Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

segunda-feira, 25 de março de 2013

Escolha solene Josué 24.15



   
         Zero ou Um. Quem não se lembra deste método de escolha utilizado nas brincadeiras de criança? Assim é a nossa vida, é feita de escolhas. Até mesmo aqueles que ficam “em cima do muro” decidiram ficar na indecisão. As escolhas que fazemos podem ser de baixa ou alta complexidade, algumas podem ser com conseqüências de pouca duração e outras, de efeitos eternos.
            Josué está diante de um povo que não conheceu aqueles que subiram para o Egito ainda tementes ao Deus vivo, e nem conheceu seus descendentes que lá se corromperam, esquecendo-se de quem os havia criado. Moisés recebe de Deus a tarefa de tirar da terra egípcia um povo completamente idólatra, e introduzir em Canaã um povo de coração purificado e temente tão somente a Deus. Foram quarenta longos anos andando em círculos, vivendo momentos de altos e baixos. Se por um lado os hebreus tinham muito respeito e admiração pelo seu líder, por outro, a dureza de coração deste povo ao longo da jornada deixou muitas vezes Moisés angustiado e até furioso em decorrência dos declínios e constantes murmurações.
        O texto acima traz um momento em que Moisés já foi tomado para o SENHOR, e o seu sucessor Josué está prestes a introduzir os hebreus na terra prometida, então ele fará o desafio para que o povo faça uma decisão que será crucial em suas vidas. Vamos ao texto.     
Por que escolher?  Escolhei” A decisão era de natureza espiritual. Levando em consideração que Deus lembrou-se do seu povo, e que o mesmo foi servido em libertá-lo da escravidão, agora este povo teria que evidenciar onde de fato estava a sua confiança, se nos deuses do Egito ou no Deus que os libertou. Além da decisão ser individual, era necessário que cada um firmasse uma posição quanto ao caminho a ser seguido (1 Rs 18.21). O ato daquele líder em confrontar os seus liderados, justifica em decorrência do contexto de idolatria em que seus pais estavam envolvidos e que de certa maneira também tinham recebido alguma influência. Josué queria ter a certeza de que o povo de Deus tinha de fato purificado o coração e estava disposto a testemunhar dos seus grandes feitos diante das nações pagãs. Portanto, era preciso tomar a decisão correta (Dt 30.19-20).
Quando escolher? Escolhei hoje”. As pessoas reagem de diferentes formas quando são pressionadas para tomarem uma determinada decisão, normalmente pedem cinco minutos ou até dias, a fim de darem a resposta, no entanto, Josué entende que aquelas pessoas já tiveram tempo o suficiente para refletir e exatamente por isso, conclui que já não havia mais sobre o que pensar. É impressionante como as pessoas gostam de protelar a decisão que determinará o destino da alma. A exemplo dos hebreus que já tinham contemplado o poder de Deus, muitos hoje que também já o experimentaram e tantas mensagens ouviram, ainda assim preferem simplesmente protelar um pouco mais. Porém, faz-se necessário frisar que a decisão demanda urgência, “Hoje” (Hb 4.7). “Meu amigo, hoje tens a escolha: Vida ou morte, qual vais aceitar? Amanhã pode ser muito tarde, hoje Cristo te quer libertar.”
  Na escolha exige-se uma postura A quem haveis de servir”. Não é possível seguir em direções opostas ao mesmo tempo (Mt 6.24). É como se Josué estivesse dizendo: Se vocês quiserem depositar a confiança em deuses mortos como fizeram os seus pais, fiquem à vontade, mas que fique claro que eu e a minha família permaneceremos fiéis ao SENHOR.
O coração idólatra tende a atribuir um deus para cada tipo de situação como era o caso do povo egípcio em que estão relacionadas cada uma das pragas que foram lançadas por Deus sobre eles durante a peregrinação. O que Josué vai enfatizar é que DEUS é o suficiente para intervir e suprir em todas as circunstâncias sem a necessidade de mediadores idealizados por homens. Aquele líder reafirma a sua postura e exige que os seus liderados apresentem-se de modo convicto, pois eles passariam a ser as testemunhas vivas do Deus vivo e atuante diante dos pagãos a exemplo do que descreve o Salmo 126.
  Após o apelo de Josué, o povo decidiu que não só permaneceria firme na presença de Deus, como também daria testemunho do modo maravilhoso como os conduziu até a terra prometida. Caso ficassem com o coração dividido certamente evidenciariam não só a desobediência, mas também a ingratidão.  
Você já tomou uma postura? Qual a sua decisão? A exemplo de Josué e seus liderados você reconhece que há um só Deus e um só SENHOR, ou continua como aqueles que ficaram prostrados no deserto por acharem que precisavam de um deus para cada situação de suas vidas? Tome hoje mesmo a firme postura de reconhecer o senhorio de “אלהים, elohim” (Deus) em sua vida.
Pastor Givaldo Santana

quarta-feira, 20 de março de 2013

Quando a glória de Deus se vai



Ez 9.1-6. Os dias de Ezequiel foram marcados pela decadência moral e espiritual de Israel. O profeta vai registrar que aquela situação incomodava a poucos. Sem que o povo se desse conta da gravidade de seus pecados, gradativamente a glória do Senhor os abandonava, mas a função do profeta era chamar Israel à restauração para evitar a ruína que seria o exílio babilônio.
A glória de Deus é essencial em nossa vida, mas em que consiste a glória de Deus?  Significa a presença divina no meio do povo de Deus, ou ainda, é a manifesta vontade do Senhor em abençoar o seu povo.
            Com base nos relatos feitos pelo profeta Ezequiel apresentaremos as causas do afastamento da glória de Deus.

          1) A corrupção presente na casa de Deus -“...E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada. Ez 8:5. Muito embora em nosso contexto a corrupção esteja relacionada com a política associada ao desvio de recursos, a ênfase bíblica nos remete para outra ideia, isto é, ela ocorre quando os homens devotam aos deuses a adoração que é devida a Deus. Isaias registrou esta reivindicação da parte do Senhor: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura. Is 42:8. Os ídolos estavam agindo como usurpadores, uma vez que vinham roubando no coração do povo o lugar devido tão somente ao soberano Deus. A corrupção se devia, portanto, ao desvio do propósito que era viver para louvor e glória daquele que nos criou, ao invés de depositar a confiança em deuses mortos (Sl 115).    
            2) A depravação da liderança - E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas,...” (Ez 8.11). Se por um lado a liderança não tem a atribuição de ser perfeita, até mesmo pela sua condição de pecadora, espera-se, no entanto, que ela sirva como modelo de fidelidade a Deus para os seus liderados. E o que dizer quando o mau exemplo parte de quem deveria apontar a postura correta? Era exatamente este o problema denunciado pelo profeta Ezequiel, ou seja, a liderança que deveria combater a idolatria éra na verdade a principal motivadora. Quanto a isto o profeta Isaías mais uma vez denuncia: “Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar  Is 45:20. A consequência disso veremos a seguir.   
            3) A inconsciência da presença divina- “...E eles dizem: O SENHOR não nos vê, o SENHOR abandonou a terra” (Ez 8.12). Dentre as muitas características da idolatria está a desconfiança e o guiar-se pelo visível. Enquanto o Senhor é acusado de ter abandonado a sua criação, o profeta Isaias registra: “O teu Deus reina!Is 52:7. A decadência espiritual de Israel não lhe permitia ver o agir de Deus apesar da vida de desobediência do povo. A cegueira era tamanha que o povo não se dava conta do quão distante estava do Senhor e, por isso, preferia acusar o Senhor de ter se ausentado.
Um aspecto a ser observado é que quando atentamos para a peregrinação dos hebreus do Egito para Canaã, vemos que no momento em que entenderam que Deus os havia abandonado, correram para construir-lhes um deus, a fim de sentirem-se seguros. O idólatra fala muito de fé, mas se guia tão somente por aquilo que está diante dos seus olhos e é, por esta razão, que estarão sempre cercados por ídolos, para quem apelarão todas as vezes que sentirem-se ameaçados ou em dificuldades. 
            Qual foi a resposta do Senhor para os dias de Ezequiel?Matai velhos, e jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los... EZ 9:6.  Como somos um povo culturalmente passivo, nos recusamos a acreditar que o Senhor tomou esta medida tão drástica, no entanto, o zelo do Senhor se manifestaria em resposta ao coração endurecido do povo e como conseqüência, o cativeiro babilônico seria inevitável.  “E porei contra ti o meu zelo, e usarão de indignação contigo....” Ez 23:25.  
A mensagem de Ezequiel não consistia apenas em apontar o juízo de Deus, mas também em lançar uma mensagem de renovo e esperança: “E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória (Ez 43:2). Contudo, Israel manteve-se na cegueira espiritual, a glória do Senhor se foi e o cativeiro tornou-se inevitável. A pergunta a ser feita é: Você pode dizer que a glória Deus está presente em sua vida?
Pastor Givaldo Santana

quarta-feira, 13 de março de 2013

O que realmente importa?




 
Lc 12.13-21 Li há alguns meses uma reportagem a respeito de uma enfermeira australiana por nome Bronnie Ware que teria dedicado boa parte de sua vida nos cuidados de doentes em estado terminal. Devido ao tempo dedicado às pessoas nestas condições ela pode destacar as cinco coisas que mais importa para aqueles que estão à beira do fim, das quais eles mais se arrependem de não ter realizado, a saber: 1) Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. 2) Quem me dera não ter trabalhado tanto. 3) Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. 4) Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. 5) Quem me dera ter-me permitido ser feliz.

Jesus foi bastante enfático em vários momentos ao desafiar seus ouvintes a não depositar o coração nas coisas transitórias e, mais uma vez, devido às circunstancias ele o fará com propriedade. Tudo começa quando ele é posto na condição de juiz para repartir uma herança. Naturalmente Jesus se recusa a prestar-se a tal papel, e ainda repreenderá aquele homem contando uma parábola no intuito de desafiá-lo a depositar o coração no que realmente vale apena. A sede insaciável do ter faz com que muitas pessoas desprezem o que realmente importa VV 17-19. De acordo com a narrativa feita por Cristo podemos destacar três problemas na vida daquele homem:
             I - Via somente a si mesmo- Aquele homem tinha um sério problema com o “eu”, ele estava voltado para si mesmo de tal maneira que estabelece um monólogo e fala de si para si mesmo.  meu, me, eu”. É como se não existisse nada mais à sua volta, a não ser a sua sede avarenta de acumular mais e mais. Fico triste ao ver algumas pessoas que em dez coisas que falam, pelo menos nove estão relacionadas com dinheiro. Quem vive desta maneira certamente deve atentar para a advertência de Cristo em Mateus 6 quando ele diz que a traça e a ferrugem mais cedo ou mais tarde consumirá o perecível.
            II- Não conseguia ver Deus - Na parábola contada, o homem rico ignorou aquele de quem vem as condições climáticas favoráveis: “Então, eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua novidade, e a árvore do campo dará o seu fruto. (Lv) 26:4. Esta certamente não é uma postura restrita àquele homem, mas está impregnado nesta sociedade consumista, o coração avarento de algumas pessoas chega a consumi-los de tal forma que elas ignoram a razão de suas existências. A secularização envolve-os de tal maneira que muitos preferem ignorar o fato de que possuem uma alma e que esta precisa ser alimentada. Daí a advertência de Cristo: “...LOUCO, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” v, 20. Aquele homem ignorou quem lhe havia feito prosperar (Dt 8.17-18), e esta é a realidade de muitos hoje.
            III- Não conseguia ver os outros – Até por uma questão lógica ele ignorava a necessidade alheia v, 12. Uma das características do avarento é o ganhar e ganhar, não importa o quanto o seu semelhante está perdendo ou precisa de sua ajuda, não significa que necessariamente este acúmulo de riqueza se deva a atitudes desonestas, mas é fato que a “lei de Gerson” normalmente prevalece. Não é verdade que o “EU” é o grande problema desta sociedade pós-moderna, onde o individualismo tem levado cada vez mais pessoas a viver de si para si? É justamente contra este tipo de inclinação que  Jesus combate com tanta veemência. A vida vai além das suas ambições. Você consegue enxergar alguém além de você? Sendo a resposta positiva significa que você está no caminho certo, porque um dia estaremos diante de Deus e então saberemos se de fato foi dada ênfase no que realmente importa ou não.   
Conclui-se, portanto, que aquele homem desprezava um critério simples: “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. V, 15.  Um dia estaremos na condição daqueles que foram atendidos por Bronnie Ware, daí a razão pela qual devemos decidir se vamos ou não dar ouvidos à advertência dada por Cristo. Não seja alguém que um dia se remediará, mas decida agora mesmo a dar valor ao que realmente importa. Este foi o desafio de Jesus para aquele home, assim como também é para você hoje.
Pastor Givaldo Santana