Gn 3.20.
Aprouve a Deus na sua sapiência preparar a mulher física e psicologicamente para trazer a vida ao mundo. O nome Eva tem a sua origem no hebraico e significa “tem vida” ou “progenitora da humanidade”. Vendo Adão a responsabilidade que o Criador designou para a mulher procurou dar-lhe um nome que fosse à altura do seu papel.
Quando analisamos dentro do contexto bíblico vemos sobre a importância que aquelas pessoas davam ao ato de conceber: “Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao SENHOR” Sl 113:9. Neste texto o salmista vai apontar o ato de dar à luz como evidência das bênçãos do Senhor, e este é um entendimento que permeará toda a Escritura. Atente para o episódio envolvendo Ana: “E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceu a Ana sua mulher, e o SENHOR se lembrou dela. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao SENHOR.” 1 Samuel 1:19-20.
Vamos trazer esta idéia para os nossos dias e cultura. Houve uma época na nossa sociedade em que as mulheres eram treinadas desde a tenra idade para que quando chegasse à fase adulta, contraíssem matrimônio, a fim de viver para os respectivos maridos e os seus muitos filhos. Hoje já é possível observar uma relevante mudança em relação a esta tendência, primeiro que os pais não interferem mais tão diretamente na vida amorosa dos filhos, e depois as mulheres já não estão tão dispostas a ter tantos filhos. Mas verdade seja dita, salvo as exceções, todas as mulheres já pensaram ou pensam em ser mãe. Este desejo está intrinsecamente ligado ao sexo feminino porque Deus assim determinou. Esta minha afirmação não tem nada a ver com a tese daquela mulher liberal que diz não querer filhos para não atrapalhar a sua carreira profissional, aliás, algumas mulheres depois de terem conquistado a projeção profissional desejada, aos quarenta, cinqüenta anos estão recorrendo à medicina para realizarem o grande sonho de serem mães, contrariando o que estava posto alguns anos atrás, onde se dizia que depois de certa idade mãe e filho corriam risco de morte.
Como temos pontuado, ser mãe é um grande privilégio, mas também imensa responsabilidade, pois enquanto o feto está sendo gerado, é como se ele fosse uma extensão materna, pois a sua saúde dependerá das condições físicas da mãe, ao nascer, a mãe será a primeira a ser reconhecida pela criança, não como outro ser, porque para o bebê ela e a mãe são a mesma pessoa. Este bebê não vai chorar pedindo o calor e afeto paterno, mas materno. Durante o desenvolvimento deste indivíduo a palavra “mãe” será a mais pronunciada durante os seus dias. Por este filho a mãe perde noite, chora, abre mão de projetos e sonhos. A isto denominamos amor, talvez esta palavrinha consiga expressar tudo aquilo que as mães representam para os seus filhos.
A nossa singela homenagem é para aquela mãe que já não está entre nós, mas que deixou os seus ensinamentos, também para aquelas que continuam a ensinar, pois para elas os filhos nunca crescem, e para aquelas mulheres que um dia também terão o privilégio de serem chamadas de mãe.
Pastor Givaldo Santana
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