João 3.14-15 Após ter sido procurado por um líder
religioso querendo saber mais sobre o que Jesus queria dizer por nascer de
novo, dá-se início a um diálogo que passará a ser um marco no evangelismo baseado
em João 3.16, conhecido também como a máxima do evangelismo mundial. A única maneira que você tem de desfrutar das bênçãos de Deus é
evidenciando fé! Esta foi a prova exigida no Antigo e no Novo Testamento.
Vejamos o paralelo com base na perspectiva de Cristo.
I -“E
de modo por que Moisés levantou a serpente no deserto” 14ª (Cf. Nm 21.5-9).
“Levantar”
Exaltar – A ordem para que Moisés pendurasse a serpente de bronze no deserto
não tinha a finalidade de torná-la um objeto de culto, pois se assim fosse, o
próprio Deus não ordenaria para que mesma fosse destruída (2 Rs 18.4). Sendo
assim, ela apenas tipificava o redentor que viria. Por esta razão, olhar para
aquela serpente exemplificava um ato de fé. Logo, está claro que tanto o olhar
para a serpente quanto para Cristo é uma questão de fé, pois do contrário, em
ambos os casos, a desobediência traz a morte.
II - “Assim importa que o filho do homem seja levantado”14b
Olhar para a cruz é
matéria de fé e, é exatamente isto que Jesus afirma. O desafio consiste em
receber Jesus como substituto sacrifical, visto que, assim como muitos ficaram
prostrados no deserto por não acreditarem que aquele ato preservaria as suas
vidas, de igual forma muitos perecem hoje por não compreenderem que o gesto de
Jesus na cruz demonstra amor por nós. É por isso que Jesus afirma que é uma
questão de vida ou morte
III- “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
V 15. De acordo com a argumentação de Cristo, quem não crer na provisão de Deus
para a redenção do pecador, já está sob a condenação (Jo 3.18). Por outro lado,
aquele que crê desfrutará da vida plena, mas já no aqui e agora usufrui das
bênçãos e cuidados do Senhor. Esta ênfase tem como propósito combater a falsa
impressão de que as expectativas da igreja gira apenas em torno da eternidade.
Se é verdade que a fidelidade da igreja não deve limitar-se apenas a coisas
terrenas, é fato também que as suas expectativas não dizem respeito tão somente
as coisas futuras.
Na verdade a estratégia de Cristo foi apontar para
Nicodemos o maravilhoso plano da redenção, conforme o livro de Números: A) 1-9 - Preparativos para sair do
Sinai. B) 10-21- Jornada do Sinai
até a planície de Moabe – Pecados e fracassos constantes, até que O Senhor na
sua graça manda que a serpente seja levantada. C) 22-36 - Bênçãos e vitórias na planície de Moabe. Este é exatamente
o caminho percorrido pela igreja desde a queda no Éden até a segunda vinda de
Cristo. É preciso fé!
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