Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O valor do reino II



Mt 4.23O contexto social político e religioso nos dias de Jesus não era muito diferente do nosso, visto que havia muito paganismo e pouco interesse pelas questões religiosas.  Jesus precisou organizar um método de trabalho para alcançar o seu propósito. 
Mateus enfatiza que Cristo percorreu toda região à sua volta anunciando as boas novas, tendo como base três atividades principais:

Ensinando                                       
Pregando  
Curando

I- “Ensino”  (didática,  instruir) – É equivalente a comunicar uma informação mais detalhadamente. Os mestres visitantes podiam falar nas sinagogas, contudo, vale destacar que até então, Jesus era um mestre desconhecido, pois estava apenas iniciando o seu ministério público, mas ainda assim, consegue fazer exposições, provavelmente por trazer uma proposta nova e que certamente atraía a atenção dos ouvintes, embora tenha despertado a ira da liderança de então, a exemplo de escribas, fariseus e saduceus. Quando o assunto diz respeito ao ensinamento de Jesus, é bom destacar que ele não procurou apenas transmitir conhecimento, mas pelo seu ensino buscou inflamar o coração dos seus ouvintes. A intenção deste ensinamento não era levar os seus ouvintes a criarem gordura, temos que fazer missão (At 1.8) como veremos no ponto a seguir.

II – “Pregando” – Esta atividade tomou o maior tempo de Jesus – “proclamar entres outros” - O tema principal – as boas novas do reino. Ele não perdia oportunidade para dar esta ênfase. Jesus estreitava a relação com os seus ouvintes para suprir as suas necessidades, ele agia intencionalmente. Não o vemos fazendo distinção entre aqueles que eram socialmente aceitos e os que viviam às margens da sociedade. Não havia tratamento diferenciado, pois a todos o evangelho era ofertado igualmente. Se o ensino visava fortalecer e fundamentar o corpo, a proclamação por sua vez, tinha como propósito a expansão do reino, e para alcançar tal intento, ele entra na casa de pecadores e estabelece diálogo com prostituta, corrupto, bem como pessoas muito religiosas. Não existe outra maneira de espancar as trevas, o evangelho é a única ferramenta capaz de operar eficazmente no coração do pecador e Jesus sabia muito bem disso. No Antigo Testamento se dizia: Venham ao templo contemplar  a sua beleza, mas agora é dito ide -  vamos, vamos – precisamos construir relacionamentos no intuito de levar os que nos cercam a desfrutar do reino e, isso só é possível, por meio da pregação. 

III- “Curando” – “servindo, ministrando” - Pregação e cura se entrelaçam no ministério de Jesus.  Jesus não centrou o seu ministério em si, mas empregou esforços para compartilhar das bênçãos espirituais com os seus ouvintes. Para Hendriksen os milagres operados por Jesus tinham um significado tríplice: a) Confirmavam sua mensagem (Jo 14.11); b) Revelavam que de fato era o messias das profecias (Is 35.5); c) Comprovavam que o reino já havia chegado porque o conceito de reino indica bênção para o corpo e para a alma, conforme podemos observar nas palavras de João: “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.” 3 Jo 1:2.  É fato que Deus continua manifestando o seu poder na vida dos pecadores como sempre fez, porém, vale destacar que as ações realizadas por Deus visam sempre um propósito maior, ou seja, nenhuma cura tem um fim em si mesma. 
Jesus respirou missões e a igreja é inflamada para proceder da mesma maneira. Aproveite as oportunidades e, se elas não aparecerem, crie.  A igreja é o corpo vivo da missão. O método é simples, porém eficaz. Saiam dos seus espaços de conforto em busca dos pecadores, isso é missão.  

Pr. Givaldo Santana

O valor do reino



Mt 3.2 Quando você ouve falar em reino, naturalmente pensa em um rei e seus súditos. Dentre os evangelistas, Mateus é o único que trata sobre esta perspectiva mais amplamente, entretanto, a abordagem do assunto não fica restrita a ele. Vale destacar que não se trata aqui de uma monarquia terrena, mas sim, dentro de uma perspectiva puramente espiritual. 

Por se tratar de um reino com a perspectiva tão somente espiritual, destacamos aqui o seu prenúncio: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus” Is 40.3. Isaias faz referência a um arauto e Mateus apresenta João Batista como sendo o próprio. O que foi profetizado há 700 anos A.C., está se cumprindo e agora o precursor passa a preparar o caminho para a chegada do rei e, ao mesmo tempo, procura deixar claro quem de fato está apto para fazer parte deste reino. 

Ao contrário do que vinha sendo pregado até então, onde havia um templo santo e uma cidade santa, João Batista proporá uma nova forma de adoração, ou seja, o adorador terá como condicionante para que a sua adoração seja aceita, o estado em que se encontra o seu coração, conforme destacaremos a seguir, embora esta condicionante sempre tenha prevalecido, no entanto, nos referimos à questão de um lugar como determinante. 

I- “Arrependei-vos” - A palavra arrepender (metanoia) significa mudança radical de atitude(vs 2). Vivemos em uma época em que se fala muito em tolerância, onde não é permitido que você imponha ao outro os seus conceitos de ética e moral. Portanto, a sua verdade pode não ter valor algum para o outro, sendo assim, o conceito de certo e errado dependerá muito da perspectiva de cada indivíduo.  Entretanto, quando o Senhor da igreja faz menção a quem de fato tem parte com ele, os discípulos assustam: “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (Jo 6:60).   O arrependimento, portanto, consiste em viver sob a dependência de Deus, implica ter coragem para romper com o “mundo” (refiro-me à esfera espiritual), aliás, quanto a isso João diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2:15).  Somos chamados para fazermos parte do reino, mas quem estabelece as condicionalidades é o próprio Deus e não os hábitos culturais ou as últimas tendências de cada época.  

II-  “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas” (vs. 3). João Batista fala a respeito de entrega. Talvez esta seja a maior dificuldade em nossos dias, visto que o homem tem todas as repostas, que vai desde os fatores climáticos até a classificação dos tipos de tristeza com a definição das suas causas e tratamentos, existe especialista para tudo, sendo assim, não existe situação para a qual o homem não tenha resposta, certo? Errado! Não estou aqui fazendo oposição à ciência, aliás, ela é útil e necessária, porém em matéria de espiritualidade e fé é completamente leiga, quanto a esta questão o apóstolo Paulo diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2:14).  Para fazer parte do reino o seu coração precisa ser lapidado, e suas emoções trabalhadas pelo Espírito. Você pode até vir como está, porém terá de ser refeito os teus conceitos e valores a respeito do reino, precisam ser revistos. 
Ainda dentro desta perspectiva, vemos que existe uma tentativa de conciliar trevas e luz, isto é, ignorar as Escrituras e ainda assim pensar que está fazendo a coisa certa. É a cegueira espiritual da qual Cristo e os apóstolos tanto falam, não tem como conciliar. 
Com base nas Escrituras você pode dizer que faz parte do reino estabelecido por Cristo? A mudança radical já aconteceu em sua vida ou você vive tentando remendar roupa velha com pano novo? Você pode dizer que vive sob a dependência de Deus? Quanto às regras para fazer parte do reino já estão estabelecias, compete a você aplicá-las ao coração e poderá ser chamado cidadão do reino. 

Pastor Givaldo Santana 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aniversário Igreja Presbiteriana Conservadora









Cristo, a base da nossa esperança


1 Tm 1.1 Vivemos em dias em que as pessoas não alimentam muitas esperanças, aliás, há quem defenda que o sistema está falido. Existe descrédito em relação aos nossos governantes, a justiça e também em relação à igreja de modo geral. Como sonhar com dias melhores diante de tal situação? A esperança é o sentimento que nos leva a sonhar com dias melhores, é o cobustustível que mantém acesa a nossa expectativa.
A introdução da epístola está relacionada com o costume de Paulo que procurava deixar claro a autenticidade do seu apostolado e neste propósito, ele acaba proporcionando aqui um elemento fundamental para o ser humano que é a esperança. Sendo assim, ele evocará três títulos intrínsecos nos quais estão fundamentados esta esperança.
(1) Senhor: Dentre as muitas ideias que poderíamos extrair, é possível apontar aqui dois pontos fundamentais; a) Ele detém o controle da nossa vida. Partirei do pressuposto de que está claro para os amados leitores de que Cristo é a segunda pessoa da trindade e, portanto Deus em essência e poder. Desta maneira ele detém o controle da nossa vida. Um aspecto de relevância é que o fato de o reconhecermos como o Senhor da nossa vida não nos diminui conforme acusam os céticos, pelo contrário, isso nos faz descansar o coração na certeza de que o criador e Senhor de todas as coisas preocupa-se conosco e com os anseios do nosso coração. b) Ele nos compensa pelo esforço empregado. Não se trata aqui de barganha, e muito menos de passar a ideia de que o homem pode comprar a sua salvação, mesmo porque, está claro nos textos paulinos que ninguém é capaz de compensar o valor do sangue vertido na cruz do calvário. Porém, a Bíblia aponta vários textos prometendo bênçãos sobre aqueles que não medem esforços para trabalhar no reino; a isto o texto sagrado denomina de galardão, ou recompensa pelo esforço empregado.

(2) Jesus: este nome é uma transliteração do nome Josué, que significa “ele certamente salvará”. Nele encontramos a esperança de que, por meio dele encontramos a salvação pra nossa alma cansada. Quanto a isto, o próprio Jesus desafia: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mt 11.28. Não me refiro meramente ao estresse do dia-a-dia, mas daquela situação em que as dificuldades do cotidiano te empurram para uma angustia tal, que você é levado (a) a pensar que Deus te abandonou e, que por esta razão, não existe solução para a sua vida. Um ponto a ser destacado aqui é que, ao contrário daquilo que a igreja pragmática dos nossos dias tem ensinado de que as bênçãos são momentâneas e restritas a esta vida, as Escrituras nos apresentam algo para o presente e porvir: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” Jo 4.14. Portanto, este nome assegura aos que crêem, provisões para o presente e vida eterna para o futuro.
 (3) Cristo: (Ungido), este termo descreve que Cristo foi ordenado e qualificado pelo Pai para levar a bom termo a tarefa de salvar o pecador. Ele é o redentor, sendo conduzidos por ele não existe possibilidade de perecermos. É em cristo que concentra a esperança da vida eterna por ser ele o único mediador.  Champlin afirma que por meio de Cristo esta esperança tem uma conotação subjetiva e objetiva. Subjetiva por estar relacionada com a expectação de bênçãos espirituais e objetiva, pela própria realidade esperada. De acordo com Ellicott, Cristo é a própria subsistência e o alicerce da esperança. Portanto, Cristo é a nossa esperança por pelo menos duas razões: Primeiro, por causa do seu ofício, por ser o único mediador e segundo, por causa do seu ofício expiatório.
O Senhor quer ministrar esperança em teu coração. Abandone o orgulho, o medo, as incertezas e deposite nele toda a sua angústia e ansiedade, na certeza de que ele pode preencher o teu vazio e mudar a tua sorte. Os homens podem te decepcionar, porém, Deus não! Ele faz concretizar as suas ricas e benditas promessas.  
Pastor Givaldo Santana