quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Determinação

Mt 9.1-8 A determinação é vital para que uma pessoa alcance o seu objetivo, do contrário, ela não passará de uma eterna sonhadora, aliás, não é muito difícil nos depararmos com pessoas que vivem a lamentar: Ah se eu fizesse! Ah se eu fosse! No geral são pessoas sem atitude e que apenas vibram pelo sucesso do outro mas, quando o assunto é experiência pessoal, contam o que seriam hoje se em determinado momento de suas vidas tivessem tomado atitude para alcançar a meta desejada. O texto em questão narra a respeito de quatro homens determinados a alcançar um objetivo, que é conduzir o homem paralítico até a presença de Cristo, mas para isto eles se depararão com algumas situações conforme veremos no desenrolar da narrativa. Os obstáculos v, 2 – Um poeta afirmou certa vez que o rio cumpre seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos. O texto nos diz: “Eis que trouxeram um paralítico deitado num leito”. Aparentemente não vemos qualquer dificuldade se não fossem as multidões descritas no verso 8. Ao ler este texto me veio à mente o metrô de São Paulo em horário de pico. Que sufoco! Mas eles estavam determinados a alcançar o objetivo, razão que vai levá-los a tomar uma atitude extrema, isto é, descerão aquele homem pelo telhado. Que determinação! Não é verdade que algumas pessoas desistem por bem menos? Mas, aquele esforço todo estava prestes a ser compensado como segue. Vendo-lhes a fé v, 2 – Se eles não tivessem a convicção de que em Cristo estava a solução para aquele homem, de modo algum teriam aplicado tamanho esforço, e como resultado vem o reconhecimento de Cristo que, diante da situação, dedica agora especial atenção para aqueles homens, pois Mateus afirma que Cristo reconhece a confiança deles e declara: “Tende bom ânimo” ou “coragem filho”, em outras palavras: Chegou a hora de ter o esforço recompensado. Como já afirmei em outros momentos, nenhum dos milagres operados por Cristo tinha um fim em si mesmo, e não poderia ser diferente aqui, pois Cristo está prestes a fazer uma declaração que levaria a multidão a exaltar o nome do Pai: “Estão perdoados os teus pecados”. Não entraremos no mérito aqui se aquela paralisia teria sido resultado de pecado, porque os evangelistas não nos dão qualquer margem para isto, mas o que é relevante aqui é que, tanto a alma, quanto o corpo daquele homem serão sarados. Aquele ato de Cristo deveria resultar em exaltação de todos os presentes a uma só voz ao nome do Senhor, certo? Deveria, mas não é o que acontece, conforme veremos no próximo ponto. A religiosidade v, 3 – Os escribas que ali estavam declararam: “Este blasfema”, pelo raciocínio lógico dos escribas, a conclusiva estava certa, pois eles disseram: “Quem, senão unicamente Deus, pode perdoar pecados?” Você concorda que a afirmativa deles é correta? Porém, o erro está em não verem em Cristo a personificação do Pai, se assim o fizessem teriam prontamente concluído que Cristo tinha total autoridade para proferir aquelas palavras. Eis a razão que levará Cristo a declarar: “Levanta-te, tome o seu leito e vá para casa”. Se pelo primeiro ato eles poderiam taxar Cristo de blasfemo e leviano, agora não tinham muito o que argumentar, pois o extraordinário aconteceu diante de todos os presentes. Mesmo com a incredulidade dos escribas, o Senhor Jesus ratifica a autoridade recebida do Pai. Por fim, veremos duas reações inusitadas: A primeira delas é a reação da multidão:” A multidão possuída de temor” v, 8. A idéia aqui é de assombro ou medo. É provável que eles não estavam preparados para contemplar tamanha maravilha, mas o fato é que reconheceram que Cristo de fato possuía autoridade, Contrário àqueles que o acusavam. Aquele acontecimento não poderia resultar em outra reação por parte da multidão: “Glorificaram a Deus” v, 8. Aqui está sem dúvida alguma, o que teria levado Cristo a operar aquele milagre, o que foi curado, seus companheiros e a multidão não viram outra alternativa senão exaltar a Deus. E quanto aos escribas? Textos posteriores nos mostram que eles continuaram presos aos seus dogmas. E quanto a você, assim como aqueles homens, está determinado (a) a ver o agir de Deus? Pastor Givaldo Santana

0 comentários:

Postar um comentário