Mt 6.9 “Pai
nosso, que estás nos céus”. Antes
de pensarmos em nós mesmos e de orarmos pelo nosso semelhante, devemos primeiramente
ser reconhecedores da glória de Deus. Por mais grave e urgente que sejam as
nossas necessidades, Deus deve ter a primazia. Esta afirmação tem o seu
respaldo em Mateus 6:33: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus,
e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Veja ainda a
declaração dos serafins: "Santo,
santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia de Sua glória” Isaías 6:3
O CATECISMO MAIOR inicia a sua série de
perguntas assim: Pergunta 01: “Qual é
o fim supremo e principal do homem? Resposta: “O fim
supremo e principal do homem é glorificar a Deus ( Rm11.36; I Co 10. 31) e
gozá-lo para sempre”( Sl 73. 24- 26; Jo 17. 22- 24).
Não podemos
falar em maturidade espiritual sem entender que ela se resume numa vida
concentrada e focalizada sobre a pessoa de Deus, e que tudo deve visar o louvor
da sua glória: “Portanto, quer comais
quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” 1 Co 10:31.
A glória de Deus está diretamente ligada à
Sua própria natureza. Ao afirmar isto estamos dizendo que Deus não depende da
glorificação por parte do homem, pois esta glória lhe é intrínseca, ou seja,
faz parte da Sua pessoa e essência.
Atente para o pedido de Moisés: “Então ele disse: Rogo-te que
me mostres a tua glória. Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade
por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei
misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me
compadecer. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum
verá a minha face, e viverá.” Êx. 33:18-20
Esta declaração explica porque
Cristo vem enfatizando para que as pessoas não chamem glória para si, pois está
escrito: “Eu sou o SENHOR; este é o meu
nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu
louvor às imagens de escultura.” Is 42:8
Portanto, a nossa oração deve prioritariamente ressaltar a glória de
Deus para que não oremos com motivações erradas: “Pedis, e não recebeis, porque pedis
mal, para o gastardes em
vossos deleites.” Tg 4:3.
Aprendemos
com Cristo que todo aquele que eleva a sua voz em oração, deve inicialmente ser
reconhecedor da glória de Deus. Esta postura indicará maturidade e entendimento
das Escrituras. Do contrário veremos um ato de loucura, quando se dizendo
reivindicadores das promessas, veremos pessoas orando assim: Eu não aceito, eu determino etc. Lembre-se
das palavras ditas acima para Moisés. Portanto, reconhecer a glória de Deus e
que Ele está entronizado acima de tudo, não só indicará maturidade espiritual,
como também te coloca como um forte candidato a glorificá-lo pelos seus grandes
feitos em tua vida.
Pastor
Givaldo Santana
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