sexta-feira, 2 de março de 2012

Jesus, o clímax da revelação




Mateus 5.17-20



A Bíblia começa estrategicamente registrando o princípio de todas as coisas. Deus aplicará aquilo que os teólogos denominam de "Ex-nihilo" (latim, e quer dizer nada); isto mesmo, Ele trouxe a matéria à existência apenas pela palavra do seu poder. Após ter terminado a sua criação Deus vai contemplar a obra criada e se dar por satisfeito: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom;” (Gn 1:31a). 

Em um dado momento da história, surge satanás personificado na figura da serpente, determinado a corromper a criação antes declarada perfeita, logrou êxito em sua investida: “E disse a mulher: A serpente me enganou,” (Genesis 3:13). É exatamente neste ponto da historia da humanidade que surge a figura do Redentor: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” 

Genesis 3:15.   

Levando em consideração os aspectos descritos acima, Gerard Van Groninguen tenta facilitar a nossa compreensão ao fazer referência àquilo que ele chamará de cordão dourado, isto é, um reino, um  pacto e um mediador. 

O reino refere-se a toda a criação incluindo o homem, que teria recebido a responsabilidade de ser vice-gerente, cuja tarefa seria administrar bem as coisas criadas (a natureza). 

O pacto consistia na aliança unilateral, onde a obediência era o seu principal elemento. O homem não tinha nada a ganhar, pois tudo estava conquistado, o seu papel, portanto, consistia apenas em manter-se íntegro na observância da lei e nada mais. Porém, não foi isso que aconteceu: “Mas eles transgrediram a aliança, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim.” Os 6:7. É aqui que surge o terceiro personagem de nossa narrativa.


O mediador, “e porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gn 3:15. Isto implica dizer que em Cristo a criação de Deus será restaurada: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei ” Gl 4.4. Isto deixa claro para nós a razão pela qual Cristo afirma: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir” Mt. 5:17. Cristo é, portanto, o ponto mais alto da revelação de Deus, ele é aquele a quem Moisés fez referência: “O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis”.  Dt 18:15. Para que a idéia fique mais clara na sua mente, apresento um gráfico para que você visualize o processo:  


(clique para ampliar)



Cristo é, portanto, o clímax da revelação progressiva, isto equivale a dizer que a história da redenção gira em torno dele. Daí porque afirmar que a história da humanidade é Cristocêntrica, aliás, até mesmo a chamada história secular se situa usando as siglas A.D/D.C. Sendo Cristo o centro, é importante que você reflita nas seguintes palavras:  “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Jo 15:12  


Pastor Givaldo de Jesus Santana 

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