Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

quarta-feira, 31 de julho de 2013

O que importa?


At 5.17-30 Normalmente as tramas de investigação envolvem bastante pressão por parte dos investigadores para obter a informação desejada. Alguns cedem diante do primeiro aperto, enquanto outros resistem o máximo que podem porque sabem que as informações desejadas podem colocar em risco uma operação e até os interesses de uma nação. O texto acima relata um momento crucial para o cristianismo, pois os apóstolos são pressionados a desistirem da ideia de serem embaixadores à custa da própria vida.  Qual a sua reação diante das pressões? O propósito aqui é enfatizar a postura dos apóstolos como sendo um modelo para a igreja de Cristo.  
I – A oposição v, 17 “levantando-se, porém, o sumo sacerdote e todos que estavam com ele”.  A presença e pregação dos apóstolos incomodavam, sobretudo porque ameaçava o sistema político e religioso ali constituído. Em relação ao aspecto político o que Roma menos queria era o estouro de uma revolução e, como não entendiam muito bem o propósito dos apóstolos, era muito melhor que aquele “movimento” fosse desmobilizado antes de ganhar proporções gigantescas.  
Já em relação ao aspecto religioso, o texto diz “... a seita dos saduceus, tomaram de inveja” v, 17. A bíblia cita duas alas religiosas existentes nos dias de Jesus, a saber, os fariseus e saduceus. Acontece que os saduceus não acreditavam na vida após a morte e, portanto, negavam a idéia de ressurreição, por isso, fizeram tanta oposição aos apóstolos que anunciavam o Cristo ressurreto, além do mais, ao contrário dos fariseus, eram pessoas abastadas e por esta razão tinham influência o suficiente para tirar seus opositores da jogada. Portanto, como àquela altura os apóstolos já tinham caído na graça do povo, o mais urgente a fazer seria tirá-los de cena, daí a parceria religiosa e política no intuito de calá-los: “Prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública”v, 18. Contudo, Deus tinha um propósito maior a realizar por meio daqueles homens, conforme veremos a seguir.   
II- A ordem v, 19,20 “Ide e apresentai-vos no templo”. Qual o motivo desta ordem? Pela manhã por volta das nove da manhã, uma grade multidão se reuniria no templo para oferecer sacrifícios e, portanto, um momento propício para que o evangelho fosse anunciado. Aprouve a Deus ter libertado miraculosamente os seus servos, agora os impele a colocar-se em uma hora e local estratégico para denunciar os pecados e fazer um apelo ao arrependimento. 
Grande susto tomaria  os  soldados  ao  irem  até  a  salinha insalubre para  buscar os prisioneiros para as autoridades interrogá-los. “... a ninguém encontramos dentro” v 23. A idéia aqui é a de um grande silêncio. Eles ficaram atônitos sem entenderem o que exatamente teria acontecido, aliás, a mesma reação tomará também as autoridades: “Então o sumo sacerdote, o capitão do templo e os chefes dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, estavam perplexos acerca deles e do que viria a ser aquilo.” V, 24. Ao chegarem ao templo, lá estavam os apóstolo cumprindo o que lhes foi determinado. Contudo, os soldados não queriam correr o risco de serem apedrejados pelo povo e nem as autoridades, daí a razão pela qual os pregadores não foram tratados com hostilidade, conforme registra o verso 26: “Então foi o capitão com os servidores, e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).” Na seqüência veremos o desfecho daquela situação.
III- A decisão v, 29 “Importa obedecer a Deus do que aos homens”. Esta foi a resposta que aquelas autoridades obtiveram ao inquirirem os apóstolos sobre a desobediência de continuarem anunciando o Cristo ressurreto. A vida deles certamente estava por um fio, mas o comprometimento deles na condição de embaixadores era muito maior. 
É fato que temos na própria Palavra de Deus a determinação expressa para obedecermos às autoridades constituídas, porém, eles estavam ali obedecendo aquele que é muito maior. O fato é que eles estavam tão envolvidos com aquela causa que não pouparam palavras ao acusarem as autoridades ali presentes de serem coniventes com a morte de Cristo. Aliás, aquela acusação deixou políticos e religiosos tão furiosos que decidiram imediatamente pela morte dos pregadores, que só foram poupados devido à intervenção de um fariseu cujo nome era Gamaliel.
Os apóstolos estavam convictos quanto à posição que deveriam tomar diante da pressão e até mesmo à custa da própria vida. Decidir por obedecer a Deus sempre deixará os transgressores furiosos e, portanto, sempre virão com toda força para cima daqueles que apontarem seus erros à luz das Escrituras. 
Quanto à realidade dos nossos dias, a sociedade quer nos moldar com suas práticas e valores, é um sistema perverso sem parâmetros espirituais, com uma idéia de sexualidade distorcida e intelectualmente comprometida, quanto a este último item basta atentarmos para as músicas mais tocadas no rádio e televisão.  Portanto, somos conclamados a tomarmos a mesma postura dos apóstolos e com ousadia declararmos que nos recusamos a ceder às imposições diabólicas, pois somos súditos e embaixadores do Rei. Decida se você quer ser aplaudido por todos os homens ou rejeitado por Deus. O que importa? É obedecer a Deus.  
Pastor Givaldo Santana

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O que importa?


Jo 4.23-24 A Igreja em adoração. O ajuntamento nos dias de culto é um dos importantes meios para que a igreja se relacione com Deus. Sendo assim, o culto glorifica ao Senhor e preenche o adorador. Todos nós somos desafiados a adorar o onipotente Deus que compensa a adoração em forma de bênçãos incontáveis. Que sensação maravilhosa esta! A de aguardarmos com ansiedade o dia de terça-feira, no intuito de examinarmos as Escrituras e, munidos da mesma, passarmos para o momento de oração, onde expressamos a nossa gratidão ao Deus, dado o modo extraordinário como Ele cuida de cada um de nós e, por nos confirmar como árvores frutíferas (Sl 1).
Os salmos 19 e 148 ressaltam a criação em ato de adoração ao seu Criador, mas o mais fantástico é que esta atribuição vai recair com mais intensidade sobre nós por sermos a coroa da criação; seres que possuem autoconsciência e, por este motivo, prestam a Deus uma adoração consciente. Portanto, meu irmão (a) ouse ser um adorador por excelência! O verdadeiro adorador não se permite cair no marasmo espiritual. Pelo contrário, quanto mais ele busca, maior a intensidade da adoração, pois a chama do Espírito Santo tende a ser fortalecida no coração à medida que o adorador intensifica o desejo de estar na presença do Senhor em comunhão com os santos.
O que dizer do domingo? Amados, a nossa sensação deve ser a mesma que invadiu o coração do salmista quando disse: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor ” Sl 122.1.  O verdadeiro adorador encara esta oportunidade com uma expressão festiva, alegre e sincera. Certamente não deve haver maior alegria do que o estar na casa do Senhor. Como perde aquele que se acostuma a colocar barreiras a fim de não subir à casa do Senhor! Contudo, para aqueles que entendem a importância de congregar, é necessário frisarmos que o culto a Deus não pode ficar restrito às expressões litúrgicas formais. Pois esta tendência pode levar o ajuntamento a ser algo insípido e perigoso, na medida em que corremos o sério risco de cairmos em uma adoração rotineira, onde muitos caem em um círculo vicioso e aos poucos vão tornando-se vazios e insensíveis ao toque do Espírito.
Apresente-se como um verdadeiro adorador! Diga para o Senhor que você O ama e que sente alegria de estar em seu santo templo.

Rev. Givaldo de Jesus Santana  

terça-feira, 9 de julho de 2013

O QUE IMPORTA?


Mt 27.3-10 Não vemos nas Escrituras apelos para que as pessoas se deixem levar pelo remorso, mas sim, para que sejam tomadas pelo profundo arrependimento. Portanto, procurarei fazer uma clara distinção sobre remorso e arrependimento, afirmo desde já que o remorso trás sempre conseqüências danosas conforme veremos na vida de Judas Iscariotes, que foi um dos dozes discípulos de Cristo. Apresentarei inicialmente um paralelo entre estes dois pontos antagônicos.
O remorso é uma impotência, os erros são sempre repetidos na mesma medida, enquanto que o arrependimento é uma força que põe termo a tudo.
O remorso é uma culpa tóxica e não permite avançar, enquanto que o arrependimento é produto de profunda reflexão.
O remorso é tristeza para a morte, enquanto que o arrependimento é tristeza para a vida.

À luz do texto lido vemos que o remorso:

A) Tenta reverter às ações v, 3 “...tocado de remorso, devolveu as trinta moedas...”. Um adágio popular afirma que a palavra dita não volta, é exatamente, por isso, que é um grande equivoco alguém lançar uma palavra de ofensa para depois afirmar: Não foi bem isso que eu quis dizer! Ora, talvez o mais correto seria dizer que foi infeliz na colocação, ao invés de simplesmente tentar negar a declaração. É aqui que entra o disparate do remorso, pois a pessoa é impulsionada por uma tentativa desesperada de tentar reverter a cão em decorrência das conseqüências danosas. Portanto, quando Judas viu a grande bobagem que tinha feito, quis reverter o processo devolvendo a moeda. Mas não vemos em momento algum, referência à reflexão. 

B) Tem a própria consciência como acusadora v, 4 “Pequei, traindo sangue inocente.” Se o arrependimento trás tristeza pelo erro cometido, o remorso pelas conseqüências; exemplificarei isto por meio de ilustrações; imagine um aluno que prestou uma prova sem estudar, daí ele ficará muito triste ao saber que não foi aprovado, observe que a sua tristeza não foi pelo fato de não ter estudado, mas sim, por não ter sido aprovado. Vamos imaginar ainda um motorista que passa no sinal vermelho. Dias depois a multa chega a sua casa e ele fica bastante chateado. Ora, a sua tristeza não se deu pelo fato do mesmo ter infligido a lei e colocado a vida dele e de outros em perigo, mas sim, por ter sido multado. Este é o grande problema do remorso, a consciência doerá sempre que vierem as conseqüências, mas isto não significa que os mesmos erros não serão repetidos posteriormente. 

C) Apela para atos extremos, v 5 “retirou-se e foi enforcar-se”. O remorso impulsiona a pessoa a uma tentativa desesperada no intuito de reverter o processo conforme já mencionamos, sendo assim, é correto dizer que o remorso sempre conduz a um mal maior, que no caso aqui foi a tentativa contra a própria vida. Ao contrário da postura de Judas vemos que o apóstolo Pedro seguiu uma vertente diferente: “Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente” (Mt 26:75). Portanto, se o remorso gera morte pelo circulo vicioso que possibilita, o arrependimento produz vida. Ou seja, o arrependimento leva sempre a uma profunda tristeza que produz mudança. Desta forma, arrependimento e conversão se somam em um conjunto.

Conclusão


O que está presente em sua vida, o remorso ou arrependimento? Morte ou vida? A palavra te desafia ao arrependimento, a voltar-se para Deus, a fim de confessar os pecados e aplicar o coração para não mais dar lugar as inclinações do coração pecaminoso que trás resultados danosos para as nossas vidas. O verdadeiro arrependimento consiste em refletir, confessar e, tomar a firme decisão de não mais viver em desobediência. Portanto, ouse vencer o remorso.