Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

A IPC também está no FACEBOOK!

Curta nossa página

Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

terça-feira, 24 de julho de 2012

Implicações do Pai nosso V


Mateus 6.11

A providência divina
     Após falar sobre a magnitude de Deus e o estabelecimento do seu reino, Cristo nos ensinará algo simplesmente formidável, ou seja, Deus em toda a sua glória preocupa-se com o meu sustento diário. Isto não é tremendo? Somos desafiados a invocar Jeova-Jiré (Deus das provisões).
      Quanto a este cuidado Isaias declara: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” Is 57:15.
     Vale destacar a esta altura que a expressão “pão” não se resume àquelas porções que tomamos durante as refeições diárias, mas diz respeito à todas as nossas necessidades básicas, dentro desta perspectiva João Calvino diz que a situação mais trágica para o homem é quando ele ignora a providência divina, porém o magnífico consiste em conhecê-la.
   Vivemos em uma época onde as pessoas são diariamente bombardeadas por centenas de propagandas, que vão desde uma simples bala de centavos até bens que chegam a custar milhões. A resposta a todo este assédio não poderia ser outro, senão uma sociedade tomada pelo desejo de consumir cada vez mais. É exatamente na contra mão de tudo isso que Cristo dirá: “Dar-nos hoje a porção que é necessária para um só dia”. A idéia aqui é de que você não deve viver tanto o amanhã a ponto de não vive o hoje. A crítica aqui é para aquele que gasta toda a sua saúde para ganhar dinheiro e depois gasta todo o dinheiro no intuito de recuperar a saúde.
    Olhe só a oração de Agur: “afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão” Pv 30:8-9.    
     Não me resta a menor dúvida de que Agur tem sido alvo de muitas críticas em nossos dias, principalmente sob a alegação de que não tem ambições, entretanto, ouso dizer que a sua oração se adéqua exatamente àquilo que Cristo orienta na oração do Pai Nosso.
     O ensinamento em questão em nada tem a ver com aquele indivíduo que vive sem qualquer perspectiva ou nem mesmo tem a capacidade de sonhar, mas sim, está relacionado com a confiança em Deus, que é quem oferece a terra, dá força ao agricultor para o trabalho e ainda disponibiliza as condições climáticas adequadas para que no devido tempo os frutos sejam colhidos.
     Portanto, quando Cristo ensina a sua igreja a orar: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”, ele está na verdade nos desafiando a confiar e depender da providência divina.   
     Até que ponto você pode dizer que espera na providência de Deus?
Pastor Givaldo Santana

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Escola Bíblica de Férias 2012

























quarta-feira, 18 de julho de 2012

Implicações do Pai Nosso IV


Texto: Mt 6.10b
 A submissão
“... Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”
Introdução
     Esta petição de Cristo contraria a visão antropocêntrica e humanista dos nossos dias, pois ao contrário das afirmativas destas correntes de pensamentos, que colocam o homem como a base do existir, as Escrituras apontam para Deus como a fonte motivadora de todos os valores que norteiam a humanidade, daí a postura de Cristo em colocar o homem em posição submissa.
            Em que consiste esta submissão? Ela ocorre na medida em que submetemos à apreciação de Deus os nossos projetos e sonhos.
            A característica da oração sincera é que ela buscará sempre submeter-se à vontade de Deus. Vale lembrar que esta não é uma postura puramente racional, mas que emana da ação do Espírito Santo em relação à disposição do nosso coração.
            É importante destacar ainda que a petição: “Faça-se a tua vontade”. Não é a declaração de um soldado derrotado em um campo de batalha, mas sim, a manifestação sincera de alguém que declara depender e confiar a condução dos seus projetos e sonhos nas mãos do Senhor.
            O salmista sabia muito bem da importância desta submissão e, por isso, disse: “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Sl 40:8
            É simplesmente fabuloso quando o coração piedoso volta-se para Deus sabendo que ele quer o melhor para os seus servos. Olhem para a postura de Cristo sobre a sua disposição no tocante à sua submissão ao Pai: “Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra Jo 4:34. Você está apto (a) para fazer uma declaração desta natureza? Pois é exatamente isto que declara quando pede: Faça-se a tua vontade. A questão da submissão era algo tão intenso na vida de Cristo que ele disse: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” Jo 6:38
     Estaria você com o coração disposto a submeter-se à vontade soberana do Senhor, ou a oração do Pai Nosso não passa de uma repetição mecânica em sua vida?
Rev. Givaldo Santana   

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Um ditado popular e sua verdade


     Existem muitos ditados populares que atravessam gerações e que reproduzem grandes verdades, muito embora alguns não correspondam à realidade, como por exemplo: “Deus tarda, mas não falha”. Estamos aqui diante de uma inverdade, pois Deus na condição de criador e dominador do tempo, jamais tarda. Mas podemos citar outro ditado que corresponde à verdade: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. E assim os adágios vão cruzando o nosso caminho.
     Quero chamar a atenção do leitor para um ditado de muita relevância para abordar aqui: “A pressa é inimiga da perfeição!” Caso você nunca citou esta frase em algum momento, já deve ter ouvido uma dezena de vezes. O ponto em questão é que este ditado nos apresenta em suas entrelinhas profundos e relevantes ensinamentos respaldados nas Escrituras.      
     Observe o registro de Moisés:E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. Gn 2:2. Vamos refletir um pouco; não teria Deus poder para criar todas as coisas em um único dia e de uma só vez? É obvio que sim, entretanto, ele achou por bem fazer por etapa e durante seis dias. Isso te ensina alguma coisa? Muito embora nos nossos dias o tempo seja considerado algo absolutamente caro, é importante entendermos que A pressa é inimiga da perfeição!” Depois que Deus deu a sua obra por concluída ele a contempla: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. Gn 1:31.
     É preciso ter consciência de que na nossa vida, as mudanças expressivas demandam tempo, como por exemplo: Na nossa família, alcançar os alvos demanda tempo. Na vida profissional, os objetivos que visamos demandam tempo. Então eu pergunto: Por que temos tanta pressa? Lembre-se que dar tempo ao tempo é um santo remédio, pois chorar pelo leite derramado é tempo perdido.  
Rev. Givaldo Santana

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Implicações do Pai Nosso III

Mt 6.10 Na oração do Pai Nosso Jesus faz seis petições: A primeira consiste em que tenhamos uma visão correta sobre o que vem a ser santificação. A segunda está relacionada à vinda do reino: “Venha o teu reino”. O que está contido nesta petição? É o que veremos nesta oportunidade.
            A vinda do reino só se configura como realidade no momento em que o Espírito Santo opera com poder na vida do pecador.  É exatamente este o teor do pedido de Cristo, isto é, no momento em que elevamos a nossa voz em oração, devemos clamar a Deus para que a mensagem libertadora encontre lugar no coração iníquo. Daí a razão para afirmar à luz das Escrituras que a vinda do reino no coração do pecador requer oração fervorosa: “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.” (At 4.31).
            A ênfase que encontramos na segunda petição é que O Reino já chegou e está aqui, mas ainda está ausente de muitos corações. Olha o que Cristo afirma em outro contexto: “... eis que o reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21b).
            Basta uma olhada para o nosso redor e concluiremos que inegavelmente o progresso na evangelização não caminha no mesmo ritmo da iniqüidade, e por saber desta realidade Cristo ensina aos seus discípulos a clamar pela misericórdia de Deus em favor daqueles cujos corações estão cheios de rebelião contra Deus e a sua Palavra.
            A igreja precisa entender claramente que, para que haja mudança no coração do pecador, faz-se necessário que a graça e o poder de Deus operem eficazmente na sede das emoções e das vontades, isto é, no coração. Sem que isto ocorra o pecador tende a se enganar em pensar que basta apegar-se a algum tipo de credo e já terá sido o suficiente para lhe colocar em uma posição confortável perante Deus. Porém, Mauricio Andrade muito sabiamente nos informa que: “Deus não nos chamou para sermos crédulos, mas crentes! Jesus Cristo nos ensina o dever de amar a Deus com entendimento”.
            Vale lembrar que o estabelecimento do Reino de Cristo nos corações exige esforço da igreja: “venha o teu reino” temos nesta petição uma oração pela atividade missionária Ap 6.2 (Jesus reina eternamente).
Você tem pregado esta verdade? É fato que Somente o Espírito Santo pode persuadir o pecador de modo eficaz a crer, mas você pode ser um canal de bênção para levar esta mensagem. Vale lembrar que o crente não está diante de uma tarefa fácil como observa Heber Carlos de Campos: “Iluminação moral e espiritual é aceita sem dificuldades, mas redenção por uma operação somente divina é uma proposta escandalosa. Por isso, o evangelho é a notícia, novidade totalmente desconhecida entre os homens”. Portanto, a idéia não é só para que o reino venha extensivamente, mas também para que ele se estabeleça intensivamente, com isto, quero dizer que o propósito deve ser não somente para alcançar o máximo de pessoas, mas também para que estava palavra invada e persuada cada um dos alcançados.  Que a sua oração seja: “venha o teu reino”.
Rev. Givaldo Santana