada a perder e, portanto, o que viesse seria lucro”. Não é isto que o texto nos mostra. Observe que Mateus diz que a menina já estava morta quando o pai foi procurar por Cristo. É importante destacar aqui, que se estabeleceu um mito ao longo da história de que a religião impede a pessoa de buscar a verdade devido à fé que é imposta por crendices, aliás, alguns jovens, inclusive aqueles criados na igreja, são muitas vezes ludibriados por esta inverdade. A questão é que a razão se baseia na evidência intrínseca, enquanto a fé tem sua base na verdade revelada, em outras palavras, a fé vai operar para evitar que a razão caia em desconfiança. Portanto, quando aquele chefe racionaliza que os médicos não podem fazer mais nada por sua filha, ele exercita a sua fé e recorre a quem podia reverter aquele quadro caótico.
II- A manifestação de fé -“Impõe a mão sobre ela, e viverá” v,18.  Certamente aquele homem já tinha contemplado os milagres operados por Cristo ou até mesmo ouvido falar a seu respeito, o fato é que o seu pedido vem carregado de fé e confiança. Cristo que tantas vezes pregou e associou a sua figura com a verdade, tem agora a oportunidade de provar que tem sim poder sobre a morte. Guiado puramente pela razão aquele homem poderia simplesmente ficar ao lado do esquife, chorando e desfrutando dos últimos instantes do seu ente querido, mas contrariando a lógica, ele corre para Cristo por crer que aquela situação poderia ser escrita de forma diferente. Se por um lado ele reconhece que a menina estava morta: “Minha filha faleceu agora mesmo”, em contra partida, ele reconhece que o Senhor tem poder para ressuscitá-la.
III- O ceticismo- “E riram-se dele” v, 24. Vale lembrar que após a queda, a incredulidade tornou-se natural na humanidade. Aquelas pessoas que estavam ali naquele ambiente fúnebre olharam para aquela menina estirada, racionalizaram o contexto e não viram outra alternativa senão rir. Entretanto, é importante ressaltar que o que levou o pai da menina até Cristo foi a fé em que o Senhor poderia operacionalizar o sobrenatural, uma vez que a razão já não tinha nada mais a fazer. Isto equivale a dizer que fé e razão caminham em linhas paralelas, mas, à medida que a primeira não consegue dar uma resposta plausível, entra em evidência a segunda, mas não quer dizer que sejam excludentes.
            Aqui eu destaco o seguinte aspecto: é um grande equívoco alguém tentar desqualificar a religião sobre a alegação de que está em busca da verdade. Eu diria que a fé e a razão são as asas que proporcionam o equilíbrio do avião. É bom lembrar que os chamados pais da igreja foram buscar na filosofia elementos para entender melhor a revelação de Deus a nós. Agostinho recorreu a Platão, enquanto Tomás de Aquino bebeu das fontes de Aristóteles. Mas mesmo assim, é impressionante como alguns céticos vêm ao longo da história tentando estabelecer uma guerra entre a fé e a razão. Mas é bom destacar que quem assim procede, certamente não experimentou desta fé maravilhosa, tornando-se reféns do drástico iluminismo.
            O ato de crer no sobrenatural não te coloca na posição de alienado, pelo contrário, é uma postura inteligente ao crer que acima da razão existe alguém que está no controle de todas as coisas, inclusive da minha e da sua vida e, que pode, portanto, nos surpreender à medida que opera onde os recursos humanos se declaram falidos. Dosar razão e fé é um grande desafio, mas sem dúvida, uma combinação perfeita para classificar uma pessoa como inteligente e fervorosa ao mesmo tempo.
 Pastor Givaldo  Santana