Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

domingo, 22 de abril de 2012

Quais as tuas motivações?



Mt 6.1-4


Este texto não é o rompimento da abordagem anterior, mas sim a seqüência de uma linha de raciocínio e a ponte de ligação entre os dois capítulos está no 5.48. “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. Se no capítulo cinco Jesus trata a respeito da moral e da ética, agora ele fará uma menção direta ao aspecto religioso e destacará três privilégios do cidadão do reino, isto é, Ajudar o semelhante (esmola), orar e jejuar. 


O objetivo deste artigo é mostrar que as motivações erradas levam uma pessoa a corromper aqueles atos que são tão nobres e exaltam a Deus e passam a ser meramente atos externos, como frutos de mera ordenança religiosa. 


O verso primeiro começa com a expressão “Guardai-vos” v. 1. Como compreender esta idéia diante do que é dito em (Mt 5.16ª)? “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens.” A explicação aqui é muito simples. Enquanto fazer boas obras diante dos homens glorifica a nós mesmo, deixar a nossa luz resplandecer diante dos homens nos leva a exaltar a Deus. O que está em questão aqui é a hipocrisia e fingimento nos deveres religiosos, de modo que as nossas ações devem ter como motivação princípios interiores, visando à aprovação de Deus, não a exaltação dos homens ao nosso ego. De acordo com as considerações de Cristo, dá para concluir a esta altura que a vanglória é sutil e devastadora. A questão é que o homem tem dever a cumprir, mas a hipocrisia faz disso o seu orgulho. Segundo Cristo a recompensa dos hipócritas é o louvor dos homens e sendo assim, não se tem mais nada a esperar de Deus. 


No verso segundo ele iniciará com o termo: “quando, pois”. A questão aqui gira em torno das esmolas que eram dadas aos pobres, esta responsabilidade recaía sobre os religiosos e tinha um dia certo para acontecer. Porém, Jesus diz que eles faziam visando o louvor dos homens. “não toques trombeta diante de ti”. Do ponto de vista de Jesus estes religiosos fingiam dar quando na verdade queriam receber, que no caso eram as honrarias dos homens. Esta é uma tendência natural do ser humano, o que equivale a dizer que temos que refletir a todo instante no intuito de desvelar as nossas reais motivações, para não incorrermos no erro de chamar para nós a glória que é devida unicamente a Deus, conforme o próprio texto deixa claro. 


A terceira e última expressão a ser enfatizada é: “Tu, Porém” v. 3. É possível que a mão direita esconda os atos da esquerda? Jesus diz que deve ser assim, caso contrário você dirá de si para si: Que pessoa boa sou eu! Sinto orgulho de mim mesmo! O texto é enfático ao deixar claro que aos misericordiosos se mostrará misericórdia, mas segundo Jesus os fariseus faziam de tudo para proclamar seus donativos. A idéia é muito simples, quando você propaga os seus atos beneficentes, já não tem mais que esperar qualquer recompensa de Deus, uma vez que já recebeu o louvor dos homens. “Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.” v.5. 


A esmola tem como objetivo suprir as necessidades do seu próximo, mas de acordo com Jesus os escribas e fariseus estavam utilizando estas coisas tão nobres para interesse próprio.  Para que evidenciemos amor ao próximo é preciso matar o amor egoísta (eu). Só é possível combater o problema do orgulho com o antídoto da humildade, pensar menos em nós mesmos.
Quais as tuas motivações? Não resta a menor dúvida de que ajudar os menos favorecidos, jejuar e orar sejam qualidades de um cidadão do reino, todavia dependendo das intenções que te levam a tais práticas, pode ficar claro que a sua intenção real é chamar para si o louvor devido tão somente a Deus. Trave uma batalha diária com o seu eu, não permita que ele te impeça de realizar estas práticas tão nobres através das quais Deus deve ser exaltado e você abençoado. Quais as tuas reais motivações? 


Pr. Givaldo Santana 



sábado, 14 de abril de 2012

Para Refletir






No texto de Isaias 6.1-8 encontramos vários assuntos que podem ser explorados e perfeitamente aplicados à igreja como, por exemplo, a soberania de Deus, a purificação do pecador, apelo à disposição para o serviço, fidelidade do Senhor, misericórdia etc. Ainda que de modo simplificado destacarei alguns pontos.


O contexto da passagem envolve a morte do rei Uzias. É importante frisar que muito embora Uzias fosse um servo do Senhor, o mesmo foi morto como decorrência da soberba, pois ofereceu incenso no altar, coisa que era prerrogativa do sacerdote. Vale lembrar que o povo depositava total confiança em Uzias, por isso, entra em desespero ao ver o seu rei morto; é neste momento que o profeta recebe uma visão com uma mensagem muito clara: O Senhor continua reinando e na direção de todas as coisas!: “Eu vi também o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono” (IS 6.1). A situação daquelas pessoas era de indiferença espiritual, e por esta razão, não eram capazes de entender que o mesmo Senhor que levantou Uzias e lhe
deu sabedoria para reinar, poderia levantar outro rei que lhes beneficiassem. Vale ressaltar que a postura destas pessoas é bem típica de quem não descansa na soberania do Senhor, então, o desespero invade seus corações e a angústia se torna inevitável.


O segundo ponto em destaque na visão é a purificação, que está relacionada diretamente com a santidade do Senhor, isto explica o lamento do profeta: “Ai de mim! Pois estou perdido” (Is 6:5). Um aspecto relevante aqui é que o anjo foi até o profeta porque ele não podia achegar-se a Deus devido ao seu estado. Isaías tinha total consciência de que estava diante do Deus santíssimo, e como toda pessoa piedosa, ele sentia-se inapto para estar na presença do Senhor. Quem dera esta reverência fosse uma realidade na vida de cada pessoa que compõe a igreja hoje, mas o que vemos é exatamente o contrário, o celular toca no meio da pregação, um irmão pergunta para o outro qual foi o placar do jogo em plena Santa Ceia. Precisamos entender que o pecado é uma barreira que nos impede de Adorar o Senhor, resgate em sua
vida o princípio da santidade.


Um terceiro aspecto que encontramos no texto é o apelo do Senhor para o serviço: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Is 6.8. A forte impressão que tenho é que em nossos dias os crentes estão indiferentes aos apelos do Senhor para o serviço, mas afinal de contas, qual tem sido a suadisposição? O texto nos informa que os serafins estavam em serviço: “Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.” (Is 6.2). “Porém um dos
serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva” (Is 6.6). É com pesar que vemos as pessoas com tempo e disposição para as suas conquistas profissionais e estruturação financeira, porém, quando o assunto é serviço ao Senhor, impera a indiferença e sobram as desculpas. Faz-se necessário que cada integrante da igreja resgate o compromisso como o Senhor e sua obra. 


O quarto e útimo ponto a ser destacado é a resposta do profeta ao apelo do Senhor: “Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6.8). Que maravilha de resposta! Que tal repetir estas palavras agora mesmo? Você não quer se comprometer não é mesmo? Afinal de contas argumentam alguns: A Palavra diz que quem promete e não cumpre é tolo e eu não quero me prestar a este papel! A desculpa é boa, porém, não é o que o Senhor espera ouvir de seus servos. É impressionante como a igreja roga por bênçãos e prosperidade, porém não há a mesma disposição para empregar esforços para o serviço. Você pode mudar esta situação agora mesmo. Diga: “eis-me aqui “, como fez Isaías.


O que você pensa a respeito da soberania do Senhor? O que é santidade para você? Qual resposta você tem dado aos apelos do Senhor para o serviço? Ouse dar ao mesmo a resposta dada pelo profeta Isaías e você terá tomado a decisão correta.


Pr. Givaldo Santana

terça-feira, 10 de abril de 2012

Posições antagônicas


Is 53. 1-3; Mt 24.30


Introdução
A Bíblia nos apresenta dois momentos distintos na vida de Cristo, se na
sua primeira vinda ele não desperta a atenção devido ao aspecto desprezível
como bem descreve profeticamente Isaías; 
num segundo momento ele vem
revestido de esplendor e glória para levar a sua igreja e aplicar juízo sobre os
incrédulos conforme descreve Mateus.
No primeiro momento vemos o relato profético de Isaías que diz: “Era
desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o
rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53. 1-3). Isto
mesmo, ele não tinha aparência nem formosura, a exterioridade do servo
sofredor não era nada atraente. O texto descreve o estilo de vida do profeta.
Atentem por exemplo, para a narrativa sobre João Batista: “E João andava
vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus
lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.” (Mc 1.6).
Observe que a figura não é atraente, suas vestimentas não eram de
linho, nem mesmo de pano de saco, mas de pêlos de camelo. Sim, não tinha
aparência nem formosura.


É importante lembrar que Isaías 53 é uma profecia relacionada a Cristo,
e dentro desta mesma linha de raciocínio, o evangelista Mateus observa: “Não
é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos
Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?
De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém,
lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” (Mt 13.55-58).


Assim como profetizou Isaías, Mateus relata a rejeição do messias.
Pelo contexto histórico de ordem política, social e econômica vividos
naqueles dias, aquelas pessoas aguardavam a vinda de um messias cheio de
pompa e versado na política e na guerra, razão pela que rejeitaram o Cristo.
Quero chamar a atenção agora para o outro lado da moeda: “Então
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se
lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com
poder e grande glória” (Mt 24.30). Encontramos agora exatamente o oposto danarrativa anterior, pois se na primeira vinda o Senhor Jesus veio como servo
sofredor, como oferta voluntária e humilde, nos deparamos agora com o relato
de que ele voltará com grande poder gloriosamente nas nuvens. É certo que
Ele não voltará no corpo da Sua humilhação, mas voltará com vestes reais
e num corpo glorioso: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para
tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o
esperam para salvação.” (Hebreus 9.28).
A ironia dessa situação é que o Senhor Jesus, que foi na sua primeira
vinda julgado, será na segunda vinda o juiz sobre todos, todas as cousas
visíveis e invisíveis, estarão diante dEle. Triunfará sobre todas as forças
malígnas e seus adversários] serão humilhados e destruídos (Cf. 1Coríntios
15.25,26; Apocalipse 19.11-16).
Você está preparado para a segunda vinda de Cristo? Conforme
relatado acima, ele virá com poder e grande glória para salvar e condenar,
portanto, é necessário que você responda positivamente a mensagem


de salvação, para que não seja contado entre aqueles que desprezam a
mensagem de amor e esperança. Lembre-se, ele voltará não mais para ser
julgado, mas para exercer juízo. Você pode clamar: Maranata?


Pastor Givaldo Santana

terça-feira, 3 de abril de 2012

A arte de amar os inimigos


(Mateus 5.43-48:)


O ministério de Cristo foi marcado pela quebra de paradigmas e desconstrução
de conceitos equivocados. Estamos no último ponto em que Jesus desafia os seus
ouvintes a serem superiores aos escribas, que eram os peritos da lei e aos fariseus que se
autodenominavam exímios observadores das tábuas da lei.


Da maneira como aquelas pessoas interpretavam a lei de Moisés as coisas
funcionavam assim: "eu amo a quem me ama, e odeio a quem me odeia!" Do seu ponto
de vista, existe um critério mais justo do que este? Pois, assim pensavam aquelas pessoas,
todavia, Jesus vai confrontar esta postura com um argumento nada agradável para o homem
contaminado pelo pecado: “Eu, porém, lhes digo, amem os seus inimigos e orem pelos que vos
perseguem”. 5.44


Quem é o meu próximo? (Lc 10.29), perguntaram os discípulos. A resposta é muito
simples: Filhos, amigos, parentes. Porém, vale destacar que até a pessoas inescrupulosas têm
amor pela mãe ou por um filho, aliás, um adágio popular afirma que os brutos também amam.
A esta altura, Jesus trará para o centro da discussão uma questão que até então não tinha
despertado a atenção daquelas pessoas, isto é, se alguém diz que me tem em alta conta, eu de
imediato digo: a recíproca é verdadeira E quando ouvimos exatamente o contrário? No verso
44 Cristo define qual deve ser a postura do cristão: “Amai vossos inimigos e orai pelos que
vos perseguem”. Não restam dúvidas de que apenas as pessoas transformadas e santificadas
podem tomar uma postura assim. Mesmo porque você já parou para avaliar a natureza do
desafio? Você seria capaz de amar aquele que te trata mal? Você seria capaz de amar aquele
por quem sente antipatia, ou até mesmo quem te fere? Vale lembrar que Jesus não propõe
aqui, um amor palpitante, mas um exercício constante em desejar e fazer o bem ao próximo.
Você seria capaz de dizer: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”? Lc. 23:34 é
muito fácil estampar na frente da camiseta: (100% Jesus), entretanto, os seus ensinamentos e
exemplos não nos parecem ser tão simples.


No verso 45 Jesus pontuará que é necessário ao cristão evidenciar que é filho do
Pai celeste, visto que é dever do cidadão do reino fazer uma reflexão, a fim de saber se não
está tomando a mesma postura do homem natural. Afinal de contas, a maioria das pessoas
afirma ser filhos de Deus, não obstante, negam isso na prática. O modelo que ele tomou como
exemplo não é ninguém menos que o Pai. Você já imaginou se ele resolvesse não mandar
chuva na plantação do ateu? Mas não é assim, Deus faz vir chuvas sobre maus e bons, não
escolhendo apenas os bons para, sobre estes, derramar a Sua Graça comum. Este argumento
tem como objetivo motivar os cidadãos do reino a agirem com misericórdia.


O que você acha de apresentar um estilo superior de vida? Você tem respeito pelas
pessoas? Gente educada age assim, porém, o grande desafio é para que o cristão vá além,
evidencie um caráter diferente daquele que as pessoas rotineiramente estão acostumadas.
Observe o desafio feito no verso 48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é vosso Pai
celeste”. O termo grego para perfeito é: Concluído, que não falta nada. Temos aqui a repetição
do Pentateuco que diz: “Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus.” Dt 18:13. É por isso, que o


cristão não pode à semelhança dos escribas e fariseus contentar-se com a observância parcial
da lei.


Não resta dúvida de que esta nova perspectiva de Jesus foi um grande desafio para os
seus ouvintes, assim como também é para a igreja hoje. Jesus trabalha na sua argumentação
para aperfeiçoar o caráter dos seus discípulos em relação ao trato com os inimigos. Na visão de
Jesus a postura de seus ouvintes deveria mudar naquele instante, quando eles deveriam orar
pelos seus perseguidores ao invés de simplesmente detestá-los. Você se sente distante do que
Jesus acaba de ensinar? Tome como desafio trabalhar contra a sua inclinação natural para que
você se identifique como cidadão do reino.




Pastor Givaldo Santana