Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.



 Mt 7.6 Algumas pessoas ao fazerem uma tradução literal deste texto, entendem que é pecado dar as sobras da mesa aos cães, uma vez que as mesmas já teriam sido abençoadas através da oração. Você julga esta postura absurda? É importante destacar que aos sacerdotes era permitido comer de certos sacrifícios oferecidos ao Senhor (Êxodo 29:33; Levítico 2:3), e nem devemos cogitar a possibilidade deles compartilharem este alimento com os cães que por ali transitavam. Vale lembrar que o cão na palestina não tinha a característica de animal doméstico como é em nossos dias, e em nossa cultura. Ele era o carniceiro das ruas, feroz e selvagem.  
  Quando o assunto é animais, podemos constatar nos evangelhos, que Jesus menciona o nome de alguns para descrever as condições espirituais do ser humano: “Raposa", "serpentes”, “víboras" e “ovelhas”. Em alguns casos com um aspecto positivo e outros não, como é o caso do cão e do porco que são mencionados no texto em questão. Como entender esta abordagem feita por Cristo? É importante destacar que não temos aqui uma interrupção do que é tratado nos cinco versículos que ensinam sobre a questão do julgamento, mas uma seqüência. Como entender esta questão? Não podemos agir como juízes: “não julgueis”, v1, porém temos que saber avaliar a disposição dos indivíduos, testar o espírito. 
   Qual é o ensinamento do texto? Jesus está dizendo que os seus discípulos não deveriam insistir em levar o evangelho àqueles que escarnecem, isto equivale ao seguinte: queremos levar os pecadores aos pés de Cristo, mas não podemos obrigar ninguém a obedecer a Deus. Para melhor elucidar esta idéia observe a recomendação de Cristo: "Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés" (Mateus 10:14). Mas porque esta recomendação? Simples, Não é justo a igreja fazer um trabalho de bajulação junto aos que constantemente rejeitam a oferta da salvação, ao passo que muitos ainda não ouviram (Mt 9.37).
“Para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem”.  A idéia aqui é a de um porco que coloca  pérolas na boca por confundir com ervilha ou bolotas, mas logo que prova cospe fora e parte para cima do cuidador por julgar que lhe deu algo sem valor. Os apóstolos entenderam muito bem este ensinamento de Cristo como podemos observar: “Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios” (At 13:46). 
      Portanto, é importante termos em mente que não devemos julgar, o que não significa que não devamos avaliar a postura do outro ao oferecermos a pérola, que é a bendita mensagem de salvação, devemos estar atentos à resposta dada à proclamação da verdade e percebermos se estamos de fato conduzindo pecadores para a presença de Deus ou simplesmente bajulando escarnecedores como se Deus necessitasse deles para ser engrandecido. 
Pastor Givaldo Santana

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á



Mt 7.7 Certa vez uma garotinha observava quando a sua mãe passava creme no rosto e pergunta: Mãe para que isso? E a mãe lhe responde: É para ficar bonita. Um minuto depois a mãe começa a passar o lenço no rosto para remover o creme e a garotinha lhe pergunta: Qual o problema mãe, já está desistindo?
            Você já esta desistindo? Muitas pessoas param de orar e de meditar na Palavra porque desistiram de Deus! Após ter ensinado sobre a preciosidade da Palavra, Jesus faz uma declaração definitiva e dinâmica de que Deus ouve e responde a oração! Porque não desistir? Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-áV, 7. É importante ressaltar que a oração é o único assunto repetido no sermão da montanha, isto indica que esta prática é indispensável na vida cristã, motivo pelo qual afirmo: Se queremos obter a resposta de Deus para os nossos anseios faz-se necessário uma vida de oração.
Analisemos três verbos aqui: Pedir, Buscar e Bater. Eles aparecem no imperativo, e se é uma ordem, não orar configura-se em pecado: “E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito 1 Samuel 12:23. A disposição para pedir não indica muito esforço, até porque, você pode apresentar uma série de reivindicações sem que muitas delas representem suas reais necessidades. Já em relação à busca, há uma dinâmica diferente, pois isso exige emprego e laborioso esforço no propósito de descobrir o que de fato Deus tem reservado para a sua vida, isso demanda empenho e insistência. Já sobre o ato de bater indica um foco definido, isto é, visto que você sabe exatamente o que espera que Deus realize, faz-se necessário a persistência por meio da oração até obter da parte de Deus a resposta que se necessita.
Quando o assunto é oração, é correto afirmar que ao negligenciar esta ordenança você incorre em pecado contra três pessoas: A) Contra o Senhor que ordena que você ore b) Contra aquelas pessoas que precisam de suas orações e c) Contra você porque está deixando de ser um canal de bênção para a vida de outros: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 4:17).  
A declaração de Jesus está no tempo presente e no grego esta expressão indica uma ação contínua. Peça e continue pedindo, busque e continue buscando, bata e continue batendo. Não pare! Um aspecto a ser destacado aqui é que Pedir expressa dependência e isto equivale a dizer que ninguém pode ficar tão rico e tão poderoso a ponto de não depender mais de Deus. Billy Graham afirmou certa vez: “O céu está cheio de resposta às orações pelas quais poucos estão dispostos a pedir”. Você já imaginou até onde poderíamos ir ou até onde poderíamos ter ido se orássemos mais? Atente para a declaração do salmista: “Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não retirará bem algum aos que andam na retidão.” Sl 84.11
Olhe para a essência de Deus: Ele é amável, misericordioso, gracioso, perdoador, acessível, disponível e generoso. Você já estudou a história dos monarcas? Diante dele só se apresenta quem é convidado e, em alguns casos é preciso aproximar-se de costas ou até rastejando-se, a aproximação é cautelosa e ele está sempre em um nível mais alto indicando desta forma que o súdito está debaixo dos seus pés. Porém, com Deus é diferente: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.16). Em um DEUS assim vale apena confiar e depositar nele os nossos anseios e confiança. Você já está desistindo?
Pastor Givaldo Santana

sábado, 15 de setembro de 2012

Não Julgueis



Mt 7.1-5 Conta-se que certa vez um passageiro foi até a cabina do navio e pediu ao comandante para guardar seus objetos de valor por não confiar no acompanhante de quarto, a resposta foi: tudo bem, alguém já veio aqui e fez a mesma solicitação.
Você já parou para pensar no quanto as pessoas são críticas e estão sempre dispostas a encontrar defeito nas outras? A abordagem que Cristo faz aqui irá na verdade nos orientar sobre qual deve ser a nossa postura quando o assunto é julgar; afinal de contas, devemos julgar ou não? É exatamente isso que passaremos a analisar levando em consideração que Cristo nos apresentará dois aspectos negativos e um positivo a respeito do julgamento.
       a) Nós não deveríamos apreciar julgamentos v,1 - A ideia aqui é a de julgar alguém de forma crítica e hipócrita. Existe uma diferença entre confrontar o pecado e condenar o pecador, sendo assim podemos julgar métodos, porém não os motivos. É muito simples; o erro está em usar o padrão errado com a motivação errada, razão pela qual afirmo que, o único método eficiente para aplicarmos o julgamento é utilizando a Palavra de Deus, mas quando fazemos isso usando os nossos padrões e critérios, aí estamos errados, ou seja, não é errado dizer que está errado quando Deus diz que está errado. É bom lembrar que julgar pode ser errado mesmo que você utilize o padrão certo caso esteja motivado por um espírito incorreto. Portanto, o espírito de julgamento deve ser construtivo e corretivo e não condenatório e crítico.
         b) Não invista tempo em julgamentos hipócritas - VV, 3-5.  Você já parou para entender o porquê algumas pessoas têm tanta facilidade de encontrar  uma lasca no olho do outro, enquanto tem uma viga no seu? Por uma questão de lógica não seria mais fácil identificar a trave ao invés do cisco? No verso cinco, Cristo diz: “Tira primeiro a trave do teu olho”. Aqui está o grande desafio: confrontar o pecado sem condenar o pecador. Você consegue? O texto deixa claro que o que Jesus condena aqui é a hipocrisia e não aquele que aponta o erro à luz da Palavra de Deus. Tomando este princípio como ponto de partida, pode-se dizer que  você pode ser crítico sem ser hipócrita; por isso alguém disse certa vez: Limpe os seus dedos antes de apontar para mim!
c)Deveríamos externar um julgamento santo- v,5 Consideremos as palavras: Primeiro e então, isto é, devemos primeiro nos avaliar para então termos condições de avaliarmos o outro, razão pela qual afirmo que é preciso saber julgar no local certo, na hora certa e da forma certa: “Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém” ( 1 Co 2.15). Vale lembrar que não é errado confrontar as pessoas que estejam em pecado: “Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti pecado” (Lv 19.17). Mas aí você se pergunta: Devo julgar ou não? Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” (Jô 7.24).
Afirmo categoricamente que o melhor julgamento que podemos fazer é reconhecer nosso estado de pecador e do quanto precisamos do Senhor Jesus.
Pastor Givaldo Santana

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Lidando com a ansiedade


Mt 6.25-34

Introdução 

O médico neurologista Sigmund Freud foi o primeiro a chamar a atenção do mundo moderno para a importância crucial da ansiedade; ele apontou para a ansiedade como o ponto fundamental para a compreensão do comportamento e do sofrimento humano. É a ansiedade responsável por provocar no indivíduo reações adversas como: Nervosismo, dificuldade na respiração, tensão nos músculos, dificuldade de concentração, angústia, apreensão, medo, insegurança, e um mal estar indefinido. Ciente do quanto a constante ansiedade pode ser prejudicial para as pessoas, Jesus adverte: “Não andeis ansiosos” v, 25. 

A ansiedade é danosa para o indivíduo por três aspectos que passo a descrever: 

a) A ansiedade tem um poder paralisante - A ansiedade é burra porque toma como certo o que não existe, isto é, trazer para o hoje o que seria para amanhã. O grande problema é que o amanhã não está ao nosso alcance: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mt. 6:34. A grosso modo seria o equivalente a sofrer antecipadamente.

b) A ansiedade gera desordens sob todos os aspectos – Porisso de diz que a ansiedade é um esperar aflito, através dela vem as angustias que geram o estresse, atrelado a isso, pode-se dizer que o ansioso sempre hesitará em fazer ou dizer qualquer coisa com medo de errar, aliás, este receio tem como pivô  a ansiedade.
      
c) A ansiedade mata, enfarta, adoece – A ansiedade gera noites mal dormidas e, morte de neurônios. Quando uma pessoa é tomada pela ansiedade, o organismo entra em desequilíbrio, podendo aparecer mudanças neste organismo como, por exemplo, pouca concentração, irritabilidade, falta de sono, falta de ar, palpitações, mãos frias e úmidas, boca seca, vertigens e tonturas, náuseas, diarréias, impaciência, tremores, tensão muscular, inquietação.

Diante dos aspectos levantados surge a seguinte questão: A ansiedade é de tudo ruim? Na verdade não, a prova disso é que Jesus diz: “não andeis”, que expressa ato contínuo, e a lógica aqui é a seguinte: Quem vos deu o corpo e a vida não pode prover a comida e a roupa? Em outras palavras: Não confunda as prioridades!  Você está lembrado(a) que Jesus diz para Marta que ela está invertendo a ordem? (Lc 10.38-42) 

Quando a ansiedade não chega a ser prejudicial? Vamos pensar em um candidato a uma vaga no vestibular. Existe a situação real que é fazer uma prova, e para ser aprovado ele precisa obter pontuação superior a uma determinada média. Se ele não tirar essa média provavelmente não conseguirá uma vaga e terá que repetir o curso pré-vestibular. Assim, devemos considerar a importância de existir um determinado nível de ansiedade que vai servir de estímulo para a ação deste estudante se disciplinar e estudar, para que possa atender seu objetivo. Mas se ele for tomado excessivamente pela preocupação, a sua inteligência paralisará e como resultado, virá a reprovação. Como você lida com a ansiedade? 


Pastor Givaldo Santana