Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Assumindo uma postura diferente IV



Jr 10.23-25 Todos certamente já ouviram sobre a história trágica do Titanic que naufragou matando centenas de pessoas, porém, o que marcou este episódio foi a frase que alguém supostamente teria pronunciado por julgar a obra como perfeita: “Este nem Deus afunda!” Na década de 80 foi eleito Tancredo Neves, onde teria sido dito que nem Deus o impediria de assumir a presidência do Brasil, mas o fato foi que ele foi sepultado antes de tomar posse. O profeta Jeremias afirma que existem coisas adversas que fogem da previsão humana conforme veremos.
A partir do verso vinte e três o profeta fará uma oração, onde apontará não só a sua necessidade, mas também a da Casa de Israel. Nesta súplica aparecerão alguns elementos como: misericórdia, amor, soberania e juízo. 
I – Reconhecendo da nossa fragilidade v, 23
1.1 - “Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho”. Muito embora seja importante que se faça planos para todas as etapas de nossa vida, é preciso ter consciência de que o amanhã é campo desconhecido. Dentro desta perspectiva podemos afirmar que nenhum ser humano pode ter como pilar ele mesmo, como se fosse uma unidade auto contida. Quem pode viver simplesmente de sua própria erudição? 1.2 – “nem do homem que caminha o dirigir os seus passos.” Equivocam-se todos aqueles que acham que a sabedoria reside neles mesmo, aliás, a estultícia já consiste em fomentar tal pensamento, pois a sabedoria reside em confiar a Yahweh os projetos e sonhos na certeza de que apenas ele pode avaliar antecipadamente o resultado das ações presentes. Observe a súplica do salmista: “Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.” Sl 17.5. Levando em consideração que apenas o Senhor detém o controle de todas as coisas, apenas aqueles que nele confiam podem ter a certeza que o amanhã será abençoado por serem dirigidos pelo Senhor do universo. 

II – A suplica por correção v, 24
2.1 – “Castiga-me, ó SENHOR” – A correção do Senhor tem sempre um caráter pedagógico. Com isso se quer dizer que em momento algum o mesmo disciplinará um servo seu pelo simples prazer de vê-lo sofrer pelas conseqüências dos seus atos, pelo contrário, haverá sempre o propósito de levar o pecador a compreender que não vale a pena viver em rebelião contra o seu criador. Ao contrário daquela ideia que se tinha na antiguidade de um deus vingativo e que tinha satisfação em ver o homem penando, vemos Jeremias evocando atributos comunicáveis como amor e misericórdia presentes em Deus.  
2.2 – “não na tua ira, para que não me reduzas a nada.” Ao ver Jeremias proferindo estas Palavras nos vemos na obrigatoriedade de desmistificar uma ideia dos nossos dias que procura descrever a figura de Deus como sendo unicamente amor. Ao longo das Escrituras vemos os escritores sacros fazendo menção à ira de Deus contra o pecado e consequentemente também aos pecadores ou desobedientes. Lá no novo testamento, por exemplo, vemos: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” Hb 10:31.  Observe ainda: “Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.” (Jd 1.15).  Portanto, fez muito bem o profeta ao clamar para que Deus não manifestasse a sua ira, mas sim evidenciasse misericórdia para com a sua vida e Judá. 

III- O clamor por justiça v, 25
3.1 - “Derrama a tua indignação sobre os gentios que não te conhecem”. O livro dos salmos é dividido por categorias, sendo uma delas os chamados salmos imprecatórios. As palavras proferidas pelos salmistas ficam bem próximas do que chamaríamos de desejo de vingança, entretanto, não é exatamente este o propósito. O salmo 59 é um deles: “Consome-os na tua indignação, consome-os, para que não existam, e para que saibam que Deus reina em Jacó até aos fins da terra. (Selá.)” (Sl 59.13).  O intuito na verdade é para que a justiça de Deus seja vindicada. Em relação ao texto em questão Jeremias lança um imprecatório contra a Babilônia para que sofra o juízo pelo sofrimento causado a Jacó que aparece aqui simbolizando o povo de Deus. “porque devoraram a Jacó, e devoraram-no e consumiram-no, e assolaram a sua morada”. v,25 
3.2 - “sobre as gerações que não invocam o teu nome”. Ainda no salmo 59 vemos: “Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lábios, fiquem presos na sua soberba, e pelas maldições e pelas mentiras que falam.” Verso 12.  Como Deus manifestaria misericórdia sobre pessoas que nem sequer lembram do seu nome? Como manifestaria benevolência para com aqueles que seguem os deuses criados para satisfazer seus próprios desejos e ambições? Pensando por esta perspectiva entenderemos a argumentação de Jeremias, pois apenas aqueles que conhecem o nome do Senhor podem desfrutar dos seus cuidados. 
Dentre as lições que podemos tirar do capítulo dez de Jeremias é que o Senhor não abre mão da sua glória, aliás, vemos ao longo de toda Bíblia a ênfase de que há um só Deus e um só Senhor, e que a nossa vida deve visar o louvor da sua glória. Vimos que toda tentativa para reproduzir a divindade não passa de divagação. Vimos também que o Senhor chama o seu povo para um concerto, onde como resultado do arrependimento pelos pecados, o Senhor mandaria cura como conseqüência de sua misericórdia, entretanto, Jeremias evoca a justiça de Deus contra aqueles que causam sofrimento aos santos e, no entanto, pensam que ficarão impunes. Você conhece o nome do Senhor? Reconhece que ele é o único e verdadeiro Deus, ou venera algum outro deus por achar que adorar o soberano criador é insuficiente? A Deus toda glória!

Pr. Givaldo Santana

Assumindo uma postura diferente III



Jr 10.14-21 A teologia declara que existe um ser superior e que este Ser é Deus. Não obstante, o texto sagrado nos aponta diferentes épocas e contextos onde a humanidade toma atitudes como se o homem detivesse o controle de todas as coisas, inclusive da sua própria vida.  Toda esta problemática se deve à dureza de coração do homem, aliás, por esta razão, o SENHOR dirá por meio do profeta Ezequiel: “E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne” (Ez 11.19).

O texto em questão apontará a decadência da casa de Israel porque a sua liderança deu o mau exemplo conforme veremos ao examinarmos o texto: 

I – A Cegueira – “Todo o homem é embrutecido no seu conhecimento” v, 14. Antes mesmo de discorrermos sobre este aspecto é preciso lembrar que os versos 3 a 5 destacam a habilidade do artífice, sendo que Jeremias enfatizará o modo hábil como o mesmo manuseia a madeira o metal e o tecido. No final das contas o resultado é uma verdadeira obra de arte. Todavia, tudo caí por terra quando fica evidente que o propósito é reproduzir a divindade, e sendo esta a motivação, a bela obra de arte ganha a conotação de uma massa fria e inexpressiva, visto que, até o homem e o menor dos animais é capaz de respirar, coisa que não acontece com a obra do artífice.     

II- A consequência– “A minha tenda está destruída, e todas as minhas cordas se romperam” v, 20. O lar é o seu porto seguro! Ao sair para trabalhar você não vê a hora de voltar para casa, ao viajar, por mais maravilhosa que seja o passeio em determinado moment, você ficará ansioso (a) para voltar ao seu lar. Você consegue imaginar o que é perder o teto da noite para o dia? Pois bem, Jeremias descreve aqui a ideia de nômades cujas tendas estão vulneráveis a ataques, sendo que os poucos que sobrevivem são levados como escravos. A mão do Senhor seria pesada sobre a casa de Israel como consequência da dureza de coração deste povo. 

2.1- “ninguém há mais que estenda a minha tenda” v,20 - A desolação prevaleceria, todos seriam de modo abrupto arrancados de seus lugares e não teriam mais liberdade para entoar louvores ao Senhor em ajuntamento solene, pelo  contrário, na condição de cativos seriam perseguidos e a angústia faria parte do cotidiano destas pessoas. 
I
II – A estupidez – “Porque os pastores se embruteceram, e não buscaram ao SENHOR; por isso não prosperaram, e todos os seus rebanhos se espalharam.” V, 21. Vale destacar que estamos falando de um povo teocrático e, portanto, o termo “pastores” descreve não só líderes espirituais como governantes. Esperava-se que estes líderes agissem com sabedoria ao ponto de conduzir a casa de Israel de acordo com os estatutos do Senhor, todavia, a característica desta liderança é a estupidez. Esta última palavra terá o mesmo significado daquela mencionada pelo apóstolo Paulo em Gálatas: “insensatos” (idiotas), quando acusa a igreja de ter se afastado dos caminhos do Senhor. O fato é que o profeta Jeremias acusa a liderança de ter dado o mau exemplo a ponto de todo o povo ter caído na idolatria. De onde se esperava a sabedoria e os bons conselhos, veio a estupidez e o descaminho. 

Você reconhece que há um só Deus e um só Senhor? Pois bem, a casa de Israel resolveu venerar as belas obras de artes feitas pelos artífices e os resultados foram mortes e cativeiro. O texto sagrado é claro ao afirmar que Deus não abre mão de sua glória, e que por esta razão, todo louvor e glória são devidos tão somente a ele. 
Pastor Givaldo Santana

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Assumindo uma postura diferente II



Jr 10.6-11 Um forte indicador de que você incorporou a cultura pagã é quando para você tudo passa a ser natural.  Por exemplo, em pleno domingo à tarde você liga a TV e toda a família se assenta para assistir na busca de entretenimento, após cinco minutos de programação, todos são bombardeados por gestos obsenos, bate papos capciosos e de duplo sentido, além de danças para lá de sensuais. O que você faz? Muda de canal ou diz: A televisão perdeu o pudor, onde já se viu? Mas, continua assistindo como se tudo fosse absolutamente natural.   
Desafiando a casa de Israel a apresentar uma postura diferente, Jeremias continuará a sua argumentação.

I- O SENHOR é incomparável v, 6 “Ninguém há semelhante a ti ó SENHOR”. É feito aqui um contraste entre o Senhor e os ídolos, Jeremias diz que sob os seus cuidados está o destino de todo homem: “Clamai, pois, o dia do SENHOR está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação” (Is 13.6).

1.1- Em grandeza “tu és grande” em essência e no agir. “Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.” Sl 126.3. O texto descreve a grandeza de Deus manifesta em forma de graça e misericórdia em favor de todos aqueles que nele depositam a esperança.   Se por um lado a condição dos ídolos é apontada como nula pela própria condição deles, em contra partida, vemos o Senhor se manifestando: “Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” Is 46:10. Em que lugar vemos baal ou moloque esboçando alguma ação? Pois é justamente para esta questão que o profeta Jeremias chamará a atenção da casa de Israel. 

1.2- Em poder “e grande o teu nome em poder”. As Escrituras nos apresentam este poder manifesto de duas maneiras, isto é, poder absoluto e poder ordenado. O primeiro consiste no fato de que ele pode todas as coisas sem restrições, já o segundo equivale a dizer que ele não fará absolutamente nada que contradiga a sua essência e que, portanto, esteja fora dos seus decretos. Quanto aos dois aspectos aqui mencionados Jesus disse: “Ou pensas tu que eu no poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? (poder absoluto) Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? (poder ordenado)” Mt 26:53. De modo que o ser e realizar de Deus não são aspectos excludentes, mas sim, que um completa o outro. Portanto, Jeremias destaca aqui O DEUS que na sua essência é poder e ao mesmo tempo enfatiza também o seu propósito de abençoar os pecadores.

II – A sua essência é diferente v, 10. Quando Jeremias descreve o deus dos gentios ele diz: “ensino de vaidade é o madeiro” v, 8, contudo, ao mencionar SENHOR da aliança ele aponta características inconfundíveis conforme destacaremos a seguir. 

2.1 – Ele é a verdade  v, 10 “Mas o Senhor é verdadeiramente Deus”. Jeremias o  contrasta expressamente com o deus dos gentios. O propósito de apontar a verdade como um atributo do Deus criador tem aqui um objetivo muito claro, que é o de levar a casa de Israel a crer nas promessas a ela feitas, sim, Jeremias quer deixar claro que não foi levantado pra pregar como resultado de uma boa ideia que alguém teve em determinando momento, mas sim, que foi levantado pelo único e verdadeiro Deus para anunciar a sua reprovação à postura tomada por aqueles que deveriam fazer a diferença, ao evidenciar um compromisso com a verdade.  

2.2 – Ele é vivo – Este é sem sombra de dúvida o ponto alto do discurso de Jeremias. Todo o esforço empregado pelo referido profeta consiste em fazer os seus ouvintes entender que apenas (אֱלֹהִ֔ים) Elohim  (Deus) é capaz de interagir, o que não ocorre com os deuses dos gentios. Portanto, por se tratar do Deus vivo, a casa de Israel é desafiada a depositar nele fé e esperança. O profeta desafia o povo a buscar na certeza da resposta, não se trata então de um monólogo, mas de ações, onde pecadores clamam e, Deus na sua graça inclina os seus santos ouvidos, a fim de manifestar misericórdia.  

2.3 – Ele é eterno – Um aspecto a ser mencionado aqui é que não encontraremos nas Escrituras nenhuma tentativa no propósito de provar que Deus existe, pelo contrário, os escritores sacros sempre partirão do pré-suposto de que ele existe, desta maneira, o esforço empregado consiste em testificar do seu Ser e agir. Se por um lado foi dito que os deuses dos gentios são idealizados por mortais e, portanto, têm início e fim, em contra partida, o Deus eterno será apontado como um ser transcendente, ou seja, não está limitado ao espaço e nem ao tempo. Esta conclusiva é de grande relevância para o mortal, pois, isso indica que o seu passado e presente não são desconhecidos do Deus eterno e que por esta razão, a ele pode ser confiado o futuro.  

Ao relatar a respeito da essência de Deus, o profeta Jeremias procura impactar a Casa de Israel, é como se ele mandasse pesar na balança os feitos do Deus de Israel com os feitos dos deuses dos gentios e, que não precisaria ir muito longe para se concluir que apenas o Deus eterno é digno de todo louvor e adoração.  Você não precisa de um deus para cada situação, pois o Deus vivo e eterno se propõe a suprir todas as tuas necessidade, para tanto, basta nele confiar. 
Pastor Givaldo Santana

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Assumindo uma postura diferente I



Jr 10:1-5 Um ditado popular diz que a voz do povo é a voz de Deus. Entretanto, vemos no texto uma exortação para que a casa de Israel faça a contra mão deste pensamento. Jeremias registra que indo no vácuo da maioria, Israel  estaria contra Deus. Com exceção da descrição da cidade de Nínive, onde de acordo com as Escrituras toda a cidade teria se voltado para Deus, nas demais partes do texto sagrado veremos que o que prevalecerá será a ideia de Amós capítulo nove onde apenas “um pouco” permanecerá fiel a Deus. O texto acima deixa claro que a voz do povo não é a voz de Deus e, que os servos do Senhor têm como incumbência fazer um caminho contrário daquilo que a maioria chama de natural, ainda que isto resulte em críticas ou perseguições das mais variadas.  

O texto começa com uma exortação ao povo de Deus. Qual é a mensagem do Senhor para o seu povo? Ao invés de ser influenciado seja você um agente influenciador! O profeta Jeremias mostrará como isso é possível por meio de três atitudes como segue.   

I- Atentando para a Palavra v, 1 “Ouvi a palavra que o SENHOR”  Temos aqui um oráculo, ou seja, o profeta age tão somente como porta voz, portanto, não havia aqui a emissão de opinião particular. Vale destacar também que este “ouvi” não consiste apenas em adquirir informações a respeito, mas sim, aplicar o coração no propósito de transportar o conhecimento adquirido para a vida prática. Mesmo porque, uma pessoa pode orgulhar-se de “conhecer” a Palavra de Deus (tomar conhecimento do que está escrito) sem, no entanto, manifestar o menor interesse de aplicar ao coração. Aqui aparecem aquelas figuras descritas por Cristo (casa na areia), Tiago (homem que contempla no espelho seu rosto natural), Tito (Onda do mar), todas estas figuras não passam de meros intelectuais da fé. 

II – Tendo uma postura diferente dos gentios v, 2 “Não aprendais o caminho dos gentios” (cegueira espiritual). Emprega-se o termo gentios para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25.44), mas também usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como é o caso aqui em Jr 10.25. O desafio era para que a casa de Israel servisse como modelo de temor e adoração ao SENHOR, contudo, o que se vê é um povo místico como os demais. Por esta razão, vem a exortação: “nem vos espanteis dos sinais dos céus”.  Os babilônios acreditavam que raios e trovões fossem manifestações dos deuses e este mesmo tipo de crença teria passado a fazer parte do cotidiano de Israel. Daí a afirmação de Jeremias “porque com eles se atemorizam as nações”, ou seja, o medo ao invés de temor em forma de contrição e obediência a Deus. 

III – Não acreditando na nulidade dos ídolos v, 3 “os costumes dos povos são vaidade” (Nulo).  “Obra das mãos do artífice”. Quanto a esta questão Isaías denunciará: “Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” (Is 45.20). Esta é exatamente a denúncia feita por Jeremias: “corta-se do bosque um madeiro” “com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.” Era preciso fixar a imagem muito bem, pois havia a crença de que caso se a mesma viesse a cair e quebrar, o deus ali representado poderia manifestar a sua fúria contra o adorador displicente. E para combater esta ideia o profeta dirá: “Não tenhais receio deles”, ”Não podem fazer mal”, “Nem tampouco têm poder de fazer bem”v, 5.  

Vivemos em uma época onde se combate todo e qualquer tipo de intolerância, inclusive a religiosa. Outra característica dos nossos dias é a pluralidade de ideias, sendo que nesta perspectiva cada um tem a sua verdade e, portanto, não existe valor absoluto e, sendo assim, toda tentativa no sentido de levar alguém a seguir um padrão chega a ser tirano e, portanto, inaceitável. Contudo, o que vemos no registro de Jeremias é que o SENHOR não abre mão da sua glória, sendo assim, seja por pura veneração ou com a finalidade de adoração, prevalece o que está contido no primeiro e no segundo mandamento. Faça a diferença!

Pastor Givaldo Santana