Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

terça-feira, 26 de junho de 2012

Implicações do pai nosso II

      Mt 6 . 9 Após enfatizar a importância de reconhecer que Deus está entronizado nas alturas, Cristo agora invocará a Sua santidade, “santificado seja o teu nome”. A teologia enfatizará vários atributos de Deus, sendo uns comunicáveis e outros incomunicáveis, ou seja, algumas qualidades são restritas a Deus, enquanto outras podem estar presentes também na vida da pessoa piedosa.
     Não podemos falar em santidade sem nos lembrar do superlativo revelado por visão ao profeta Isaías: "Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6:3). Esta tríplice repetição expressa ideia de “santíssimo”, isto é, perfeita santidade. Encontramos a mesma ênfase em Apocalipse: “E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.4:8). Como se pode ver, tanto o Antigo, quanto o Novo Testamento abordam a santidade de Deus.
     Mas afinal de contas, por que ao ensinar os apóstolos a orar Cristo enfatiza a santidade de Deus? Você lembra que falei sobre atributos comunicáveis? Pois bem, você deve ter uma visão da excelência de Deus ao dirigir-se a Ele em oração. Com isto quero dizer que sem uma vida de santidade a sua oração não passará de pedidos carnais, frutos de uma vida corrompida pelo pecado: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” Tg 4:3.  De acordo com o Breve Catecismo, a palavra santificar na Bíblia descreve a idéia de tirar do uso comum para o uso sagrado, ou ainda tornar moralmente puro ou santo (1 Co 6.11).
     Diante das afirmações acima, você se acha apto (a) para fazer a oração do Pai Nosso? O intuito não é te desmotivar, mas sim, te levar a ter uma vida de santidade de maneira que você ore na certeza de que o Senhor inclinará os seus santos ouvidos para o teu clamor. Para tanto, se faz necessário que você morra para o pecado (Rm 6.11), e seja vivificado pela graça (Rm 6.13) é isto que denominamos de Santidade, que aliás o autor aos Hebreus é bem taxativo: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” Hb12:14.
     Você está apto para fazer a oração do Pai Nosso ciente da responsabilidade que está chamando para si? O modo como você vive perante Deus te dá certeza de que virão as respostas para as tuas orações? Caso a sua resposta seja negativa não há razão para desânimo, faça um exame introspectivo e decida viver em santidade.
Rev. Givaldo Santana

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A Dinâmica do Amor e Alegria no Casamento Feliz



     O Casamento é a eutanásia do romance. Essa é uma das frases do filme A História de Nós Dois que reflete o senso comum da nossa sociedade sobre o casamento. Outro exemplo disso é que um dos símbolos do casamento é a forca. Encontramos milhares de ilustrações no google, em brincadeiras com os noivos,  vinculando o matrimônio a uma rotina desgastante e pesada. Que o melhor da vida está ficando para trás.
      Infelizmente há uma triste realidade em grande parte de casamentos que mais parecerem martírios eternos do que felizes para sempre. Isso porque ao passar do tempo e chegada da rotina foi se perdendo o brilho nos olhos, a emoção, a novidade e o encantamento. É por isso que muitos concordam que realmente o casamento é a eutanásia do romance.
     Essas coisas causam ressonância no conceitual sobre o casamento e diminuem algo que é extremamente maravilhoso e objeto de alegria e amor. Isso acontece porque muitas pessoas são mal resolvidas e não conseguiram satisfazer uma pessoa e tentam se satisfazer em muitas. Isso acontece porque querem viver o vigor de seus vinte anos e  estando com quarenta.  Isso acontece porque não conseguem lidar com os desafios do matrimônio e se escondem no conceitual popular de que o casamento é uma forca triste e extenuante. Enfim, isso acontece porque não descobriram a proposta de um casamento feliz que mantem a chama acessa da alegria e amor.
     Por isso quero convidá-lo a refletir sobre a gênese do matrimônio. Aqueles elementos que estavam presente no início do relacionamento e que foi se perdendo com o tempo. E por isso quero falar sobre a verdade da afeição, devoção, exclusividade, acolhimento e segurança no matrimônio. Esses são os elementos de um lar que consegue manter o amor e alegria tendo sua estrutura firmada em Deus. É possível um Casamento e uma Família Feliz. Mas para isso precisamos nos divorciar do senso comum do casamento e nos firmarmos no senso divino de matrimônio.
                                                                                                                                                                                              Pr. Fábio Ito

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Implicações do PAI NOSSO I

          Mt 6.9 “Pai nosso, que estás nos céus”. Antes de pensarmos em nós mesmos e de orarmos pelo nosso semelhante, devemos primeiramente ser reconhecedores da glória de Deus. Por mais grave e urgente que sejam as nossas necessidades, Deus deve ter a primazia. Esta afirmação tem o seu respaldo em Mateus 6:33: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Veja ainda a declaração dos serafins: "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia de Sua glória Isaías 6:3
     O CATECISMO MAIOR inicia a sua série de perguntas assim:  Pergunta 01: “Qual é o fim supremo e principal do homem? Resposta: “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus ( Rm11.36; I Co 10. 31) e gozá-lo para sempre”( Sl 73. 24- 26; Jo 17. 22- 24).
     Não podemos falar em maturidade espiritual sem entender que ela se resume numa vida concentrada e focalizada sobre a pessoa de Deus, e que tudo deve visar o louvor da sua glória: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus 1 Co 10:31.  
     A glória de Deus está diretamente ligada à Sua própria natureza. Ao afirmar isto estamos dizendo que Deus não depende da glorificação por parte do homem, pois esta glória lhe é intrínseca, ou seja, faz parte da Sua pessoa e essência.
     Atente para o pedido de Moisés: “Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá. Êx. 33:18-20  
     Esta declaração explica porque Cristo vem enfatizando para que as pessoas não chamem glória para si, pois está escrito: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.” Is 42:8   
     Portanto, a nossa oração deve prioritariamente ressaltar a glória de Deus para que não oremos com motivações erradas: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tg 4:3.   
     Aprendemos com Cristo que todo aquele que eleva a sua voz em oração, deve inicialmente ser reconhecedor da glória de Deus. Esta postura indicará maturidade e entendimento das Escrituras. Do contrário veremos um ato de loucura, quando se dizendo reivindicadores das promessas, veremos pessoas orando assim: Eu não aceito, eu determino etc. Lembre-se das palavras ditas acima para Moisés. Portanto, reconhecer a glória de Deus e que Ele está entronizado acima de tudo, não só indicará maturidade espiritual, como também te coloca como um forte candidato a glorificá-lo pelos seus grandes feitos em tua vida.

Pastor Givaldo Santana