quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Avaliados pelo prumo de Deus I

Am 9.11-12 Toda construção a olho nu está isenta de reprovação, até o momento em que ela passa pelo crivo do prumo, ai sim, ficará evidente a sua real condição. O Senhor levanta Amós como profeta para denunciar os pecados do povo de Israel. Como boca de Deus, o profeta Amós precisava ser corajoso para confrontar o povo com as suas falhas.
O sistema capitalista tem sempre a mesma estrutura, ou seja, exploradores e explorados. Amós vai registrar que o povo de Israel cresceu do ponto de vista econômico e militar, mas esta nação teria crescido também na injustiça social (Cf. 4.1). O profeta movido pelo grande senso de justiça social fará discursos inflamados sob a alegação de que tal prática consiste em pecado contra Deus. Aqueles que diziam ser tementes a Deus não mediam esforços para oprimir e humilhar os seus irmãos. Este não era o único pecado que fazia parte do cotidiano da nação de Israel. Amós denuncia também a imoralidade (2.7), o que é apontado pelo profeta como um escândalo, uma vez que este povo teria sido posto pelo Senhor como sacerdote perante as nações. Outro problema apontado foi a alta cobrança de impostos (5.11). Os governantes tiravam tudo que podiam do povo para ostentar regalias e isso também é apontado como ato pecaminoso. Outro erro cometido por Israel era a rejeição aos mensageiros de Deus (Cf. 2.12), aliás, este estado caótico se devia justamente à recusa em ouvir a voz do Senhor por meio dos seus arautos.
Por estes aspectos mencionados foi que Deus avaliou Israel com o seu prumo e o reprovou. Diante de uma geração com problemas tão graves, podemos afirmar que ao longo da história Deus sempre foi servido em conservar um grupo, ainda que pequeno, da corrupção que o rodeava. Numa seqüência de três abordagens veremos a providência tomada pelo Senhor em relação a Israel.
Quando Deus é Senhor não só da história, mas também do tempo. “Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da antiguidade9:11. Se Amós vem falando até aqui de justiça e juízo, agora ele vai falar daquilo que mais agrada ao Senhor que é renovação e restauração. “Naquele dia”. Encontramos nesta expressão a renovação da esperança. É importante destacar que Amós citará esta expressão em outros momentos indicando juízo (Cf.2:16), mas aqui a idéia é de restauração e esperança.
     Vale lembrar que o Senhor da aliança havia feito promessas aos patriarcas, mas como o Senhor não compartilha com vida de pecados, Ele vai restaurar o transgressor como parte da promessa e em seguida derramará as suas bênçãos. A ideia é de que o Senhor pesará a mão sobre os desobedientes, mas levantará um restaurador para resgatar alguns da condição de miséria e pecado. Neste sentido temos como base o termo: “levatarei” Deus na sua misericórdia restauraria a tenda caída. A promessa aqui é de restauração e transformação, tanto do ponto de vista físico, como espiritual. (Continua)
Pastor Givaldo Santana




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