terça-feira, 10 de abril de 2012

Posições antagônicas


Is 53. 1-3; Mt 24.30


Introdução
A Bíblia nos apresenta dois momentos distintos na vida de Cristo, se na
sua primeira vinda ele não desperta a atenção devido ao aspecto desprezível
como bem descreve profeticamente Isaías; 
num segundo momento ele vem
revestido de esplendor e glória para levar a sua igreja e aplicar juízo sobre os
incrédulos conforme descreve Mateus.
No primeiro momento vemos o relato profético de Isaías que diz: “Era
desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o
rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53. 1-3). Isto
mesmo, ele não tinha aparência nem formosura, a exterioridade do servo
sofredor não era nada atraente. O texto descreve o estilo de vida do profeta.
Atentem por exemplo, para a narrativa sobre João Batista: “E João andava
vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus
lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.” (Mc 1.6).
Observe que a figura não é atraente, suas vestimentas não eram de
linho, nem mesmo de pano de saco, mas de pêlos de camelo. Sim, não tinha
aparência nem formosura.


É importante lembrar que Isaías 53 é uma profecia relacionada a Cristo,
e dentro desta mesma linha de raciocínio, o evangelista Mateus observa: “Não
é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos
Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?
De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém,
lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” (Mt 13.55-58).


Assim como profetizou Isaías, Mateus relata a rejeição do messias.
Pelo contexto histórico de ordem política, social e econômica vividos
naqueles dias, aquelas pessoas aguardavam a vinda de um messias cheio de
pompa e versado na política e na guerra, razão pela que rejeitaram o Cristo.
Quero chamar a atenção agora para o outro lado da moeda: “Então
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se
lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com
poder e grande glória” (Mt 24.30). Encontramos agora exatamente o oposto danarrativa anterior, pois se na primeira vinda o Senhor Jesus veio como servo
sofredor, como oferta voluntária e humilde, nos deparamos agora com o relato
de que ele voltará com grande poder gloriosamente nas nuvens. É certo que
Ele não voltará no corpo da Sua humilhação, mas voltará com vestes reais
e num corpo glorioso: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para
tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o
esperam para salvação.” (Hebreus 9.28).
A ironia dessa situação é que o Senhor Jesus, que foi na sua primeira
vinda julgado, será na segunda vinda o juiz sobre todos, todas as cousas
visíveis e invisíveis, estarão diante dEle. Triunfará sobre todas as forças
malígnas e seus adversários] serão humilhados e destruídos (Cf. 1Coríntios
15.25,26; Apocalipse 19.11-16).
Você está preparado para a segunda vinda de Cristo? Conforme
relatado acima, ele virá com poder e grande glória para salvar e condenar,
portanto, é necessário que você responda positivamente a mensagem


de salvação, para que não seja contado entre aqueles que desprezam a
mensagem de amor e esperança. Lembre-se, ele voltará não mais para ser
julgado, mas para exercer juízo. Você pode clamar: Maranata?


Pastor Givaldo Santana

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