Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

quinta-feira, 6 de março de 2014

Mantendo o foco

          


          I Tm 1.4 Conta-se que houve um período em que a igreja gastava considerável tempo para discutir sobre quantos anjos cabiam na cabeça de um alfinete.  Encontramos vários momentos no texto sagrado que denunciam o povo de Deus perdendo o foco de maneira a dedicar as atenções para o supérfluo ao invés de empregar esforços no seu real papel que é glorificar a Deus.
Ao mentorear um jovem pastor, o apóstolo Paulo fará algumas recomendações sobre a maneira como ele deveria conduzir o rebanho aos seus cuidados. Visto que muitas divagações ameaçavam a trajetória da igreja, era preciso manter o foco a fim de evitar esforços inúteis.
A recomendação dada para Timóteo refere-se à igreja de Éfeso, que, segundo Paulo, havia em seu meio algumas pessoas disseminando ensinos estranhos à autêntica doutrina. No argumento dele, estes ensinos são fábulas.  
Os termos fábulas e genealogias estão diretamente ligados às tradições judaicas, sendo que criavam histórias paralelas aos textos sagrados e eram contadas como verdades a serem recebidas e aplicadas, entretanto, serão duramente combatidas por Paulo sob a alegação de serem doutrinas de homens e que em nada contribuíam para o desenvolvimento da igreja.
Ainda de acordo com Paulo, a circulação destes ensinos desencadeavam acirradas disputas no meio da igreja, comprometendo o seu real serviço a Deus como ato de fé. Quando a igreja perde de vista o que a une e move, qualquer coisa torna-se suficiente para tomar o seu tempo e dedicação.
O que tem tomado o nosso tempo hoje na igreja? Quanto à doutrina é bom lembrar que o que nos une é a cruz de Cristo. Portanto, é em torno do cristocentrismo que deve girar a igreja.

O que importa?



João 3.14-15  Após ter sido procurado por um líder religioso querendo saber mais sobre o que Jesus queria dizer por nascer de novo, dá-se início a um diálogo que passará a ser um marco no evangelismo baseado em João 3.16, conhecido também como a máxima do evangelismo mundial. A única maneira que você tem de desfrutar das bênçãos de Deus é evidenciando fé! Esta foi a prova exigida no Antigo e no Novo Testamento. Vejamos o paralelo com base na perspectiva de Cristo.

I -E de modo por que Moisés levantou a serpente no deserto” 14ª (Cf. Nm 21.5-9).
 “Levantar” Exaltar – A ordem para que Moisés pendurasse a serpente de bronze no deserto não tinha a finalidade de torná-la um objeto de culto, pois se assim fosse, o próprio Deus não ordenaria para que mesma fosse destruída (2 Rs 18.4). Sendo assim, ela apenas tipificava o redentor que viria. Por esta razão, olhar para aquela serpente exemplificava um ato de fé. Logo, está claro que tanto o olhar para a serpente quanto para Cristo é uma questão de fé, pois do contrário, em ambos os casos, a desobediência traz a morte.

II -Assim importa que o filho do homem seja levantado”14b
Olhar para a cruz é matéria de fé e, é exatamente isto que Jesus afirma. O desafio consiste em receber Jesus como substituto sacrifical, visto que, assim como muitos ficaram prostrados no deserto por não acreditarem que aquele ato preservaria as suas vidas, de igual forma muitos perecem hoje por não compreenderem que o gesto de Jesus na cruz demonstra amor por nós. É por isso que Jesus afirma que é uma questão de vida ou morte

III- “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. V 15. De acordo com a argumentação de Cristo, quem não crer na provisão de Deus para a redenção do pecador, já está sob a condenação (Jo 3.18). Por outro lado, aquele que crê desfrutará da vida plena, mas já no aqui e agora usufrui das bênçãos e cuidados do Senhor. Esta ênfase tem como propósito combater a falsa impressão de que as expectativas da igreja gira apenas em torno da eternidade. Se é verdade que a fidelidade da igreja não deve limitar-se apenas a coisas terrenas, é fato também que as suas expectativas não dizem respeito tão somente as coisas futuras.

Na verdade a estratégia de Cristo foi apontar para Nicodemos o maravilhoso plano da redenção, conforme o livro de Números: A) 1-9 - Preparativos para sair do Sinai. B) 10-21- Jornada do Sinai até a planície de Moabe – Pecados e fracassos constantes, até que O Senhor na sua graça manda que a serpente seja levantada. C) 22-36 - Bênçãos e vitórias na planície de Moabe. Este é exatamente o caminho percorrido pela igreja desde a queda no Éden até a segunda vinda de Cristo. É preciso fé!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Tradicional ou tradicionalista? O ideal de Cristo para a sua igreja!



2 Ts 2.15 Observa-se que muitas vezes o tradicionalismo é preservado pela igreja como se fosse um autêntico ovo de ouro. No entanto, a sua verdadeira essência acaba se revelando como improdutivo e paralisador, visto que os crentes acabam valorizando o supérfluo ao invés de cultivarem o que realmente importa. Diga-se de passem, foi por assumir esta postura que os escribas e fariseus ouviram mensagens tão duras por parte de Cristo. O grande desafio nesta oportunidade consiste em diferenciar o tradicional do tradicionalismo. Para tanto, trataremos a questão em dois momentos.

I-Tradição - O termo tradição tem a conotação de transmitir, entregar, o que equivale a transmitir valores espirituais através de pai para filho, é como o pai que transmite conhecimento e técnicas ao filho para que uma determinada cultura não caia no esquecimento.
A ideia aqui de tradição, descrita por Paulo, diz respeito a preceitos doutrinários, portanto, quando ele manda que os irmãos de Tessalônica preservem a tradição,  refere-se a ao corpo de doutrina recebido pela igreja por parte da sua liderança.  
Esta ideia fica ainda mais clara quando lemos 1ª Coríntios 1:23:  “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei”. O apóstolo é enfático ao afirmar que não implantou nada na igreja que não tenha vindo da parte do Senhor. Com isso, a ênfase acima é para que a igreja continue preservando os ensinamentos espirituais legados por Cristo aos apóstolos e transmitidos a igreja.

II-Tradicionalismo – Este termo implica uma ligação forte com determinados costumes que são reproduzidos de geração em geração sem necessariamente importar a sua relevância, mas que deve ser reproduzido simplesmente porque alegam que sempre foi assim. 
Vale ressaltar que na perspectiva bíblica o tradicionalismo aparece sempre como algo ruim e que aliena as pessoas de Deus reduzindo-as a doutrinas de homens. Em Colossenses 2.8-15 encontramos a tradição dos religiosos que vinham impondo uma série de regras proibitivas e escravizadoras para o povo, como verdades a serem rigorosamente obedecidas, sendo que, Cristo e os apóstolos afirmam que fomos chamados para adorarmos ao Senhor de consciência livre.

Louvamos a Deus pelos setenta e quatro anos de existência da ceara conservadora. Já são mais de sete décadas fazendo a contra mão do que o sistema do mundo tenta impor como verdade a ser seguida. Bendizemos ao Senhor pela firmeza da igreja em manter-se firme na preservação da sã doutrina.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O valor do reino III


Mt 6.25-33 O versículo acima é o ponto alto do manifesto contra o materialismo.  O primeiro lugar que Cristo faz referência nos tornar parecidos com Deus e, isso nos leva a evidenciar os frutos do Espírito.  Somos desafiados a estabelecer uma escala de valores em nossa vida conforme veremos:

I – O corpo vale mais do que o vestuário. VV 28-30 - Sem corpo não existe necessidade de roupa. De modo muito claro Cristo enfatiza que Deus supre e, que apenas aqueles que não fazem parte do reino agem como se tais provisões fossem incertas, daí a razão pela qual são tomados pela ansiedade. 
“considerai” observai bem. De acordo com a Ilustração v, 28 os lírios eram considerados pelos homens como sendo de nenhum valor.  Enquanto que as vestes eram consideradas como parte das poses, as famílias de grande poder aquisitivo gastavam grandes somas com roupas, contudo, na argumentação de Jesus, estas roupas não podiam nem de longe ser coparadas com a beleza momentânea dos lírios, que eram cuidados pelas mãos divinas. 

II – A vida vale mais que a comida que a sustenta. V,31 – Vale lembrar que a argumentação de Cristo começa no verso 25, quando diz: “Não se tornem ansiosos” , ou seja,  não deixem estas coisas consumirem seus dias. Estas palavras equivalem a dizer que colocar o coração no que perece, é postura de quem não faz parte do reino. Muito mais valioso que as vestes e a comida é a vida que a boa mão de Deus te deu.  
Dentro de uma sequência lógica, Cristo argumenta que a comida não terá nenhuma utilidade caso não possua a vida para dela usufruir. Mais uma vez é apresentado de modo muito claro a postura equivocada dos gentios e, ao mesmo tempo, soa a advertência para que o cidadão do reino não absorva tal prática, para que não se torne igualmente reprovado.  

III – A comunhão com Deus deve ocupar lugar central em nossa vida. V, 33 - “fiquem buscando constantemente”. Dai a Deus a devida prioridade. O que deve conter na busca? a) Seu reino – Reconhecer Cristo como rei da sua vida; b) Sua justiça – Valores jurídicos e éticos. Cristo conclui seu raciocínio lógico de modo brilhante, como podemos observar; enquanto o cidadão do reino dedica o coração na busca do reino e da justiça, que é um dom dado por Deus, o Pai celeste cuida para que não falte comida, bebida ou vestuário.  

Na escala de prioridades qual lugar o reino de Deus ocupa em sua vida? No seu cotidiano qual é a ordem do dia? Recomendo para que você não oferte ao Senhor apenas aquilo que sobra como fazem os gentios. Portanto, dedique a ele prioritariamente o seu tempo, bem como, capacidade intelectual e espiritual na certeza que é dele que advém todas as provisões. 
 Rev. Givaldo Santana 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O valor do reino II



Mt 4.23O contexto social político e religioso nos dias de Jesus não era muito diferente do nosso, visto que havia muito paganismo e pouco interesse pelas questões religiosas.  Jesus precisou organizar um método de trabalho para alcançar o seu propósito. 
Mateus enfatiza que Cristo percorreu toda região à sua volta anunciando as boas novas, tendo como base três atividades principais:

Ensinando                                       
Pregando  
Curando

I- “Ensino”  (didática,  instruir) – É equivalente a comunicar uma informação mais detalhadamente. Os mestres visitantes podiam falar nas sinagogas, contudo, vale destacar que até então, Jesus era um mestre desconhecido, pois estava apenas iniciando o seu ministério público, mas ainda assim, consegue fazer exposições, provavelmente por trazer uma proposta nova e que certamente atraía a atenção dos ouvintes, embora tenha despertado a ira da liderança de então, a exemplo de escribas, fariseus e saduceus. Quando o assunto diz respeito ao ensinamento de Jesus, é bom destacar que ele não procurou apenas transmitir conhecimento, mas pelo seu ensino buscou inflamar o coração dos seus ouvintes. A intenção deste ensinamento não era levar os seus ouvintes a criarem gordura, temos que fazer missão (At 1.8) como veremos no ponto a seguir.

II – “Pregando” – Esta atividade tomou o maior tempo de Jesus – “proclamar entres outros” - O tema principal – as boas novas do reino. Ele não perdia oportunidade para dar esta ênfase. Jesus estreitava a relação com os seus ouvintes para suprir as suas necessidades, ele agia intencionalmente. Não o vemos fazendo distinção entre aqueles que eram socialmente aceitos e os que viviam às margens da sociedade. Não havia tratamento diferenciado, pois a todos o evangelho era ofertado igualmente. Se o ensino visava fortalecer e fundamentar o corpo, a proclamação por sua vez, tinha como propósito a expansão do reino, e para alcançar tal intento, ele entra na casa de pecadores e estabelece diálogo com prostituta, corrupto, bem como pessoas muito religiosas. Não existe outra maneira de espancar as trevas, o evangelho é a única ferramenta capaz de operar eficazmente no coração do pecador e Jesus sabia muito bem disso. No Antigo Testamento se dizia: Venham ao templo contemplar  a sua beleza, mas agora é dito ide -  vamos, vamos – precisamos construir relacionamentos no intuito de levar os que nos cercam a desfrutar do reino e, isso só é possível, por meio da pregação. 

III- “Curando” – “servindo, ministrando” - Pregação e cura se entrelaçam no ministério de Jesus.  Jesus não centrou o seu ministério em si, mas empregou esforços para compartilhar das bênçãos espirituais com os seus ouvintes. Para Hendriksen os milagres operados por Jesus tinham um significado tríplice: a) Confirmavam sua mensagem (Jo 14.11); b) Revelavam que de fato era o messias das profecias (Is 35.5); c) Comprovavam que o reino já havia chegado porque o conceito de reino indica bênção para o corpo e para a alma, conforme podemos observar nas palavras de João: “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.” 3 Jo 1:2.  É fato que Deus continua manifestando o seu poder na vida dos pecadores como sempre fez, porém, vale destacar que as ações realizadas por Deus visam sempre um propósito maior, ou seja, nenhuma cura tem um fim em si mesma. 
Jesus respirou missões e a igreja é inflamada para proceder da mesma maneira. Aproveite as oportunidades e, se elas não aparecerem, crie.  A igreja é o corpo vivo da missão. O método é simples, porém eficaz. Saiam dos seus espaços de conforto em busca dos pecadores, isso é missão.  

Pr. Givaldo Santana

O valor do reino



Mt 3.2 Quando você ouve falar em reino, naturalmente pensa em um rei e seus súditos. Dentre os evangelistas, Mateus é o único que trata sobre esta perspectiva mais amplamente, entretanto, a abordagem do assunto não fica restrita a ele. Vale destacar que não se trata aqui de uma monarquia terrena, mas sim, dentro de uma perspectiva puramente espiritual. 

Por se tratar de um reino com a perspectiva tão somente espiritual, destacamos aqui o seu prenúncio: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus” Is 40.3. Isaias faz referência a um arauto e Mateus apresenta João Batista como sendo o próprio. O que foi profetizado há 700 anos A.C., está se cumprindo e agora o precursor passa a preparar o caminho para a chegada do rei e, ao mesmo tempo, procura deixar claro quem de fato está apto para fazer parte deste reino. 

Ao contrário do que vinha sendo pregado até então, onde havia um templo santo e uma cidade santa, João Batista proporá uma nova forma de adoração, ou seja, o adorador terá como condicionante para que a sua adoração seja aceita, o estado em que se encontra o seu coração, conforme destacaremos a seguir, embora esta condicionante sempre tenha prevalecido, no entanto, nos referimos à questão de um lugar como determinante. 

I- “Arrependei-vos” - A palavra arrepender (metanoia) significa mudança radical de atitude(vs 2). Vivemos em uma época em que se fala muito em tolerância, onde não é permitido que você imponha ao outro os seus conceitos de ética e moral. Portanto, a sua verdade pode não ter valor algum para o outro, sendo assim, o conceito de certo e errado dependerá muito da perspectiva de cada indivíduo.  Entretanto, quando o Senhor da igreja faz menção a quem de fato tem parte com ele, os discípulos assustam: “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (Jo 6:60).   O arrependimento, portanto, consiste em viver sob a dependência de Deus, implica ter coragem para romper com o “mundo” (refiro-me à esfera espiritual), aliás, quanto a isso João diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2:15).  Somos chamados para fazermos parte do reino, mas quem estabelece as condicionalidades é o próprio Deus e não os hábitos culturais ou as últimas tendências de cada época.  

II-  “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas” (vs. 3). João Batista fala a respeito de entrega. Talvez esta seja a maior dificuldade em nossos dias, visto que o homem tem todas as repostas, que vai desde os fatores climáticos até a classificação dos tipos de tristeza com a definição das suas causas e tratamentos, existe especialista para tudo, sendo assim, não existe situação para a qual o homem não tenha resposta, certo? Errado! Não estou aqui fazendo oposição à ciência, aliás, ela é útil e necessária, porém em matéria de espiritualidade e fé é completamente leiga, quanto a esta questão o apóstolo Paulo diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2:14).  Para fazer parte do reino o seu coração precisa ser lapidado, e suas emoções trabalhadas pelo Espírito. Você pode até vir como está, porém terá de ser refeito os teus conceitos e valores a respeito do reino, precisam ser revistos. 
Ainda dentro desta perspectiva, vemos que existe uma tentativa de conciliar trevas e luz, isto é, ignorar as Escrituras e ainda assim pensar que está fazendo a coisa certa. É a cegueira espiritual da qual Cristo e os apóstolos tanto falam, não tem como conciliar. 
Com base nas Escrituras você pode dizer que faz parte do reino estabelecido por Cristo? A mudança radical já aconteceu em sua vida ou você vive tentando remendar roupa velha com pano novo? Você pode dizer que vive sob a dependência de Deus? Quanto às regras para fazer parte do reino já estão estabelecias, compete a você aplicá-las ao coração e poderá ser chamado cidadão do reino. 

Pastor Givaldo Santana 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aniversário Igreja Presbiteriana Conservadora