Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A relevância da Reforma Protestante para os nossos dias



"Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Hebreus 13.7-8
    
 No dia 31 de Outubro de 1517, o monge Martinho Lutero afixou na porta do castelo de Wittemberg as 95 teses contrapondo o pensamento dos teólogos católicos, estas teses tratavam de assuntos tais como: penitência, indulgências e a salvação pela fé. Com aquele ato de ousadia Lutero não sabia, mas iniciava a partir dali o que passaria a ser chamado de Reforma Protestante, movimento este de onde posteriormente veio a igreja evangélica e que, por sua vez, representa um marco para a volta às sãs doutrinas. Neste ano completa-se 495 anos da Reforma Protestante, surgindo as seguintes perguntas:
    
 1. O que foi a reforma protestante? Algumas pessoas no meio da igreja questionam essas comemorações e até chegam a contestar a lembrança da Reforma, sob o seguinte argumento: para que considerar o que aconteceu há quase 500 anos? E continuam: o passado não tem nada a nos ensinar. Ainda dentro desta perspectiva se enfatiza que deveríamos investir tempo na unidade e não em um movimento que trouxe o cisma ao cristianismo. Não resta dúvida de que este tipo de argumento tem como objetivo retirar da Reforma Protestante o seu devido valor, que foi a chamada de volta para a forma instituída por Cristo e perpetuada pelos apóstolos.
    
 2. Quem foram os reformadores? Simplesmente homens desejosos por uma volta às Escrituras. Assim como os pré-reformadores e reformadores lutaram para enfatizar a centralidade da Palavra de Deus, temos como grande atribuição hoje pregar o absoluto em uma época de relativos. No tocante ao valor das Escrituras John Wyclif afirmou: “A verdadeira autoridade emana da Bíblia, que contém o suficiente para governar o mundo”, para os reformadores nada e nem ninguém possuía valor maior ou igual às Escrituras.
    
 3. O que desejavam os reformadores? Podemos dizer que a doutrina comum e fundamental  sustentada  pelos  três  grandes  reformadores –
Lutero, Zwinglio e Calvino - apresenta resumidamente três dimensões: A) justificação pela fé, B) O sacerdócio universal dos fiéis, C) O conceito da Soberania de Deus.
    
 Este pendão levantado por aqueles corajosos homens não pode simplesmente cair no esquecimento e ainda assim afirmarmos que somos igreja reformada, aliás, penso que a igreja dos nossos dias precisa de uma nova reforma, pois paulatinamente ela vem esquecendo do seu papel na sociedade. 
    
 “Lembrai-vos dos vossos guias” é o desafio feito pelo autor aos Hebreus. Você é capaz de reconhecer a importância de batalhar pela fé uma vez dada aos santos, a ponto de combater os erros, mesmo sabendo que encontrará ferrenha oposição? Vamos trazer à memória a intrepidez daqueles servos de Deus que impelidos por esta fé e graça, ousaram denunciar o distanciamento de Deus e da necessidade de voltarmos às Escrituras.

Pastor Givaldo Santana 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Cristo, milagreiro ou operador de milagres?



Mt  8.1-4 Durante o seu ministério terreno Cristo operou muitos milagres, fazendo cego enxergar, paralitico andar, e até trazendo mortos de volta à vida. O mais maravilhoso é que todos estes atos sobrenaturais não eram precedidos por anúncios, estabelecendo dia e  hora como se fosse um grande espetáculo para multidão, pelo contrário, tudo acontecia naturalmente e Cristo sempre procurava fazer algum tipo de aplicação de ordem espiritual para que o milagre não tivesse um fim em si mesmo, por exemplo, quando ele ressuscitou o seu amigo Lazaro proferiu: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”. Que fantástico! Havia religiosos no entorno de Cristo que negava a doutrina da ressurreição e ali estava uma grande oportunidade para ele ensinar a respeito desta importante doutrina.
                Como afirmei anteriormente não havia obra realizada por Jesus sem um propósito definido ou a aplicação de um ensinamento. Vamos ao texto.  Nos tempos bíblicos a lepra não tinha cura e excluía o portador da doença do convívio social e litúrgico. Exclusão Social porque deixava o indivíduo contaminado com um aspecto deplorável, pois a doença comia os dedos além de deixar a pele com um aspecto nada agradável e, ainda a pessoa desenvolvia um mau hálito, por ter a sua laringe afetada, o que também levada às demais pessoas a agir com bastante repulsa. Já em relação ao aspecto religioso, a lei mosaica era muito clara em impedir estas pessoas de prestar culto sobre tudo por serem julgadas impuras e, por tanto, não deveriam juntar-se aos demais para o culto litúrgico. Sendo a lepra uma doença incurável, estava o leproso fadado ao isolamento até a morte. Porém, a história de um leproso estava prestes a ganhar um rumo diferente. Para aqueles que estavam à sua volta não lhe restava mais nada, a não ser o avanço da doença comendo a carne como um cupim faz com a madeira, mas Cristo estava prestes a dar outro rumo para a história daquele homem.  
                Se quiseres podes”. Aquele leproso reconhece o poder de Cristo.  Apalavra grega para poder é "DUNAMIS", donde veio a palavra dínamo, que produz energia, força, poder, dinamiza, impulsiona. Certamente aquele leproso já tinha ouvido testemunhos a respeito de Cristo e viu nele a solução para a sua vida de sofrimento. Que confiança!  Diante de tamanha convicção o Senhor Jesus de imediato libera a bênção para aquele homem leproso que, penso eu, já tinha até perdido a capacidade de sonhar. Jesus diz: “Quero, fica limpo”. Que maravilha! Você consegue dimensionar o grau de satisfação deste homem? Mas como já foi dito, o milagre não tinha um fim em si mesmo, daí vem a sua aplicação.
 Não o digas a ninguém”. Porque Cristo faz esta recomendação? Explico! A acusação dos escribas e fariseus era justamente de que Cristo negava os ensinamentos de Moisés, mas aqui está um aspecto importante, caso aquele homem anunciasse a todos que o milagre fora operado por Jesus, os sacerdotes poderiam negar a cura de algum modo e, com isso, Cristo cairia em descrédito, mas em contra partida, caso eles comprovassem que aquele leproso realmente tinha sido curado, ficariam claro duas coisas: Aquele era de fato o enviado do SENHOR e mais, ele não desprezava o Pentateuco, uma vez que em Levítico 13.2-3 determina que somente o sacerdote poderia examinar o leproso para averiguar se ele poderia ou não voltar para o convívio social. O fato é que se eles reconhecessem antes, ao saberem que foi Cristo quem operou o milagre não poderiam mais ir contra, pois corriam o risco de serem taxados de infratores da Lei, daí a recomendação para que o leproso não falasse inicialmente nada, mas logo em seguida Cristo diz: “Para servir de testemunho ao povo”.  Ou seja, todos sabiam que ninguém poderia operar milagres se não fosse da parte de Deus, e muito mais força teria aquele que fosse visto como um observador da lei de Moisés e, em relação a Cristo ficaria evidente que ele não era um charlatão conforme o acusavam os seus opositores.
                Muito embora Cristo não seja um curandeiro, ele continua manifestando o seu poder na vida daqueles que nele confiam. Naquela oportunidade o seu objetivo era provar que era de fato o ungido do SENHOR, e hoje? Sem dia e hora marcada continua mostrando o seu poder, curando e salvando vidas. É importante lembrar que o poder não está na igreja ou no pastor, mas em Deus que cumpre os seus santos propósitos onde e quando quer.
Pastor Givaldo Santana

terça-feira, 9 de outubro de 2012

OS DOIS FUNDAMENTOS










 
 Mt 7.15-23    O ano de 1998 foi trágico para cerca de 22 famílias que moravam no Palace II na Barra da Tijuca, quando aquele edifício veio ao chão, matando algumas pessoas, além de deixar dezenas de desabrigados.   A perícia comprovou que a construção foi mal feita, além de ter sido edificada com material inapropriado. Qualquer pessoa por mais leiga que seja tem total consciência da importância que é construir a casa sobre uma boa fundação. Aliás, aqueles que desprezam este princípio elementar, correm o risco de no mínimo ter uma casa repleta de rachaduras. Jesus conhecia este princípio simples e, por isso, contará uma ilustração em paralelo para descrever as condições dos dois tipos de ouvintes.
Qual a sua estrutura e, onde ela está edificada? Você poderá responder após identificar-se com um dos dois ouvintes aqui apresentados. De acordo com o argumento de Cristo, a Palavra pregada inevitavelmente arrancará uma resposta por parte dos ouvintes, seja através da pronta resposta, ou pela indiferença. Ao contar esta ilustração Cristo está naturalmente ressaltando o profeta Isaias que diz: “Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei cf. Is 55:11. O que mais motiva o pregador é justamente a convicção de que a Palavra pregada sempre cumprirá os propósitos de Deus na vida do pecador, salvando ou condenando-o.
O primeiro a ser mencionando é o prudente, para Cristo este personagem não só é um acurado ouvinte, como também se configurará em um excelente praticante daquilo que ouve, aliás, ele será comparado à uma casa muito bem estruturada, além de estar edificada em um terreno compacto. A esta altura Cristo fala a respeito daquele tipo de ouvinte cujo coração está voltado para Deus e a Sua Palavra. É aquele tipo de ouvinte que não pensa duas vezes antes de confiar ao Senhor o timão de sua vida, por entender que está em Deus a resposta que ele necessita para os anseios da sua alma, bem como o navegar tranqüilo na certeza de que está seguindo na direção certa. Quando a base da nossa confiança está firmada em Deus não há razão para temer a tempestade e muitos menos ao mar bravio.    
O segundo a ser destacado por Cristo é a figura do insensato. Este é apontado com uma postura completamente oposta em relação ao anterior, muito embora também seja indicado como ouvinte, apresentará uma reação de indiferença, é como aquela pessoa que pára o seu veículo na vaga para deficientes e é alertado, mas fecha a porta do carro e continua andando como se não fosse com ela. Usando o ditado popular nós diríamos: “Entra por um ouvido e sai por outro”.  Quando Jesus afirma que o insensato não pratica a palavra que ouve, na verdade, pontua que este tipo de ouvinte julga a Palavra como algo que não tem o menor valor para a sua vida e, como conseqüência, esta pessoa terá como estilo de vida uma conduta completamente reprovável perante Deus, pois se configurará como uma amante do sistema imposto por satanás, que é a rebelião contra Deus e a sua Palavra. Portanto, o erro, a hipocrisia e a mentira, dentre outras tendências pecaminosas, farão parte do cotidiano destas pessoas.   Exatamente por esta razão Cristo dirá que tal casa não suportará a tempestade que lhe sobrevier, aliás, como o seu fundamento é oco, a sua queda se torna só uma questão de tempo.
Você já pode responder qual a sua estrutura e, onde ela está edificada? Cristo não utiliza aqui meio termo, portanto, compete a você posicionar-se de um dos lados. Qual é a resposta que você tem dado aos apelos da Palavra de Deus? De acordo com o texto não basta que você seja apenas um bom ouvinte, mas faz-se necessário que você prove que entendeu muito bem a mensagem transmitida através de uma vida de obediência a Deus.

Pastor Givaldo Santana

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Qual o caminho a percorrer?



Mt 7.13-23  Existe um ditado popular afirmando que a verdade dói, mas deve ser dita, porém, a questão é: Quantos estão dispostos a dizer e quantos se dispõem a ouvir a verdade? No texto em questão o Senhor Jesus fez algumas afirmações e acusações que encontrou resistência nos seus dias, assim como todo pregador que se propõe a anunciar este tipo de mensagem se tornaria impopular ao anunciá-la hoje.
Jesus apresenta aqui a entrada no reino como sendo algo interessante e ao mesmo tempo difícil. Aqueles que conseguem entrar se deparam com pontos favoráveis por entrarem na presença de Deus e, desfavoráveis por se depararem com a hostilidade de uma humanidade que rejeita na prática o seu criador e a oferta de salvação. De um modo bem prático ele descreverá a idéia de dois transeuntes como maneira de distinguir aqueles que agradam, daqueles aqueles que desagradam a Deus.  Vale ressaltar que ele não fala aqui como um avivalista que apresenta a aquisição da salvação como se fosse uma simples mudança de hábito, pelo contrário, para ele a porta é estreita, precisa ser encontrada e o caminho que liga a ela é apertado. Como afirmei anteriormente, o discurso de Cristo aqui nem de longe é agradável para este mundo depravado.
O texto em questão trata de duas portas, dois caminhos, dois transeuntes, dois destinos. Cristo inicia a sua fala afirmando que: A Porta é estreita, e o cominho apertado v, 13. Devido a este grau de dificuldade, poucos conseguem adentrar o reino. A idéia aqui é a de uma catraca em que só pode passar uma pessoa por vez. Esta situação deve-se ao fato de que existe um preço a pagar, a exemplo de abnegação e obediência, mas poucos estão realmente dispostos.
Na seqüência, Cristo apresenta o oposto: Porta larga, caminho espaçoso v, 14 para Cristo este tipo de situação é sobremaneira muito mais atraente e exatamente por isso, muitos a desejam e seguem. A idéia desta vez é a de uma passagem ampla em que uma multidão pode passar de uma só vez. Neste particular Cristo descreve a Inclinação natural para a natureza pecaminosa. É como se o próprio diabo desse a largada e dissesse: Corram o tanto que vocês quiserem. Mas na seqüência vem uma advertência: Acautelai-vos v, 15, uma tradução literal seria: “mantenha a sua mente fora”, ou seja, não se deixem enganar pelos Pseudo-pregadores que apenas proclamam as suas próprias mentiras.  Aliás, a advertência é justamente de que aqueles que se deixam enganar ouvirão da parte do Senhor da igreja: “E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade v, 23.  
Qual o caminho você tem percorrido? Por qual porta você pretende entrar? É de fundamental importância que o diabo não ludibrie o teu coração, a ponto de você achar que agrada a Deus pelo simples fato de ter uma religião ou freqüentar uma igreja, pelo contrário, Cristo deixa claro que é preciso rejeitar o caminho de facilidades. O diabo normalmente nos seduz a acreditar que podemos viver em conformidade com a inclinação pecaminosa do coração e pensarmos que o Deus de justiça um dia nos receberá de braços abertos. Como está a sua vida perante Deus?  
Pastor Givaldo Santana