quinta-feira, 6 de março de 2014

Mantendo o foco

          


          I Tm 1.4 Conta-se que houve um período em que a igreja gastava considerável tempo para discutir sobre quantos anjos cabiam na cabeça de um alfinete.  Encontramos vários momentos no texto sagrado que denunciam o povo de Deus perdendo o foco de maneira a dedicar as atenções para o supérfluo ao invés de empregar esforços no seu real papel que é glorificar a Deus.
Ao mentorear um jovem pastor, o apóstolo Paulo fará algumas recomendações sobre a maneira como ele deveria conduzir o rebanho aos seus cuidados. Visto que muitas divagações ameaçavam a trajetória da igreja, era preciso manter o foco a fim de evitar esforços inúteis.
A recomendação dada para Timóteo refere-se à igreja de Éfeso, que, segundo Paulo, havia em seu meio algumas pessoas disseminando ensinos estranhos à autêntica doutrina. No argumento dele, estes ensinos são fábulas.  
Os termos fábulas e genealogias estão diretamente ligados às tradições judaicas, sendo que criavam histórias paralelas aos textos sagrados e eram contadas como verdades a serem recebidas e aplicadas, entretanto, serão duramente combatidas por Paulo sob a alegação de serem doutrinas de homens e que em nada contribuíam para o desenvolvimento da igreja.
Ainda de acordo com Paulo, a circulação destes ensinos desencadeavam acirradas disputas no meio da igreja, comprometendo o seu real serviço a Deus como ato de fé. Quando a igreja perde de vista o que a une e move, qualquer coisa torna-se suficiente para tomar o seu tempo e dedicação.
O que tem tomado o nosso tempo hoje na igreja? Quanto à doutrina é bom lembrar que o que nos une é a cruz de Cristo. Portanto, é em torno do cristocentrismo que deve girar a igreja.

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