quarta-feira, 18 de julho de 2012

Implicações do Pai Nosso IV


Texto: Mt 6.10b
 A submissão
“... Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”
Introdução
     Esta petição de Cristo contraria a visão antropocêntrica e humanista dos nossos dias, pois ao contrário das afirmativas destas correntes de pensamentos, que colocam o homem como a base do existir, as Escrituras apontam para Deus como a fonte motivadora de todos os valores que norteiam a humanidade, daí a postura de Cristo em colocar o homem em posição submissa.
            Em que consiste esta submissão? Ela ocorre na medida em que submetemos à apreciação de Deus os nossos projetos e sonhos.
            A característica da oração sincera é que ela buscará sempre submeter-se à vontade de Deus. Vale lembrar que esta não é uma postura puramente racional, mas que emana da ação do Espírito Santo em relação à disposição do nosso coração.
            É importante destacar ainda que a petição: “Faça-se a tua vontade”. Não é a declaração de um soldado derrotado em um campo de batalha, mas sim, a manifestação sincera de alguém que declara depender e confiar a condução dos seus projetos e sonhos nas mãos do Senhor.
            O salmista sabia muito bem da importância desta submissão e, por isso, disse: “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Sl 40:8
            É simplesmente fabuloso quando o coração piedoso volta-se para Deus sabendo que ele quer o melhor para os seus servos. Olhem para a postura de Cristo sobre a sua disposição no tocante à sua submissão ao Pai: “Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra Jo 4:34. Você está apto (a) para fazer uma declaração desta natureza? Pois é exatamente isto que declara quando pede: Faça-se a tua vontade. A questão da submissão era algo tão intenso na vida de Cristo que ele disse: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” Jo 6:38
     Estaria você com o coração disposto a submeter-se à vontade soberana do Senhor, ou a oração do Pai Nosso não passa de uma repetição mecânica em sua vida?
Rev. Givaldo Santana   

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