Mt. 6.9-13.
Nos versículos cinco a oito de Mateus capítulo seis, Cristo instrui sobre qual deve ser a postura daqueles que elevam a voz ou o pensamento ao Pai em oração. Já a partir do versículo nove ele apresentará os elementos que devem compor uma oração. Porém, antes de examinarmos esta oração propriamente dita, faz-se necessário algumas considerações, a fim de refletirmos.
Nos versículos cinco a oito de Mateus capítulo seis, Cristo instrui sobre qual deve ser a postura daqueles que elevam a voz ou o pensamento ao Pai em oração. Já a partir do versículo nove ele apresentará os elementos que devem compor uma oração. Porém, antes de examinarmos esta oração propriamente dita, faz-se necessário algumas considerações, a fim de refletirmos.
Muitos símbolos e práticas se tornaram marcas do cristianismo, contudo, devido ao romanismo ter se apossado destes elementos, estes símbolos e práticas foram terminantemente proibidos dentro de alguns grupos protestantes, como por exemplo, a cruz, o credo apostólico e até mesmo a oração do Pai Nosso. Entretanto, vale ressaltar aqui que o Senhor Jesus e seus apóstolos em suas falas e escritos sempre pontuaram a importância do discernimento, justamente para evitar a alienação. Em particular quero destacar o contexto do Pai nosso.
No livro de Lucas encontraremos uma informação muito importante para entendermos a questão: “lhe disse um dos seus discípulos: Senhor,ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” Lc 11:1. Como resultado de um pedido Cristo indicará quais elementos devem compor a oração daquele que se dirige ao Pai. É importante destacar que ele apresenta apenas um modelo, isto significa que a oração do Pai Nosso não precisa ser repetida mecanicamente dia após dias, mas que os elementos nela contidos devem ser preservados.
Observe a declaração de Tiago: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” Tg 4.3. Talvez estas pessoas não soubessem orar por não terem em mente os elementos exarados na oração do Pai Nosso, por exemplo: O alvo da oração, que é unicamente o Pai, a sinceridade, objetividade, reverência, submissão, confissão, súplica etc. De modo que estando norteados por estes itens, dificilmente cometeremos equívocos ao nos dirigir ao Pai, contudo, o mais grave é vermos que os ensinamentos das Escrituras vão ficando em segundo plano, enquanto a ignorância e a falta de discernimento chegam a alienar, ao ponto de levar algumas pessoas a apresentar-se irreverentemente perante o Pai, com pedidos, palavras e postura inadequadas.
Como vimos a oração do Pai Nosso é muito rica e cheia de ensinamentos, portanto, é preciso que você a conheça, e até repita uma vez ou outra, para que os princípios estejam presentes em seu coração. Não se deixe tomar pela alienação, mas busque conhecer para que o bom senso aponte sempre a postura que você deve ter perante o Pai. Na próxima oportunidade examinaremos mais detidamente alguns dos elementos compostos na oração ensinada por Cristo.
Pastor Givaldo Santana
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