sexta-feira, 8 de junho de 2012

Implicações do PAI NOSSO I

          Mt 6.9 “Pai nosso, que estás nos céus”. Antes de pensarmos em nós mesmos e de orarmos pelo nosso semelhante, devemos primeiramente ser reconhecedores da glória de Deus. Por mais grave e urgente que sejam as nossas necessidades, Deus deve ter a primazia. Esta afirmação tem o seu respaldo em Mateus 6:33: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Veja ainda a declaração dos serafins: "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia de Sua glória Isaías 6:3
     O CATECISMO MAIOR inicia a sua série de perguntas assim:  Pergunta 01: “Qual é o fim supremo e principal do homem? Resposta: “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus ( Rm11.36; I Co 10. 31) e gozá-lo para sempre”( Sl 73. 24- 26; Jo 17. 22- 24).
     Não podemos falar em maturidade espiritual sem entender que ela se resume numa vida concentrada e focalizada sobre a pessoa de Deus, e que tudo deve visar o louvor da sua glória: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus 1 Co 10:31.  
     A glória de Deus está diretamente ligada à Sua própria natureza. Ao afirmar isto estamos dizendo que Deus não depende da glorificação por parte do homem, pois esta glória lhe é intrínseca, ou seja, faz parte da Sua pessoa e essência.
     Atente para o pedido de Moisés: “Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá. Êx. 33:18-20  
     Esta declaração explica porque Cristo vem enfatizando para que as pessoas não chamem glória para si, pois está escrito: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.” Is 42:8   
     Portanto, a nossa oração deve prioritariamente ressaltar a glória de Deus para que não oremos com motivações erradas: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tg 4:3.   
     Aprendemos com Cristo que todo aquele que eleva a sua voz em oração, deve inicialmente ser reconhecedor da glória de Deus. Esta postura indicará maturidade e entendimento das Escrituras. Do contrário veremos um ato de loucura, quando se dizendo reivindicadores das promessas, veremos pessoas orando assim: Eu não aceito, eu determino etc. Lembre-se das palavras ditas acima para Moisés. Portanto, reconhecer a glória de Deus e que Ele está entronizado acima de tudo, não só indicará maturidade espiritual, como também te coloca como um forte candidato a glorificá-lo pelos seus grandes feitos em tua vida.

Pastor Givaldo Santana   

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