Encontro de Jovens Presidente Prudente

Dias 7 e 8 de Setembro em Presidente Prudente

Encontro de Jovens em Palmares Paulista

Realizado nos dias 7, 8 e 9 o encontro reuniu várias pessoas do Presbitério Oeste Paulista

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Programação Especial em Palmares Paulista

Trabalho organizado pelos juvenis da IPC de Palmares, confira mais informações!

Salmo 19.1

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos."

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Onde está o seu tesouro?

Mt 6.19-24


   Após tratar sobre o jejum, o Senhor Jesus passará a destacar um assunto aparentemente terreno, mas que será ligado com o aspecto espiritual, isto é, o dinheiro, a riqueza e os bens sob uma perspectiva eterna. É bom lembrar que a mensagem de Jesus foi contra cultural em seus dias assim como é hoje, visto que a busca frenética pela estabilidade financeira faz parte do nosso cotidiano, e por que não dizer que muitos vivem em função desta conquista? O discurso de Jesus será provocativo e nos levará a refletir sobre uma questão de grande relevância que é o dinheiro. Quero apresentar a essência deste discurso a partir de três idéias centrais: 

 a)Deus possui tudo e nós somos os seus gerentes financeiros. Atente para a declaração do salmista: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” Sl 24:1. O texto é claro ao afirmar que Deus é o dono permanente! Sabe como funciona? Deus diz: eu vou te emprestar, a vida, a saúde, a inteligência a riqueza, mas um dia você terá que me prestar contas. Quão maravilhoso seria se a humanidade se conscientizasse desta grande verdade, aliás, se assim fosse o apóstolo não teria feito a seguinte declaração: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” 1 Tm 6:10. Não existe problema em você trabalhar para ter dinheiro, desde que o seu coração escute Deus falando: O meu desejo é que você prospere, mas nunca esqueça que você está usando os meus recursos. Portanto, os crentes devem, além disso, ouvir a seguinte exortação: A sua prioridade deve ser beneficiar o meu reino. 

 b) Nós podemos servir a Deus ou a avareza, mas não a ambos. Atente para a declaração de Cristo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” Mt. 6:24. Você já viu alguma vez aquele detector de metal que as pessoas usam para procurar metais preciosos? Pois bem, este aparelho não se compara com o seu coração, ele lhe dirá se seu tesouro está no céu ou na terra. Aqui eu vou fazer um alerta: se a idéia de você investir no reino 10% do que você ganha te dá arrepios, é sinal de que você ama mais as coisas materiais do que a Deus. Se você não tem o coração em missões, nunca se sentirá à vontade para abençoar o reino, nem se for rico como Eik Batista. A pergunta é: Qual dos dois tem controlado o seu coração?

c) Quanto mais damos, mais felizes somos. Observe a declaração de Paulo: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” 2 Co 9:7. Certa vez o pastor e senador Peter Marshal orou: Senhor me ajuda a ajustar as minhas ofertas de acordo com a minha renda, para que Tu não venhas a ajustar a minha renda de acordo com as minhas ofertas. Sem sombra de dúvida os ensinamentos de Cristo desafiam o convencional, pois, parece loucura ser convidado para depositar o seu dinheiro em um banco invisível, mas é exatamente esta a proposta que Cristo faz. Onde esta o seu tesouro? Faça um investimento mais seguro, adote a política do reino de Deus. Volto a lembrar que não existe erro em trabalhar para entrar na lista dos brasileiros milionários, mas quando esta busca leva a pessoa a desprezar a Deus que é a fonte de todas as coisas, isto acaba desencadeando uma série de problemas fazendo com que a busca da riqueza não tenha limites de respeito a Deus ou ao semelhante. 
Onde está o seu tesouro? 

 Pastor Givaldo Santana

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A arte de ser pai


Introdução

Nos nossos dias é extremamente difícil exercer a função de pai; a mídia prega a libertinagem através de especialistas liberais e a imoralidade se enraiza através de músicas e novelas. Algumas categorias profissionais pressionam o governo para legislar sobre a maneira como você deve educar o seu filho e o resultado de tudo isso é uma vida sexual cada vez mais cedo, a gravidez precoce, uma juventude consumida pelas drogas, o que resulta na inevitável necessidade de construir mais e mais fundação casa e presídios. Outro fator que dificulta o exercício paterno é o mundo consumista em que vivemos, isto é, sob a alegação de que querem dar o melhor para a família, muitos homens ganharam notoriedade na sociedade e perdem seus filhos. 

Encontramos na Bíblia vários exemplos de homens que foram grandes líderes e tornaram seus nomes célebres, entretanto, amargaram o fracasso na família ao verem sues filhos tomando direção completamente diferente da desejada, a exemplo de Eli e Davi. O que mais me deixa maravilhado em relação às Escrituras é que não encontramos no texto sagrado o relato de super-heróis que no final saíram vitoriosos, mas vemos que devido às falhas destes homens, tiveram que amargar o gosto da derrocada por não atentarem aos princípios elementares que fariam toda a diferença caso fossem observados.  

Pai, onde fica você na condição de alguém que é conhecedor das Escrituras, uma vez que os nossos dias se configuram como um ambiente confuso? Ora, os pais cristãos não devem perder a convicção de que os filhos precisam ter caráter no meio de uma geração onde a corrupção trafega desde as mais altas cortes até aqueles que nada possuem. Os pais têm a difícil tarefa de ensinar a seus filhos a serem verdadeiros no meio de uma geração que tem vergonha de ser honesta. 

Houve época em que prevaleceu o seguinte ditado: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Esta frase coronelista funcionou durante muito tempo em nossa sociedade, entretanto, perdeu força e eficiência dando lugar ao diálogo, sendo assim, a melhor maneira dos pais demonstrarem hoje amor e cuidado em relação aos seus filhos é abrindo espaço para o diálogo, em um clima amistoso de amizade e respeito. Neste particular entendo que o pai exerce muito bem a sua função quando lega para os filhos a capacidade de amar, mesmo num mundo marcado pelo ódio. 

Parabéns a todos os pais que não medem esforços para contribuir com a construção do caráter dos nossos filhos ensinando para eles que as pessoas precisam ser valorizadas por aquilo que elas são e não simplesmente por aquilo que elas têm para oferecer. Lembre-se filho que o melhor presente que você pode oferecer a seu pai é o ato nobre de reconhecer que todas as cobranças e proibições foram e são as maneiras de te lapidar de modo a te preparar para enfrentar os desafios que a vida te reserva. 
Rev. Givaldo Santana 





quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Implicações do Pai Nosso - VII


Mt 6.13


    “E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.”

A tentação

     Esta é a sexta e última petição do Pai Nosso. A esta altura Cristo nos ensinará algo extremamente necessário, ou seja, clamar a Deus para que nos dê suporte para resistir às investidas de Satanás. 
     É importante lembrar que o termo tentação aparece na Bíblia com alguns significados diferentes e, por isso, com conotações diversas dando os seguintes sentidos: Ensinar a fazer alguma coisa, experimentar, provar. Na sua essência o termo Tentação origina-se da idéia de tentativa, ou êxito no propósito intencionado. 
     Mas, afinal de contas, o que vem a ser tentação? Tentação não é simplesmente uma fraqueza da carne, mais sim, a junção de dois fatores, isto é, a inclinação da minha carne com a oportunidade de concretizar os intentos do meu coração. A grosso modo seria a fome com a vontade de comer. Penso que este seja o maior conflito na vida do cristão, é a inclinação para o pecado junto à oportunidade para efetivar os intentos do coração. 
     Dentro do contexto do Pai Nosso, podemos dizer que a tentação é uma tentativa de seduzir e induzir para o mal, e esta é uma peculiaridade e especialidade de satanás, pois acerca de Deus Tiago diz: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.” Tiago 1:13  
     Mas o que é tentação? É tudo aquilo que desperta desejo e vontade e que nos encaminha para violarmos a lei de Deus (Tg 1.14). Vale ressaltar que a  tentação em si não é pecado, mas ela pode ser um processo, ou seja, antes do concreto tem o abstrato, com isto quero dizer que enquanto não damos vida aos intentos do coração não teremos incorrido em erros. 
     Vale destacar que não temos como evitar a tentação, e é neste sentido que Martinho Lutero diz que você não pode evitar que um passarinho sobrevoe a sua cabeça. Mas ao ser tentado é preciso deixar claro que se o Senhor não te der suporte, não será possível vencer as investidas de satanás. Eu oro porque sei que só em Deus eu posso ser forte para vencer a tentação (Hb 4.14-16).     “É preciso que você esteja ciente de que tentar resistir ao pecado com a sua própria força é como tentar resistir uma avalanche de pedra com uma telha de aranha”. (Jonatas Edwards).
     Deus é a fonte, ele é o único capaz e apto para te dar o livramento. “nós estamos conscientes de nossas próprias debilidades, e desejamos desfrutar a proteção de Deus, aquele que pode nos manter invencíveis diante de todos os assaltos de satanás” (João Calvino).
     Não deixe brecha, não basta dizer: Está amarrado! “Suponho que não haja nenhum aspecto da natureza humana que seja desconhecido de satanás” (Charles Spugeon). A tentação não é pecado, mas cair em tentação sim. Daí a razão para orarmos: “não nos deixe submergir a tentação satânica” (Erminter Pereira). 
     Vale destacar que as Escrituras nos dizem que o teste vem de acordo com a força de cada um: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” 1 Co 10:13. Porém, Se viermos a cair, é preciso lembrar que o Senhor não nos julga por um ato, mas por aquilo que Cristo fez (Thomas Watson). Temos, portanto, um sumo sacerdote que intercede por nós e que nos sustenta. Sim, é Cristo quem sustenta e restaura o seu povo. (Jo 21.15-17).  
     Que Deus segundo sua graça e misericórdia te dê sempre suporte para resistir firme às investidas de satanás. 

Rev. Givaldo Santana 



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Implicações do Pai Nosso VI


“E perdoa-nos  as nossas dívidas, assim como nós temos  perdoado aos nossos devedores”
Mt 6.12




   O Perdão  
Certa vez entrei em uma barbearia e me deparei com um calendário na parede que continha a seguinte frase: “Enquanto os olhos sangrentos dos homens não se converterem em lágrimas não teremos dias melhores”.
     Toda a problemática da humanidade gira em torno da intolerância, eis aí a razão para os constantes conflitos e guerras. É exatamente neste ponto que Cristo tocará no texto, para ele a disposição em relação  ao perdão faz toda a diferença.  Não poucas vezes suplicamos o perdão de Deus tomando como base o ensinamento bíblico de que ele é perdoador, não obstante, criamos sérias resistências para conferirmos o perdão, o que equivale a dizer que a clemência não é algo natural entre as pessoas. Esta não é a primeira vez que Cristo tratará diretamente sobre este assunto, conforme podemos observar: “Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe”. Lc 17:3-4  
     A ideia clara do texto é de que não existe limite para o perdão. Você Já parou para imaginar como seriam os nossos relacionamentos na família, na igreja e nos demais convívios sociais caso este ensinamento estivesse presente em cada coração? Porém, infelizmente a realidade é exatamente oposta, pois por menor que seja a ofensa sofrida tendemos a aumentar as suas proporções ratificando desta maneira a dureza do nosso coração. Se assim não fosse, Cristo não condicionaria o perdão de Deus à nossa disposição para perdoar o nosso semelhante por alguma ofensa sofrida e o argumento de Cristo é muito lógico, ou seja, aquele que recebeu o perdão de Deus deve estar sempre pronto para liberar o perdão.  
     A grande realidade é que o Senhor Jesus sabia que não estava nos legando algo muito fácil, aliás, ouso dizer que este é um desafio extremamente difícil, e a razão é muito simples, normalmente queremos empregar no outro a nossa maneira de pensar e agir, e isto é a intolerância que inevitavelmente gerará o conflito. 
    A harmonia é um mecanismo da música que indicará que todos os instrumentos estão devidamente afinados, da mesma maneira, o perdão é a ferramenta que traz a paz para o coração e evidenciará que determinado grupo social labuta pela mesma meta. A grande dificuldade é quando o ensinamento bíblico é desprezado, e como conseqüência se estabelece nos relacionamentos a desarmonia e o rancor ganha a primazia.   
     Segundo os estudiosos aplicamos mais esforço para enrijecer a face, do quê para sorrir, isto é, muito embora seja mais fácil pedir ou conferir o perdão, optamos muitas vezes pelo caminho mais árduo da rixa e do ódio, daí a razão pela qual uma pessoa leva anos sem olhar para a outra, e o mais surpreendente é que vivem debaixo do mesmo teto. 
     Olha só em quais circunstâncias Cristo foi capaz de conceder o perdão: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” Lc 23:34  Você precisa de exemplo melhor? 
     Portanto, lembre-se que ao suplicar pelo perdão de Deus, você deve estar sempre disposto a liberar o perdão para quem dele necessitar. O que está esperando para fazer aquela ligação tão protelada? 


Rev. Givaldo Santana