Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

sábado, 26 de outubro de 2013

Do aquebrantamento ao triunfo



Jr 33.1-13 A Bíblia registra vários momentos em que povos ímpios agem como varas nas mãos do SENHOR para disciplinar o seu povo. Contudo, se por um lado estes ímpios oprimiam o povo de Deus, em outro momento são punidos pela maldade do próprio coração. Entretanto, Jeremias deixa claro que é do propósito do Senhor ouvir e responder a todos aqueles que a Ele clamam. Com esta afirmativa queremos enfatizar que no texto lido identificamos desafios e garantias, conforme pode ser comprovado.

I- O apelo - “Clama a mim” v, 3 – Até meados da década de noventa era muito comum os pregadores gastarem mais tempo com o apelo do que com a exposição bíblica, contudo, chegou-se à conclusão de que a pregação em si já é o apelo ao coração do pecador e que, portanto, não compete ao pregador realizar a tarefa que é exclusivamente do Espírito Santo.  A lógica da coisa é que o aquebrantamento é decorrência do reconhecimento de miséria e pecados e só o Espírito é capaz de operar esta ação no coração do pecador. 

II – A garantia - “responder-te-ei”, “Anunciar-te-ei” “coisas grandes e firmes que não sabes” v, 3.  Se a condição de Jerusalém e Judá até então era de prostração, surgem agora garantias de que aquela realidade ganharia contornos diferentes e favoráveis ao povo de Deus. Os benefícios abrangeriam todos os campos que envolvem o ser humano, ou seja, espiritual, emocional e financeiro, conforme podemos observar: “Eu trarei a ela saúde e cura,” “lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.” E continua: “removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel” “purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim; “perdoarei todas as suas maldades”. Isto equivale a dizer que a vida deste povo sofreria uma guinada de 360º. 

III – A queixa - “Porquanto escondi o meu rosto desta cidade, por causa de toda a sua maldade.” v, 5. O Senhor declara a razão pela qual aplica duro juízo ao homem, isto é, a rebeldia, o desprezo aos seus estatutos, a vaidade que é capaz de tomar o coração do pecador de maneira que o mesmo é levado a pensar que pode desprezar as ordenanças do SENHOR e, ainda assim, continuar bem. É muito comum encontrarmos pessoas apresentando justificativas para os seus atos pecaminosos como forma de se isentarem de suas responsabilidades e, desta maneira, alegam que não são culpadas e que, portanto, Deus tem que abençoá-las, afinal, elas são “inocentes”, contudo, a queixa do SENHOR mostra outra realidade posta.  

IV – O triunfo - “E este lugar me servirá de nome, de gozo, de louvor, e de glória,” V, 9. Dentro da cultura hebraica o nome não tem como objetivo apenas prestar uma homenagem a alguém como é o caso da cultura ocidental, mas sim, tem como propósito descrever uma realidade vivida em determinado momento, ou até mesmo marcar a história de uma família ou de um povo. Portanto, na vida daqueles que estavam prostrados e desolados o nome de YAHVEH “Javé” (SENHOR) seria exaltado de maneira que os de foram ficariam admirados pelo agir do SENHOR no meio do seu povo: “entre todas as nações da terra, que ouvirem todo o bem que eu lhe faço”, “espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem, e por causa de toda a paz que eu lhe dou.”  

Para que Jerusalém e Judá desfrutassem de todo este triunfo, era necessário primeiramente o aquebrantamento como reconhecimento dos pecados cometidos contra os estatutos do Senhor. O adversário de nossas almas tem enganado muitas pessoas, inclusive algumas que estão sentadas nos bancos das igrejas, de que não precisam rever as suas atitudes pecaminosas para ter que desfrutar dos cuidados do Senhor. O resultado disso são pessoas muito religiosas, porém, completamente distantes do Senhor e da Sua Palavra. Clame a Ele para que aquebrante o seu coração e desta maneira você certamente triunfará. 

Pastor Givaldo Santana 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O padrão de igreja ideal


At 9.31 Após ter passado por um período de ardente prova e perseguição, onde Saulo aparece como um dos principais atores, agora a igreja goza de um período de calmaria, como é próprio de toda guerra. Esta trégua segundo o historiador Flávio Josefo, deu-se porque em 39 D.C., o imperador romano Calígula resolveu colocar a sua estátua no templo com a finalidade de adoração, e isto atraiu a atenção dos judeus, dando assim, uma trégua para a igreja. 
 Em face desta nova condição, Lucas descreve que a igreja como um organismo vivo que é, continua a sua trajetória “no temor do Senhor” evidenciando algumas características: 

I - Edifica-se por ensino e amor (Cf. Rm 15.14) - Para sermos classificados como igreja, temos que ter como marca este amor e cuidado de uns para com os outros. Uma característica muito forte da igreja do primeiro século que é descrita por Lucas é o espírito de comunhão, aliás, esta é uma das razões pela qual o modelo de igreja emergente foge dos padrões bíblicos, visto que tem como uma de suas marcas o isolamento, pois enfatiza que apenas a sintonia do crente na vertical é o que efetivamente importa. Todavia, a tônica das Escrituras é que a nossa comunhão com Deus ficará evidente no modo como somos fortalecidos enquanto compartilhamos as nossas virtudes e defeitos rumo ao fortalecimento da igreja. 

II – Vive impulsionada Pelo Espírito Santo (Cf. Jo 14. 16,26) – É de fundamental importância que a igreja compreenda quem é e qual é o papel do Espírito Santo. Este termo nos remete para as seguintes idéias: “Exortação”, “Encorajamento”. É exatamente assim que Cristo se refere no texto acima. Outra idéia é: “consolo”, ou seja, “aquele que foi enviado para o lado de outro”. Portanto, ele exorta, consola e age como ajudador. Isto quer dizer que, assim como Cristo esteve com os seus discípulos, da mesma maneira o Espírito Santo se faria presente no cotidiano dos mesmos. Assim como Cristo foi enviado do Pai para a igreja, de igual forma o Espírito Santo, porém, Cristo agora volta para o Pai, a fim de nos preparar morada, enquanto que o Espírito vem preparar o coração da igreja para que Deus habite. 

III- Cresce pela evangelização dos perdidos  At 8.4
Não temos como pensar em modelo ideal de igreja, sem inevitavelmente ligá-la à sua tarefa missionária. Portanto, seja em meio às provas ou na calmaria, em qualquer circunstância ou lugar você tem como papel testificar dos feitos de Deus. Aqui está outra característica muito presente no livro de Atos, isto é, em todo momento Lucas relata os servos de Deus compartilhando as suas experiências de fé. A convicção dos apóstolos: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20) era a mesma esboçada pelos demais integrantes da igreja, de modo que Lucas registra: “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47). 
Pensar em igreja ideal nem de longe consiste em apontar um grupo isento de incorrer em equívocos e erros, mas se tem algo que lhe qualificará como aquela que está no caminho certo é a presença do “temor do Senhor”, que lhe possibilitará o anseio por evidenciar as características descritas acima.  Visto que se trata de pontos cruciais para a subsistência da igreja e, justamente por esta razão, aparecem aqui como marcas de uma igreja ideal. 

Pastor Givaldo Santana

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Resgatando o fervor espiritual da igreja


I Ts 5.19 Uma foto postada na internet esta semana de um veículo importado sendo levado para dentro do templo, a fim de ser ungido, reascendeu uma discussão entre pastores sobre a dinâmica da igreja na atualidade. Em meio ao debate caloroso, composto por opiniões diversas, concluiu-se que uma ala da igreja vive uma luta constante para lançar novidades todos os dias, no propósito de manter pessoas místicas no recinto sagrado, enquanto que a outra ala permanece estagnada, fria e indiferente; o que nos leva a entender que ambos os lados distanciaram-se da proposta original. 

No texto em questão, Paulo destaca que a igreja não deve desprezar a profecia, que aqui refere-se ao ensino, ou a exposição das Escrituras feita pelos apóstolos e demais líderes ao povo de Deus. Atrapalhar a ação do Espírito Santo, portanto, equivale a não colocar o coração na Palavra de Deus, pois, o Espírito Santo é como uma chama viva em nossa vida, contudo, Ele pode apagar por falta de manutenção. Vale ressaltar que o prejuízo aqui de modo algum recai sobre Deus, mas unicamente na vida daqueles que apagam o Espírito em suas vidas. 

Dentro desta perspectiva é correto afirmar que o evangelho tornou-se uma paródia na vida de muitos crentes. E o resultado claro desta realidade é a frieza espiritual que tem tornado muitos indivíduos apáticos e voltados para si mesmos, razão pela qual tem faltado vivacidade espiritual na vida da igreja. E como consequência, a coragem para servir, o desejo de crescer na fé e a disciplina da oração estão congelados. Sendo assim, o estudo e a vivência das Sagradas Escrituras é quase nulo e o evangelismo está fora de cogitação.

É por todos estes fatores que a frieza espiritual precisa ser substituída pelo fogo do Espírito Santo que desencadeará em três atitudes essenciais para a igreja:  
a) Nos convoca ao estudo profundo das Sagradas Escrituras, que resultará em uma vida irrepreensível, santa e íntegra.  
b) Nos coloca de joelhos dobrados e coração quebrantado diante de Deus (Adoração).
c) Nos impulsiona a pregar o evangelho com coragem e destemor. 

Este Fogo que tira a impureza pela confissão de um coração arrependido é também o Fogo que nos permite evidenciar amor por Deus e Sua Palavra. É Este Fogo que nos fortalece na santificação sem a qual ninguém verá a Deus. Portanto, o crente que apaga o Espírito Santo se distancia do Senhor, dá mau testemunho e, fica indiferente no tocante a necessidade de compartilhar da sua fé com as demais pessoas. 

Pastor Givaldo Santana