Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O que importa?


Jr. 2.18 Normalmente quando se fala em ateu, tem-se em mente um grupo minoritário que formula inúmeras teses na tentativa de provar que Deus não existe. Contudo, o que se vê efetivamente é uma grande massa que é classificada pelo teólogo puritano Stephen Charnock como ateus práticos. São pessoas que afirmam crer na existência de Deus, mas cujos corações o negam na prática.  Quanto a isso, Tito registra: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.” Tito 1:16
 Mas o que o texto bíblico tem a nos ensinar por meio das experiências vivenciadas pelo povo de Israel? Quais foram os erros cometidos por este povo? E quais as conseqüências? Farei esta abordagem em três momentos. 
1) Abandonou o Senhor v, 13 – O profeta denuncia e diz que foram cometidos dois males como seguem: “A mim me deixaram” (O manancial de águas vivas). A tônica do profeta Jeremias consiste em denunciar a inclinação da nação de Israel para adorar os deuses egípcios e assírios, sendo que o desafio era exatamente o contrário, isto é, Israel deveria levar estes povos a voltarem-se para o SENHOR. O verso cinco diz: “Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?” O termo “vaidade” pode ser traduzido como “nulidade”, e pode ser entendido também assim: Tal deus tal povo – Esta idéia pode ficar muito mais clara ao olharmos para o Salmo 115 onde o salmista afirma que os ídolos das nações são inexpressivos, e de igual forma, os seus adoradores. Portanto, a denúncia é que Israel encontrava-se desprovida de valores éticos, morais e espirituais.   
2) Desprezou a sua doutrina v, 13 - “Cavaram cisternas rotas” – A idéia aqui é a de uma cisterna que não retém água (falsa esperança). Imagine aqui o seguinte: uma pessoa presta concurso e mesmo sem saber o resultado passa a fazer compromissos como se aquele salário fosse certo, mas, sai o resultado e ela descobre que não conseguiu ficar nem mesmo entre os classificados. Aqui está uma grande verdade, se o texto sagrado afirma que Deus trabalha por aqueles que nele esperam, por outro lado, afirma que os ídolos não são capazes de fazer absolutamente nada nem por si mesmos, afinal de contas, não passam de criação dos homens que idealizam os deuses de acordo com as suas necessidades. O que acontecia com Israel, portanto, era que ele estava se deixando influenciar pelas filosofias vãs, ou seja, ensinamentos e esperanças que não têm base na Palavra de Deus. É realmente um equívoco muito grande acreditar que alguém poderá desfrutar das bênçãos de Deus mesmo contrariando os seus ensinamentos e ordenanças. 
3) Obteve resposta v, 18-19 - “Que lucro terás... indo para beberes?” (idolatria)v, 18. O SENHOR não age com complacência quando os homens insistem em contrariar os seus alertas. Quando Moisés foi levantado como líder foi dito para os hebreus: “Não terás outros deuses diante de mim.” (Êx .20:3), contudo, o tempo passa e esta advertência cai no esquecimento, daí vem a resposta: “A tua malícia te castigará” v, 19. Visto que Israel não depositava a esperança no SENHOR, mas sim nos deuses pagãos, o resultado era inevitável: “Os leões novos rugiram contra ele” v, 15 (Fúria dos leões) – símbolo da Assíria que daria com fúria para assolar e devastar Israel como resposta do desprezo ao SENHOR e à sua Palavra.
 Muito embora Israel afirmasse crer na existência e direção de Deus, na prática ficava evidente que seus corações estavam bem distantes. 
O que ocorria com o povo de Israel é o que acontece em nossos dias. O ateísmo prático é uma realidade no cotidiano de nossa sociedade. Existe uma negação velada. O iluminismo disse: Deus, pode deixar que nós daremos conta, pode deixar que sabemos o que fazer de nossas vidas. Stephen Charnock afirmou: “Qualquer desejo que houver para que Deus mude, ou para que Ele mude a maneira de tratar conosco, é a própria essência do ateísmo prático”.
O que importa? É que Deus tenha primazia em sua vida, em seus projetos e decisões. Que Ele não seja excluído de sua vida como se fosse um intruso.  

Pr. Givaldo Santana

quarta-feira, 19 de junho de 2013

LIDANDO COM A SOLIDÃO


Rm. 12.15  Segundo estimativas, já somos mais de sete bilhões de habitantes, as pessoas se aglomeram nos transportes públicos e nos grandes centros, se acotovelam nestes espaços, mas, mesmo assim, permanecem solitárias. A solidão tem tomado as pessoas dentro de casa, no espaço de trabalho e nas ruas. As pessoas moram anos no mesmo lugar e não conhecem o vizinho, trabalham anos no mesmo setor e não sabem quem são os seus colegas de trabalho. Estas afirmativas equivalem a dizer que a humanidade vive uma solidão social crônica.
Porque nos relacionar com as pessoas? É exatamente sobre isto que quero abordar, ainda que de modo breve.
1) Porque Deus nos criou como ser gregários – “...Que nos amemos uns aos outros.” 2 Jo1. 5b. A teologia sistemática afirma que Deus nos fez pessoa para que tivéssemos a capacidade de nos relacionarmos com Ele e também com as demais pessoas. Sendo assim, na medida em que nos isolamos, vamos na contra mão da vontade de Deus, e isto é desastroso, não só para as pessoas, mas também para toda  a sociedade.
Os animais estão fazendo a vez do ser humano e, por isso, se fala em humanização dos animais. A coisa mais comum é ouvirmos as pessoas dizendo que o cachorro é parte integrante da família, sendo que há pouco tempo era só um bicho de estimação. Não é que eu seja contra ter animais e cuidar bem deles, mas penso que a humanidade tem perdido o foco e, por esta razão, já não consegue enxergar o outro como seu próximo.
2) Porque o mundo virtual não revela quem são as pessoas – “E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito..” 2 RS 5.1. Quantos seguidores você tem? Esta é a pergunta mais comum entre os internautas. Daí o motivo pelo qual muitos pedem: Siga-me! O mais contraditório é que alguns têm milhões de seguidores e morrem isolados de overdose em seus esconderijos secretos. Na verdade, você não sabe quem está do outro lado, pode ser alguém bem intencionado, mas também pode ser um inescrupuloso e oportunista pronto para dar o próximo golpe. Por este motivo entendo que o calor humano é fundamental, pois só com o contato cotidiano podemos saber de fato com quem contar. Entretanto, na era da tecnologia estamos nos abrindo para o mundo, mas os relacionamentos dentro de casa muitas vezes estão comprometidos.
3) Porque a solidão trás prejuízos físicos e emocionais – “Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou solitário e aflito.” SL 25:16.  As pessoas estão adoecendo emocional e fisicamente porque estão se privando do contato humano. Olha o que Salomão diz: “Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.” Pv 17:17. O individualismo é cada vez mais a marca de nossa sociedade, talvez, por isso, tenha surgido o ditado: “Antes só do que mal acompanhado”. O ‘x’ da questão é saber quem é má companhia para quem. Penso que o grande desafio é caminhar na contra mão desta tendência anti-bíblica para que a solidão não adoeça a nossa alma a ponto de trazer outras grandes e graves conseqüências.  Ouse construir pontes onde a solidão tem causado abismos. Saia da toca e torne a vida mais bela e agradável de ser vivida.
A solidão causa sofrimento e dor justamente porque Deus nos criou com um condicionamento exatamente contrário. Portanto, não fuja das pessoas como se elas fossem o pivô de seus problemas. O isolar-se talvez seja um mecanismo de defesa para não expor as suas fraquezas. Porém, é na convivência diária com outras pessoas que aprendemos a lidar com as nossas imperfeições. Sendo assim, relacione-se com as pessoas, converse mais, sorria mais, tenha um espírito menos armado e procure extrair lições da convivência diária com aqueles que te cercam.

                                                                                                                                    Pr. Givaldo Santana