Texto: Mt 6.10b
A submissão
“... Faça-se a tua vontade,
assim na terra como no céu”
Introdução
Esta petição de Cristo contraria a visão
antropocêntrica e humanista dos nossos dias, pois ao contrário das afirmativas
destas correntes de pensamentos, que colocam o homem como a base do existir, as
Escrituras apontam para Deus como a fonte motivadora de todos os valores que
norteiam a humanidade, daí a postura de Cristo em colocar o homem em posição
submissa.
Em que consiste esta submissão? Ela ocorre na medida em
que submetemos à apreciação de Deus os nossos projetos e sonhos.
A característica da oração sincera é que ela buscará
sempre submeter-se à vontade de Deus. Vale lembrar que esta não é uma postura
puramente racional, mas que emana da ação do Espírito Santo em relação à
disposição do nosso coração.
É importante destacar ainda que a petição: “Faça-se a tua vontade”. Não é a
declaração de um soldado derrotado em um campo de batalha, mas sim, a
manifestação sincera de alguém que declara depender e confiar a condução dos
seus projetos e sonhos nas mãos do Senhor.
O salmista sabia muito bem da importância desta submissão
e, por isso, disse: “Deleito-me
em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” Sl 40:8
É
simplesmente fabuloso quando o coração piedoso volta-se para Deus sabendo que
ele quer o melhor para os seus servos. Olhem para a postura de Cristo sobre a
sua disposição no tocante à sua submissão ao Pai: “Jesus
disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar
a sua obra” Jo 4:34. Você está apto (a) para fazer uma declaração desta natureza?
Pois é exatamente isto que declara quando pede: “Faça-se a tua vontade”. A questão da submissão era algo tão intenso na vida de Cristo que ele disse:
“Porque eu desci do céu, não para fazer a
minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” Jo 6:38
Estaria você com o coração
disposto a submeter-se à vontade soberana do Senhor, ou a oração do Pai Nosso
não passa de uma repetição mecânica em sua vida?
Rev. Givaldo Santana
0 comentários:
Postar um comentário